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Após 2 anos, temos o retorno deste anime excelente!

Olá pessoal!. Seguindo com os comentários de algumas das estreias da Temporada de Outono de 2023, vamos falar da segunda temporada de “Saihate no Paladin”, que está voltando depois de 2 anos. Essa sequência era particularmente aguardada por aqui no blog, porque bem, é um anime ótimo (leia aqui as primeiras impressões da season 1). Também tem um fator especial nele que é o autor da série (Yanagino Kanata) ser um completo querido, sendo muito aberto e comunicativo com fãs internacionais e com o blog. Ele leu todos os nossos textos de impressões da 1ª temporada!

Sendo esse um anime especial, estamos fazendo um esforço para tentar ao máximo comentar novamente a temporada todinha, episódio por episódio. Então vamos lá com as primeiras impressões da 2ª temporada! ^^

Sinopse: “Uma cidade dos mortos, destruída há muito tempo… Nesta cidade afastada de todos, há uma única criança viva, Will. O menino é criado por três mortos vivos: Blood, um espadachim esqueleto; Mary, uma freira múmia; e Gus, um mago fantasma. Ele é criado por eles recebendo ensinamentos e amor. Mas um dia o jovem começa a ter dúvidas.
‘Quem é este ‘eu’?’
Assim os mistérios dessa cidade longínqua passam a ser desvendados por Will. O amor e a misericórdia dos deuses bons. A paranoia e a loucura dos deuses maus. E ao saber de tudo isso, o jovem começa o caminho rumo a se tornar um paladino.”


RUB: Alê, não tem como deixarmos passar em branco e para o anime de Saihate no Paladin iremos fazer um esforço (mesmo que nossas rotinas estejam atribuladas) para comentarmos dessa obra maravilhosa. E depois de muito tempo (acho que anos desde do último post nesse formato), iremos reviver esse tipo de postagem colaborativa e conversaremos do que achamos da estreia da segunda temporada de Paladin. Chegamos a conversar diversos tópicos na última live de sábado, mas quero aprofundar em mais alguns detalhes das minhas impressões do episódio. A começar eu não lembrava muito bem de como encerrou o último episódio da temporada anterior. Tipo, eu recordo da forma como terminou com o William ajudando a cidade, mas não relembrava de todos os detalhes. Tanto que a nova temporada já inicia com um Time Skip de 2 anos e eu tentei puxar da memória se isso tinha acontecido anteriormente ou é algo novo. Foi o primeiro momento de estranheza enquanto assistia, só que a coisa que chamou mais a minha atenção foi a troca de dubladores do protagonista. Ok, entendo que antes ele tinha uma voz mais fina por causa que era adolescente e tal, mas como tivemos essa passagem de tempo tanto narrativamente falando quanto na espera da primeira para a segunda temporada, veio aquele sentimento esquisito que perdi algo ou de uma coisa não está no lugar. E como não acompanhamos essa mudança gradativa da voz do Will, nossa, não tinha como não reparar a voz mais grossa que o personagem tem agora. Não demorou muito para eu me acostumar e durante os diálogos o meu cérebro também aceitou o novo dublador do personagem principal. Não o reconheço por sua voz em outros animes, mas mandou bem nessa estreia. E citando transição, esse primeiro episódio foi algo bem mais calmo, seguindo a pegada que foi a estreia da temporada passada, em que nos é apresentado (ou melhor dizendo, mostrado novamente) o cenário em que passará a história, focando mais no cotidiano do elenco principal de personagens, em paralelo evidenciando diversos aspectos e consequências dos atos altruístas do protagonista anteriormente. O William tem seu nome conhecido pela região, com um cargo de respeito ganhado pelo príncipe herdeiro local. Ainda tem aquela animosidade com o clero, só que não tem como essa galera ignorar o Will. Vão ter que tolerar e conviver de forma pacífica. Também mostram como o Will e Meneldor estão mais próximos, em que um consegue se abrir emocionalmente para o outro de forma natural e tranquila, sem toda aquela treta e conflitos que eles tiveram quando se conheceram. Aliás, o Meneldor segue uma outra conduta de viver que a maioria dos elfos não tem como padrão, como não ter paciência ou fazer as coisas na maior pressa possível. Na visão dele, como é um guerreiro, não importa se sua longevidade for maior que a dos humanos. Se em batalha for ferido fatalmente, irá morrer como qualquer outro. Se ele se resguardar, perderá a chance de aproveitar as coisas boas da vida. Ele prefere ir com tudo no que faz, em vez de esperar a sorte de sobreviver o dia de amanhã, esperando oportunidades para celebrar. Parando para pensar e considerando que todos os comentários que nós 2 fizermos é da perspectiva de uma vida limitada que os humanos têm, o Meneldor tem toda a razão em levar sua forma daquela forma. O Will compreende sua visão por justamente também considerar que a vida de um aventureiro não é longevo, podendo não ver o amanhã. E é muito legal termos esses diálogos entre os 2 personagens, porque serve como aprofundamento de suas personalidades, deixando muito interessante as cenas seguintes, por ao menos compreendermos suas futuras ações na história. Alê, foram os minutos iniciais e já temos tudo isso em conteúdo. Não tem como. O enredo de Paladin é excelente.

