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Novamente, voltamos a estaca zero.

Voltamos a estaca zero.

Olá leitores! Hoje vamos falar do episódio #7 de “Platinum End”. Estamos uma semana atrasada. Acontece que essa última semana eu (Alê) estou absurdamente ocupado, não sobrando muito tempo/disposição. Devemos voltar ao normal em breve(espero eu). Enfim, o episódio dessa semana foi arrastado, chato e no fim, voltamos ao status anterior na história.


RUB: Alê, mais um post de Platinum chegando e mais coisas ruins vindo aí, meu caro. E diferente de semana passada Alê, nessa estou muito preparado. Aproveitei o final de semana para ler o mangá de Platinum End. A leitura só me confirmou o quão ruim é a obra, porém a história foi para um lado que eu não esperava, o que tornou a narrativa pior ainda. Mas não se preocupe, porque não darei ou comentarei spoilers. Prefiro que você assista as atrocidades que estar por vim nesse roteiro. E comentando agora sobre o episódio, foi confirmado que a GAROTA A morreu na explosão. E o meu palpite de que o Mukaidou não morreu estava certo. No episódio passado não tinha lido o original, então fui pela lógica da roupa e de como ele estava voando distante. Era quase concreto sua sobrevivência. Temos o Mirai chorando, como sempre, por ter acreditado que o Mukaidou faleceu. E vamos contar Alê quantidade de vezes que esse personagem derruba lágrimas, porque o protagonista chorou DEMAIS nesse episódio. Primeiro choro no primeiro minuto. Aí aparece o Metropoliman, e Alê, começa uma sequência com diálogos dignos de novelas mexicanas de baixo orçamento. Temos o Mirai falando que matar é errado (DE NOVO, porque mesmo ele repetindo isso nos últimos 6 episódios, parece que o autor não progride com essa ideia, sempre colocando o personagem principal em atuações pra lá de OVERACTING), com o Metropoliman servindo de contraponto, porque um familiar seu também veio a falecer (nesse momento já não lembro se o anime revelou quem é ela e como foi parar no congelador, então vou ficar quieto) e que ele deseja ser um Deus para revivê-la, ficando ao seu lado para toda eternidade. Assim o Mirai chora pela SEGUNDA VEZ nessa droga, tendo o Mukaidou armando um plano de ataque para conseguir pegar o Metropoliman. Ainda não consigo aceitar que o Mukaidou tem acesso a armamentos e consegue pegar roupas táticas de guerrilhas com tamanha facilidade, e que nem a empresa que produziu ou o exercito japonês veem aquela imagem na tv, e pensam: “CARALHO, roubaram as roupas do nosso quartel.”. O negócio está sendo televisionado, entretanto segurança nacional não existe. Duas gurias foram encontradas mortas, sendo uma delas naquele local, a suspeita estava no topo da torre e ainda temos uma explosão, PORÉM nenhuma força de segurança aos arredores para controlarem a situação. TOP DEMAIS esse roteiro Alê.

ALÊ: Só quero ver o quão horroroso fica. Diversos amigos falam que o mangá só piora, principalmente na segunda metade e com você reafirmado isso, quero ver para quais caminhos o autor vai resolver ir da metade para o fim. Pior que eu acho que se “Platinum End” seguisse os diálogos como as de novelas mexicanas (que adoro), não acharia ruim não. Ao menos tornaria as situações mais cômicas, mas nem isso Platinum consegue entregar. NENHUM diálogo faz sentido, ou parece se encaixar com alguma coisa. É MUITO CHATO de ver. Eu vi esse episódio quase dormindo. Tinha que fazer pausas para acabar não cochilando de vez. Os personagens falam, falam, falam…, mas em momento algum sentimos que chegaram em alguma conclusão ou que você pense: “Olha, isso aqui faz sentido”. É tudo muito jogado e não parece ter lógica. É quase como aquelas brincadeiras que você tem que falar uma palavra que comece com a última letra da palavra dita anteriormente. Sério, fica muito evidente se você pega só as falas escritas e ler. Dá para perceber que nenhuma frase tem coerência com a seguinte. Pelo que me lembro, mencionam que aquela guria é a irmã do Metropoliman (eu estava esperando algo ofensivo, mas pelo visto não rolou, ao menos por enquanto) e já tinham mostrado ela congelada, porém não chegaram a dizer maiores detalhes sobre o que aconteceu com ela e tal. Eu tenho a impressão de que o autor quer meio que “engrandecer” as cenas, tornando elas a nível de perigo nacional, tentando passar um certo senso de urgência (não é bem essa a palavra, mas serve aqui). Só que ele esquece completamente que isso trás consequências e essas que não existem no enredo. Passa tudo na TV e no máximo tem um choque entre as pessoas que estão assistindo, mas nada que gere uma grande comoção. A polícia e a imprensa não se importam.

