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Olha, podia ser pior do que aparentou no primeiro momento.

Olha, podia ser pior do que aparentou no primeiro momento.

Olá pessoas para mais uma review. Agora falando desse anime com nome gigante, que tem um protagonista OVERPOWER que ganha de todo mundo com extrema facilidade. Estamos eu e o Alê para falar um pouco dessas nossas experiências de assistir a obra e se ele atendeu as nossas BAIXAS expectativas desde do post das primeiras impressões que fizemos algum tempo atrás. Fiquem com a nossa conversa:

SINOPSE: Depois de 2000 anos, um rei demônio reencarnar com o objetivo de reconquistar as terras que eram suas de outrora. Porém, em uma nova época, ele é obrigado a participar de uma competição com outros demônios para decidir o verdadeiro herdeiro desse reino e precisa vencer para reaver suas antigas “propriedades”.

RUB: Alê, bora lá para mais uma review dos animes da temporada de Verão de 2020 com Maou sei lá mais o que, porque essa porra de obra tem um nome GRANDE, que isso. E Alê, admito que fiquei um tanto surpreso com o sucesso razoável que essa adaptação de LN conseguiu fazer aqui no BR. Quando fizemos as primeiras impressões, eu jurava que o anime não iria ter uma recepção tão grande como foi. Seria mais um Mahouka da vida e que seria esquecido no decorrer da season. E não é que a galera gostou do anime realmente!? Infelizmente não posso dizer o mesmo, porque sendo bem sincero, achei o enredo BEM TEDIOSO. Porém eu curti algumas decisões e ideias que o autor teve, que no final, o anime não saiu TÃO NEGATIVO ASSIM COMIGO. Mas vamos com calma, pois eu quero abordar várias paradas. A primeira de todas é o lance da divisão do roteiro. Tem uma clara segmentação em três arcos, na qual temos a introdução e apresentação do trio principal (o protagonista e as duas irmãs), o arco do espadachim que queria salvar a mãe e o da guerra. Achei muito esquisito, porque no primeiro arco aparenta muito ser uma parada de colegial, que depois escalona para conflito interno e espionagem, para uma outra pegada de militar, conflito territorial e conspiração. Sabe uma construção de mundo, desenvolvimento de personagens ou uma narrativa mais completa com elementos básicos de uma história? Esqueça tudo isso, porque aqui é a maneira mais simplória para contar essa jornada do rei demônio encarnado no corpo de um jovem adolescente. E não esquecendo que semelhante ao SAO, todos poderes são tirados do além, visto que não dá para entender O QUE CARALHOS ESTÁ ACONTECENDO NAS LUTAS. Eram bolas gigantes de energias, para logo em seguida ter uma exposição feita pelo PROTA: “ESSE PODER TEM ORIGEM NA ERA ANTIGA, COM INFLUÊNCIAS DA REGIÃO DA PUTA QUE PARIU….”. Tudo muito conveniente para a trama prosseguir. Sempre aparecia um demônio com cara de vilão de novela das 18h, falava que era invencível, TOMAVA UMA SURRA DO MAOU e virava um escravo logo em seguida. Lá no quarto episódio, depois que percebi que seria dessa forma sempre, meio que larguei de mão em tentar compreender o LORE daquele mundo no anime.

ALÊ: Confesso que fiquei deveras surpreso com o desempenho do anime. Achei que seria só mais um entre tantos outros animes que seguem a fórmula parecida e que logo seria esquecido, mas não quero tentar entender o que fez esse anime brilhar tanto nessa temporada. Em vias gerais, eu compartilho desse mesmo pensamento. Embora a narrativa do anime seja um verdadeiro tédio (salvo algumas poucas exceções), ele ainda tem algumas coisinhas que não me fizeram odiá-lo. Eu acho muito estranho como acontece essa escalada dos eventos no anime. Tudo bem que praticamente desde o início o espectador tinha aqueles indícios de que algo não estava certo ali, ou algo por de trás. Só que essa crescida não é gradual. É tudo muito em passos largos. Parecem picos só que muito descompassado uns dos outros. Começa com um caso menor com as duas irmãs, em sequência já cresce e termina com uma guerra com direito a exércitos e tudo mais. Tu não sente que está fluindo naturalmente, sabe? É muito íngreme para se comprar. Já vou comentar logo aqui, porque eu fico muito triste pelo potencial dispersado de “Maou Gakuin no Futekigousha” (lembro até aqui de cabeça XP). Pensa num anime com potencial de ser galhofa, era este. Ele tem elementos MUITO bons que dariam para fazer uma farofa de altíssima qualidade. Eu comentei lá nas primeiras impressões do anime que a primeira metade do episódio me rendeu boas gargalhadas por ele ser idiota demais. Eu queria que ele fosse assim, mas ele quer ser sério. A começar pela própria questão dos poderes. Poderia ser foda-se de forma divertida. Tem uma cena que seria maravilhosa em que ele diz que vai fazer magia X, aí a guria indaga ele sobre a existência dessa tal magia, e nisso ele devolve para el: “Ah, eu acabei de criar”. Isso poderia ser muito bem aproveitado. O anime tem os paradas para brincar com isso, mas ele quer ser sério. Outra cena MARAVILHOSA são as garotas fazendo um coral no meio da luta. Seria fabuloso se ele zoasse com isso. E até tem a coincidência fonética. O cara se chama Anos, que se pronuncia “Anosu”. Eu não consigo levar a sério alguém com um nome desses!