ALÊ: Não tinha como deixar passar a estreia da 2ª temporada de “Saihate no Paladin”, especialmente porque comentamos a 1ª temporada inteira no blog, sempre contando com o apoio e a leitura do autor dos nossos posts. Para quem não acompanhava o blog nessa época, o autor, Yanagino Kanata, chegou até nosso primeiro post de primeiras impressões do anime, leu, adorou, chegou até mesmo divulgar no Twitter dele, seguindo o blog e passou a acompanhar nossas postagens referentes ao anime. No começo, nossa ideia era apenas comentar o episódio 1, mas como ele foi tão querido com o blog na época, resolvemos por comentar semanalmente. 2 anos depois está começando a segunda temporada, muita coisa mudou nas nossas rotinas, o Rub não faz mais parte do blog, MAS decidimos por tentar fazer um esforço em comentar o anime novamente. É como uma espécie de homenagem. Entrando no campo do anime em si, também não lembrava muito de como a temporada tinha encerrado. Lembrava de alguns eventos e do que a série trabalhou ao longo dos episódios de forma geral, mas não me recordava de muita coisa do fim (dois anos se passaram, então já viu…). Na época da primeira temporada, eu não estava lá aquelas coisas para acompanhar animes e nesses dois anos que se passaram, só piorei nesse quesito. Não lembro perfeitamente, mas acho que o último anime que vi que era continuação a alguma 1ª temporada foi “Yuukoku no Moriarty” e isso já tem mais de um ano. Então quando assisti o episódio, achei ele meio estranho a princípio, porque não parecia uma introdução de temporada, mas sim uma história de miolo, algo como 6º episódio mais ou menos. Não é uma crítica, até porque é mais um estranhamento meu por algo que me desacostumei. Talvez se o final do anime estivesse mais fresco na minha memória, eu não teria esse estranhamento, tanto que depois que acabou o episódio, fui dar uma olhada no último da primeira temporada para compreender melhor como tinha encerrado e entender o que estava acontecendo nos primeiros minutos do novo capítulo. Também tive essa sensação estranha com a voz do Will de cara. Assim que ouvi fiquei pensando que “tinha algo errado” e nossa, mudou demais a voz dele (acho que um pouco demais, inclusive). Foram 2 anos no anime e na vida real, entendemos a mudança de adolescência para alguém mais adulto, mas ainda estranhei. Não acostumei tanto quanto o Rub, porque ainda prefiro a voz anterior, mas acho que no próximo episódio já vou estar com uma impressão melhor. Gosto que nos primeiros minutos do episódio, não só colocam novas problemáticas que o Will tem que pensar (como a questão dos recursos naturais que podem se exaurir se continuarem a ser explorados sem um planejamento), como também remontam questões do final da temporada como o Will ser influente e ter que gerenciar aquela cidade e região. Como viemos de uma sequência mais agitada no último arco da 1ª temporada, esse episódio ser mais calmo, com uma mistura de slice of life e um drama humano, trouxe uma leveza e respiro agradável muito bom para a série. Will e o Menel estão mais próximos e é bom ver que a dinâmica dos dois continua ótima (tanto quanto me lembro). Adoro de como o Menel é mais “desviado” em relação as condutas da maioria dos elfos e até fala que em alguns pontos, o Will se assemelha bastante com os elfos em questões culturais. Nesse comecinho, também gosto que o Will quer tentar mudar a vivência das pessoas da região e dar uma maior estabilidade e segurança para elas para que vivam com maior tranquilidade e não com a sensação de que podem morrer a qualquer instante, receio ou medo. É ótimo assistir algo tão bom, com um texto bem elaborado, personagens bem construídos e com um mundo bem estruturado. Dá gosto de assistir Saihate no Paladin!