RUB: Essa parada dos policiais é o que pega para mim, porque até mesmo no Brasil, se tiver uma comoção em que um grande grupo de pessoas correm perigo, em alguns minutos a policia já está no local tentando conter a situação. Em nenhum momento eu sinto que tenha algo nesse estilo, como reflexo do perigo que representa o Metropoliman. Aliás, você falando nos diálogos, uma coisa que iremos comentar MUITO aqui durante a exibição da adaptação, definitivamente serão os diálogos. Acredita em mim Alê que essa parte vai piorar e MUITO. Espere os demais candidatos a Deus surgirem para você ficar “maravilhado” tamanha a qualidade de roteirista que o Ohba é. Inclusive, mais uma nova regra inserida Alê. Agora os anjos podem interferir na competição entre os candidatos, coisa que não faz sentido, pois o próprio roteiro afirma que eles são os JUÍZES/AVALIADORES desse concurso. Nunca vi um juiz de futebol chutar uma bola no gol adversário em uma final de algum campeonato. Mas ok, para o Ohba deve ter algum sentido maluco. Vamos continuar. O Metropoliman pede para sua anja proteger sua retaguarda, seja lá o que isso significa já que elas não podem interagir com o meio material ou com os humanos, e o Mirai está lá se preparando para “atirar” sua flecha vermelha. Aí começa MAIS UMA PUNHETA DO PROTAGONISTA COM PENA DE ALGUÉM. Caralho, é a flecha vermelha, porém do jeito exagerado do protagonista, parecia uma flecha branca. Sem condição Alê. É um drama para nada. “TODO MUNDO TEM QUE SER FELIZ, ENTÃO NÃO POSSO MATAR.”. Você só vai matar se puxar a branca seu Filho da Puta. É uma enrolação que fica chato Alê. Só nessa cena ele chora umas 3 vezes. Mais as outras 2 anteriormente, já foram 5 momentos diferentes dele se lamentando por nada. E tem toda a promessa do Metropoliman de não matar ninguém além dos candidatos, para depois ele afirmar que tem uma bomba em algum local da cidade que irá matar geral e que por algum motivo o Mirai acredita nele. Aí é mais 5 MINUTOS DELE pensando se atira a flecha VERMELHA (que não mata) no cara. Caralho, é muito chato isso. Porém como um bom AUTOR LIMITADO que o Ohba é, o protagonista reage quando Mukaidou quase morre e parte feito um touro incontrolável para cima do Metropoliman, junto com a “proteção especial” do protagonismo, porque ele luta de igual para um cara que treinou defesa pessoal e que tem diversos armamentos, como bombas, armas de fogo e coleção de armas brancas (também tem dinheiro suficiente para manter sua irmã no FRIGOBAR de casa, mas esse detalhe é para os próximos episódios… xP)

ALÊ: E se você considerar que o Metropoliman explodiu a ponta de uma torre inteira, torna tudo ainda pior. Porque era mais “ok” (com muitas aspas) quando ele agia contra os bandidos menores. Mas foi escalando demais. Passou para o ocorrido no estádio e ninguém ligou, agora ele explode o pico de uma torre, e da mesma forma, não dão atenção. Mesmo que ele atire flechas em algumas pessoas, é uma cobertura em rede nacional (e uma explosão daquela vira noticiário internacional rapidinho). Eu me pergunto o que aconteceria se algum dos anjos tivesse contato com as flechas. Eles morrem? Atravessa de boas? Tomam algum dano ou sentem dor? Como até então eles eram meros expectadores, estando ali apenas para ver as ações dos candidatos, nunca cogitei algo nesse sentido. O que me pega de verdade nessa história, é que eu já não sei mais quais são as regras e qual o método de escolha de quem será o novo deus. A essa altura eu não lembro se chegam a dizer se os participantes devem se matar entre si. Inicialmente era para matar todo mundo e quem sobrasse virava Deus. Depois vieram com a história de que AS AÇÕES dos participantes contavam na ESCOLHA do próximo Deus. E se as ações dos candidatos são levados em conta, não seria muito mais eficiente só seguir a vida deles, fazendo “o bem” em diversos momentos??? Então afinal, qual é o critério? O que vai levar a pessoa a se tornar um Deus? E continuo achando estranho que um desses caminhos é matar gente e esse é o cara que vai ser Deus (partindo do princípio de que é um Deus que está para ajudar as pessoas). Eu teria achado esse dramalhão exacerbado MARAVILHOSO se ele não tivesse sido tão carregado de diálogos. Se tivesse sido algo como no episódio passado, com ele imaginando o Metropoliman matando a Saki, teria sido PERFEITO de ruim. Entretenimento garantido. Entretanto, não foi assim (entra naquilo de diálogos sem pé nem cabeça, com uma ‘forçação‘ de drama do caralho, e que nem vou me repetir). O protagonista fica nesse dilema de “matar é errado”, só que nunca sai disso! O autor não discute essa questão, o personagem não muda, não vai para frente e nem para trás e só ficam revirando essa questão, não chegan em canto algum. Por isso fica chato. O personagem já não é carismático (ninguém é realmente nessa obra) e ainda ficam com essa?! Ele vai para cima do Metropoliman usando uma flecha como uma espada e vamos ignorar que DO NADA ele consegue desviar com tanta agilidade dos ataques em sequência do Metropoliman (coisa que nem o Mukaido fez ou faz). E MINHA NOSSA, ele aceita NEGOCIAR que vai matar apenas um deles. Eu não sei quem é o mais burro dessa história. Se é protagonista por acreditar, ou o Metropoliman por aceitar esse pedido(ok, que ele poderia estar blefando).