RUB: Concordo. O anime seria melhor se tivesse uma pegada mais cômica ou não se levasse a sério demais. Durante todo o anime, essa parada dele ser o rei demônio e derrotar todo mundo sem grande dificuldades, lembra um pouco o conceito de One Punch-Man. Então daria para fazer algo divertido nesse sentido. Só que não fomos agraciados com esse fato e em troca disso, temos a cena da mãe toda eufórica pelo filho, num fetiche doido que a história colocou ali. O pai eu incluo nessa parada, pois ninguém da nova família do Maou serve de muito no roteiro, a não ser para alivio cômico ou ferramenta de enredo bem safado. Na real, NINGUÉM DESSE ELENCO (exceto o Lay) tem de alguma serventia maior para alguma situação de perigo ou cena específica. A professora que odeia o protagonista que só serviu para ser esculachada depois sendo transformada em mestiça; os demônios anciões que fazem cara de mal, porém quando são libertos da ilusão, voltam a serem cachorrinhos; os humanos escrotos que são um saco de pancadas ambulantes; o fã clube do Maou que só serve para serem líderes de torcida, cantando como idols japonesas…TUDO É MUITO RASO. E nem estou falando do protagonista, porque desenvolvimento dele é quase nulo. Um rei demônio conhecido por matar milhões de pessoas com consciência social? É uma coisa que além de jogada na obra e foda-se, não faz o menor sentido ele ser TÃO BENEVOLENTE com todos, porque não mostra suas motivações ou do seu passado direito, aparentando que ele sempre foi bonzinho desde do início. Aí entra em conflito com os flashbacks mostrados, porque no começo da guerra o maluco matava geral. Então qual o motivo da mudança? Não explicam. E falando em flashbacks, todas as cenas envolvendo o passado só eram colocados no anime de qualquer jeito e em momentos PROPÍCIOS, pois parece que o autor acredita que não precisa contextualizar nada. É falar uma coisa qualquer aqui que vai estar de bom tamanho para quem assiste.

ALÊ: Maou Gakuin poderia ter sido uma das melhores coisas dessa temporada se ele tivesse abraçado a sua galhofa interior XD. ÓDIO da família dele, puta merda. Que chatice do caralho. A mãe dele é ainda pior nesse sentido. É o estereótipo do estereótipo. Aquele jeito todo alegre (irritante), com aquela voz feita de um jeito que é para soar fofo, tudo para agradar otaku. E junta com o pai dele que é o bom moço da história ¬¬. Com exceção de Lay que tem um pouco mais de base, o resto do elenco é descartável e isso é um dos piores pontos desse negócio. O protagonista conseguir fazer tudo e todo o resto não conseguir fazer NADA. O Anos sempre tira o poder do cu (assim como os demais personagens), cria as próprias magias do nada e nada é difícil ou impossível para a criatura. Por a obra querer ser séria, esse é o pior tiro no pé que ela dar, porque no fim das contas, você já fica esperando que tipo de solução ser tirada do cu dessa vez. E o resto do elenco não tem serventia alguma. No máximo serve para derrotar alguém mais fraco ou de escada para segurar/atrasar o inimigo para o prota finalizar. Porra, as gurias se fundem e não conseguem quebrar uma única magia. Mesmo quando o prota supostamente morre, ele surge do éter com uma explicação conveniente para o motivo de estar vivo. Eu perco muito o interesse nisso. E além do elenco não ter serventia, é um pior que o outro em questão de profundidade. As irmãs que sem mais nem menos, começam a gostar do protagonista (padrão até aí), as garotas do fã clube, o drama da mãe do Ray, o romance dele com a garota que é muito nada a ver. Os vilões que aparecem em momentos super pontuais e depois viram cadelinha do Anos ou somem sem mais nem menos, como a própria professora. É tudo MUITO automático e conveniente. As coisas acontecem porque são perfeitas para aquele momento e depois foda-se. O único contexto que nós temos é por flashbacks picados (ouvi tanto “Há 2.000 anos atrás.” que peguei ranço), que mais me fizeram ficar perdidos do que outra coisa. Tinha momentos que eu não sabia o que estava acontecendo, quem era o personagem e porque caralhos ele estava fazendo aquilo ou o que motivava ele a fazer tal coisa. Tudo o que eu sabia era que tinha acontecido há mais de dois mil anos atrás basicamente, porque NADA aconteceu antes disso… TUDO aconteceu nesse período e é isso.