RUB: E é bom ressaltarmos a qualidade no roteiro, pois a minha experiência de assistir o anime foi potencializada por justamente eu estar maratonando dezenas de estreias dos animes dessa temporada no último sábado. Tipo, assisti muitos episódios de animes ruins, que inclusive são também baseados em algum nível de um mundo de RPG. Quando consumi outras obras que não chegam em qualidade ao Paladin, foi algo de aumentar ainda mais suas qualidades ao meu ver. Sério, quando temos logo em seguida o desenvolvimento da personagem Robina, é algo essencial e que muitas narrativas deixam de lado para mostrar algo irrelevante ou que não irá acrescentar em nada no enredo como um todo. Ainda bem que o roteiro de Paladin dedicou um tempo para nós, espectadores, aprendêssemos mais sobre os passados dos personagens e suas motivações. Assim, o Will e a Robina estão andando pela cidade e ela aproveita a disposição do protagonista em ajudá-la em qualquer coisa que precisasse, que no momento seguinte ela pede para que a acompanhasse na floresta em direção a uma escola de magos. Até aquele momento, a personagem aparentava não ter magia ou interesse nessas habilidades. E é tão bonitinho ver os 2 andando de mãos dadas. Eu sei que é da raça dela ser baixinha, mas meu lado paterno desperta forte nestes momentos. Aí aquela floresta tem uma espécie de barreira em que somente os autorizados podem acessá-la e chegar na escola. Mais um momento em que o mundo da obra começa a ficar mais rico e imaginativo. Já tivemos um pouquinho disso quando o Will era criança e estava aprendendo magia com o Augustus. Mas começar a ter uma expansão desses conceitos é legal demais. Temos dimensão que existem instituições de ensino que são fontes de estudos para futuros magos em formação e que existe um código moral de como pessoas que sabem magias devem se comportar. Tivemos alguns diálogos na primeira temporada sobre esse tema, só que agora vemos isso na prática. Tudo que o Gus passou para o Will foi utilizado e foi de serventia na narrativa. Esses detalhes se conectando conforme a história vai passando é perfeito. Aliás, nós assistirmos um personagem PENSAR em um anime, é algo a ser elogiado também. Geralmente em animes, deduções ou pensamentos dos personagens são colocados em um contexto mais simplista, em que só aparecem na frente em formato de conveniências para continuarem com o enredo de qualquer forma. Mas em Paladin dá para acompanhar o raciocínio do Will. Tipo, chegamos junto com o protagonista na possível solução da situação com os elementos apresentados anteriormente e que faz sentido lógico a ação do personagem principal no momento. Aquele senhor no meio de uma floresta de gelo estava bem esquisito. Até o jeito dele de conversar parecia interrogatório. O Will também notar que era um teste e que precisava seguir o ritmo, já merece elogios. Alê, quantas vezes estávamos assistindo alguma obra audiovisual e que o roteirista ou autor fazem os personagens ficarem burros para que a trama não avance naquele momento, em um artifício de esticar a trama? Temos centenas de milhares de exemplos que podemos citar como problema e que é usado com frequência em obras recentes, mas que em Paladin, o roteiro prefere apostar os espectador também que está consumindo a mídia, fazendo com que todas as ações do protagonista façam sentido no contexto e ambiente mostrado. Parece algo básico vendo como um todo, mas que é negligenciado por outras obras e que Paladin executa lindamente. Até considerando as regras morais dos magos, todo esse segmento do teste e a aprovação do acesso do Will na escola faz todo sentido.