RUB: Alê, quando começa a batalha de Dragon Ball Z, com ambos usando as flechas como lanças, é ridículo essa cena. Tem até a anja do Mukaidou comentando: “Nossa, não sabia que dava para fazer isso com as flechas.”. De novo os “juízes” não saberem a porra da regra. Assim temos o Mirai e o Metropoliman lutando de forma espalhafatosa e barulhenta, já que o Mirai NÃO PARA DE BERRAR DURANTE toda a batalha. INSURPORTÁVEL. Essa batalha se torna enfadonha, porque além de ser PESSIMAMENTE coreografada, a animação e direção estavam péssimas aqui, além da edição não ter ritmo algum nas sequencias. Parecia duas horas de luta, de tão chato que estava de assistir. Aproveitando que o Metropoliman dá bobeira, o Mukaidou fuzila o jovem com duas pistolas, descarregando os pentes, porém não morre o vilão. De novo o Ohba não estuda para escrever suas história. Depois de alguns disparos, os capacetes mais resistentes do planeta, não suportariam rajadas de tiros a queima roupa e ininterrupto, quebrando sua proteção, chegando os projeteis no cérebro, fácil do Metropoliman. Só que além do Mukaidou ter uma Juggernaut, um garoto DO COLEGIAL tem um capacete de ADAMANTIUM (nem existe essa porra) que suporta TRANQUILAMENTE dezenas de balas na cabeça. São absurdos acontecendo Alê. PORRA, se até um capacete de moto, se você deixa cair no chão, o equipamento se torna ineficiente para proteção posteriormente por romper com os materiais internamente, imagina dezenas de disparos de duas armas a centímetros da proteção… se fuder. Ainda o Mirai consegue ver o rosto do cara e nota que o Metropoliman tem a sua idade, hesita por um segundo e o doido de roupa de Tokusatsu consegue fugir de boas. O Mukaidou e o Mirai retornam para a casa da Saki, e MAIS UMA VEZ o protagonista chora por não conseguir matar (sétima vez) e fica deprimido com esse fato. No final, o Metropoliman mata o médico que o socorre, falando a coisa mais obvia que todo mundo já sabia, que ele VAI CONTINUAR A MATAR INOCENTES, e a cena final é a Saki falando que não pode gostar do Mirai pelo mal que fez para ele no passado. Você percebe Alê que foram 20 minutos de episódio e que a única mudança ou desenvolvimento da história foi a Garota A ter morrido na explosão? NOVAMENTE voltamos para a estaca zero Alê. A narrativa estagnou total e sequer progride para algum lugar. Nem sei que objetivo ou mensagem o autor quer passar aqui, porque está tudo tão bagunçado e que o espectador sequer tem noção até onde a história está caminhando.

ALÊ: A cada episódio temos uma regra nova surgindo e/ou uma habilidade que nem mesmo os anjos sabiam aparece. Nesse ponto da história, fico é esperando qual será a próxima a aparecer do nada. A animação na luta estava bem estilo Dragon Ball, só que ainda pior. Não conseguiam deixar dinâmico e com uma gritaria dos infernos. Além disso, a animação nessa cena estava ‘bugada’ porque de longe, o capacete estava inteiro. Quando aproximam é que mostram a parte da frente quebrada. Me pergunto até que ponto o Mirai ter visto o rosto do Metropoliman vai ajudar em algo. Porque eles não estudam no mesmo lugar e não tem nada que possa servir de ponte para gerar um novo encontro. O Metropoliman NEM SAI DE CASA, a não ser para ir para escola ou matar gente. Não duvido nada que ele ter visto o rosto não vai servir para nada por agora… Episódio que vem devemos ter destaque para a Saki falar de homem e mostrar como ela se sente culpada por alguma coisa (-__-). Minha surpresa é que já estamos por volta do 5° ou 6° volume do mangá (são 14 no total).

RUB: Isso que eu ia comentar Alê. O mangá tem quase 60 capítulos e estamos no capitulo 11 ainda. Sequer passou de 1/4 da obra e já estamos no episódio 7. Arrisco a dizer que o final será MEGA RUSHADO, e é justamente a parte que tem mais diálogos. Monólogos GIGANTESCOS a todo momento. Se a equipe da adaptação realmente pretendem adaptar tudo, eles vão ter correr um monte a partir de agora. Será pior que a encomenda esse anime, Alê.

ALÊ: Espero que CORTEM boa parte dessa gordura. Se no anime até aqui já achamos ruim, imagine como é no mangá. Espero que a produção siga rushando o mangá, cortando o máximo desses monólogos. Se ficar um ruim que me tire risadas, eu aceito de muito bom grado! XD

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