RUB: E não podemos esquecer das inserções dos romances na trama que sei lá, podia ser qualquer coisa além do que foi mostrado. Mais no sentido de não serem construídos e a paixão simplesmente aflorar em algum personagem aleatório. O que podemos comentar também é da produção muito precária desse anime. Indo para a animação, ela estava MUITO FEIA, MEU DEUS. Tinham momentos que até mostrava algum corte fluído aqui e ali, mas ALÊ, OS FRAMES PREDOMINARAM DISTORÇÕES E FALTA DE MANUTENÇÃO DO CHARACTER DESIGN. Chegou no ponto em que NEM SINCRONIA LABIAL TÍNHAMOS nesse anime. Múltiplas vezes o dublador falava e a boca do personagem sequer abria. Nem vou comentar sobre descontinuíssimo das cenas ser ABSURDO, porque renderia uma redação falando de cada momento que era gritante esse defeito. Outro problema que cito é a direção. Assim, não conheço o material original e nem aparenta que eles rusharam tanto a história na adaptação, porém TINHA ALGUÉM DO CARGO DE DIRETOR NESSE ANIME? Eu faço essa pergunta sincera, porque se tinha gente contratado para essa função, foi o maior easy money que o cidadão ganhou. Além do ritmo para um enredo com elementos de ação serem enfadonhos, todo o resto não ajudava. A fotografia básica de principiante, em que nem temos uma tentativa de realçar algum momento mais importante para chamar a atenção do espectador. Aquele filtro de cores frias acinzentada me incomodou horrores. Foram poucas cenas que eu via alguma iniciativa para torná-la mais especial, e que era apenas uma troca na coloração dos frames por causa da mudança de realidade ou influência de algum poder bizarro. A trilha sonora Alê É MEGA ESQUECÍVEL. Eu nem me lembro como são a música de abertura ou encerramento, sendo que enquanto estamos fazendo esse texto, eu terminei o anime ONTEM. Só para evidenciar que sequer eu lembro do que eu vi nesses últimos meses dessa obra. Mas tem um ponto que me fez não desgostar tanto do anime que foram suas ‘costuras’ na sua história.

ALÊ: SIM! O próprio Lay com a garota que eu não lembro o nome. Começa com ele dando aquele par de conchas para ela no festival e dois episódios depois eles já estavam com juras de casamento. WHAT?????? A Sasha e a Misha já tiveram seu romance do nada, mas pior foi a garota no final. O protagonista e a garota trocam meias palavras. E nem adianta falar que ela não entrou para o harém do cara, porque a mãe dele fala que o protagonista está com mais uma namorada (Ou foi noiva que ela disse?) e ele não nega. Na verdade, ele consente com a afirmação da mãe. Antes de falar da animação, eu preciso falar do meu ranço do design do Anos. Na novel não é tanto, mas no anime deixaram ele com uma cara INSUPORTÁVEL! Ela não muda em momento algum. Fica com aquela mesmíssima expressão no rosto o anime inteiro. Se fuder! Agora indo para a animação, é bem como tu disse. Ela entorta, os momentos são esquecíveis, as cenas de ação são poucas (eu particularmente gosto de uma do episódio 4), os cenários são o básico do básico… É uma produção pensada no dinheiro fácil, com uma cena ou outra que chame mais atenção dos otakus. Eu reparei que não tinha sincronia da fala com o movimento da boca nos dois últimos episódios (e foi bem incômodo). A produção estava no limite hahahaha. Tudo é muito passável. A direção não existe, então não ajuda nem um pouco e que torna o anime mais maçante do que já é. Eu não lembro de nenhuma das músicas do anime. Vi os dois últimos episódios e já te chamei para fazer a postagem e mesmo assim, eu não lembro de NADA das músicas! A única coisa que lembro é que a OP e a ED começam com o PROTA sentado em uma cadeira. SÓ! E uma coisa que eu fico pensando é que a história podia muito bem ter acabado ali. Eu não conheço nada da novel ou da adaptação em mangá. Só sei que ambos estão em andamento e tipo, aquele arco final soluciona o grande mistério que permeava a história. Deveria ter acabado ali, porque o que mais teria para ser contado? Soa muito como um arco final realmente, só que pularam todo o miolo de jornada/construção de mundo. Parece que se esforçam para tentar criar uma conexão com os eventos (tudo atado por flashbacks), umas emendas muito mal feitas só para tentar te fazer acreditar que é tudo interligado.

RUB: Falo mais nas costuras no sentido em que pelo MENOS no twist do final funciona de uma maneira legal. Eu já suspeitava que seria o herói o grande demônio vilão do anime, só que não pensei em momento algum do Lay. Nessa parte ouve um acerto porque todos os elementos foram inseridos antes, de como ele tinha aptidão para magia da luz, de como ele ainda mantinha suas memórias passadas, ou de como tem a parada das origens dele que foi compartilhada entre os anciões para manter o controle deles. Aí sim o anime acerta. São nesses momentos de preparação para algo maior que ele consegue levar o espectador para um ponto destino de maneira satisfatória. Não estou me referindo aos poderes ou ao lore da coisa toda, porque isso tudo é muito confuso, e sim de como os eventos do presente são colocados na história para serem citados ou trabalhados posteriormente. Nem sempre é bem feito, dado a troca de lado do ancião de barba grande ser previsível ou da traição da protagonista loira, que para mim estava na cara suas intenções. Genuinamente fiquei surpreso foi com a revelação de quem era o herói. Agora depois disso, a luta final faz o menor sentido na minha cabeça e prefiro nem tentar entender o que são as magias de origens, de luz, da escuridão, magias antigas, ou qualquer bullshit que jogaram naquela parte para explicar algo explodindo. E o maluco tem agora milhares de clones para alimentar. Como ele vai fazer isso? Eu não sei, mas o grande Maou assumiu a bronca e de alguma forma vai sustentar todos sem nenhum centavo. O que fiquei com a dúvida é que agora que TODOS SABEM quem é o grande Rei Demônio, o que vai acontecer a seguir? O anime só acaba e parece que tudo ficou na mesma. E com o maluco herói lá? Alguma novidade? Nem citam o que aconteceu depois da batalha além daquele momento dos dois apaixonados se abraçando. Não sei se vai rolar uma segunda temporada, porém posso dizer que foi uma conclusão bem inacabada para o anime.

ALÊ: Ah sim, concordo bastante. Eu fiquei bem surpreso com Lay ser o falso demônio. Foi um aspecto bem feito nessa parte. O personagem não levantava suspeita e não deixaram algo óbvio, só com as bases que fundamentavam ele ser o vilão muito bem estabelecidas. Foi um bom acerto. O pós disso e todo o entendimento dos poderes e as caralha 4 não deu para entender NADA! Lembro que o Anos disse que o herói tinha 7 origens e que podia restaurar todas as outras desde que tivesse uma inteira. Aí durante a luta o Anos fica destruindo as origens e ele não regenera nenhuma. Os poderes seguiam saindo do rabo, mas ao menos nesses dois últimos eu descobri/lembrei do recurso de acelerar o tempo. Vi eles em velocidade 1.5 e foi muito bom! E SIM, parece que o plot do anime acabou, mas ainda conseguiu deixar inacabado. Eu não consigo enxergar mais arcos acontecendo depois disso, a não ser resolver essas pontas menores. É “coisa simples” de se fazer. Acho possível ter uma segunda temporada, só não faço a menor ideia do que ela pode contar ou o que ela tem para mostra. Fico curioso para saber o que poderia vir por aí. Mas assim, entre tantos e tantos animes que já vi parecidos, Maou Gakuin parecia que cedo ou tarde ia para um lado ofensivo, porém acabou que não. Teve só uma cena mais questionável dele matando a professora lá, mas ele tinha feito algo parecido com o mano do primeiro episódio e ataques contra mulheres foi só aquele. O harém já é padrão e só segue esse molde. Ele poderia ser muito pior tanto quanto um SAO da vida nesse sentido, porém ele é só ruim e tedioso na maior parte do tempo. Eu tinha dado 4 no primeiro episódio, mas subi para 5 por não ter sido de todo ruim e em comparação com outros do tipo, ele tem suas sacadas (como a do final). Maou Gakuin no Futekigousha ainda saiu com saldo positivo para mim.

RUB: Concordo. O anime do Maou ficou naquela parte dos animes esquecíveis/medíocres em que não seria algo que você otaku precise assistir agora. Se você tiver algum tempo sobrando e queira um passatempo, não ligando para uma trama com protagonista Overpower, o anime seria uma boa pedida para você. Só que minha recomendação éde você escolher outros animes melhores que saíram nessa ou em temporadas passadas, porque é mais negócio consumir algo de mais qualidade.

ALÊ: Tem coisa melhor para assistir, acredite. Mesmo essa temporada tendo sido uma merda (um verdadeiro balde de chorume), ainda tem coisa boa ou mais decente para ser vista. Eu não recomendo, mas como o Rub disse, se quiser ver algo de forma despretensiosa para passar o tempo, pode valer a pena assistir.

1 thought on “Review de Maou Gakuin no Futekigousha: Shijou Saikyou no Maou no Shiso, Tensei shite Shison-tachi no Gakkou e (The Misfit of Demon King Academy)

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