ALÊ: Sim, sim! Não posso dizer que estou na mesma sequência que o Rub, já que só assisti dois animes da temporada até agora (Paladin e a estreia de Me Apaixonei Pela Vilã!), mas na temporada de estreia da season 1 de Paladin, estava cheio de animes ruins (ou pelo menos questionáveis). Minha sequência de animes mais recentes tem sido de obras mais tranquilas, um tanto despretensiosas (pelo menos no início). Assim é bom ver um anime com um roteiro mais elaborado, que explore aspectos do mundo criado e faça um bom aprofundamento dos personagens secundários. A Bee é baixinha, mas tem todo um jeitinho de criança também (mesmo não sendo, tendo maturidade e idade, etc.). É bem fofinho mesmo hahaha. Algo que eu gosto particularmente nessa cena em que eles estão perambulando pela floresta, é que em dado momento o Will pensa que nem o Gus conseguiu entrar ou passar de primeira da barreira. Coisa que ele conseguiu depois de seguir os aprendizados que teve com o Gus. Foi algo legal de ver, já que ele aprendeu bem com o seu mestre. E como você disse, é ótimo ver um personagem que pensa antes de agir, que raciocina sobre o que pode fazer para resolver dada situação. Não é conveniência do roteiro ou o enredo querendo dar a impressão de que o personagem é esperto, sendo que não é, e quase chamando o espectador de burro no processo. Em Paladin, o personagem está fazendo uma linha de raciocínio clara e coesa quanto a situação e o que ele pode fazer para resolver aquilo. Todo o cenário envolvendo o tio no meio da floresta estava estranho. Primeiro que ali estava cheio de “armadilhas” para evitar que quem não fosse da academia chegasse no local (os desvios, eles andarem em círculos, o Will descobrindo uma passagem ‘no meio’ ao invés dos lados), para então, depois de muito andança, acharem o moço sozinho, no meio do nada. O Will não demora a perceber que é algum teste e que o senhor quer ver algo deles. Eu gosto bastante da maneira que a Bee pensa e coloca quanto à magia. Acho fofo e inteligente a maneira que ela pensa, especialmente colocando o Will como referência, já que ele ajudou, e ajuda, muito a personagem. Adoro também que é posto em prática sobre o uso indiscriminado ou desnecessário de magia. O Will percebendo que é um teste, ao invés de usar magia para secar os galhos de árvore, apenas os pegou e usou a própria fogueira para secá-los. É ótimo ver essa reflexão na prática sobre como usar e como não usar a magia, especialmente com coisas banais que podem ser resolvidas com os próprios recursos da natureza. E quanto a sua última frase, acho que essa é bem a essência que envolve Paladin. Praticamente tudo que vimos na obra são coisas básicas e funcionais que deveríamos ter em qualquer obra que tenha uma proposta semelhante, mas o que estamos vendo são muitas obras que nem isso fazem, recorrem a artifícios baratos ou só pulam instrumentos essenciais de uma narrativa. Quando você olha Paladin e nota tudo isso, salta bem os olhos, dando gosto de assistir e de acompanhar. É ótimo ver algo tão bem escrito, com uma base sólida para explorar aquilo que o autor deseja.

RUB: E aí temos o último terço do episódio em que tanto a Robina quanto o Will conseguiram passar no teste e decidem entrar na escola em busca de algum registro. No primeiro momento, jurava que a Robina queria aprender magia. Só que conforme o capítulo progredia, crescia um ar de melancolia, com ela tentando achar algo bem específico, que não dava para compreender o que era de fato que a personagem tanto procurava. O Will até se ofereceu a ajudar, mas acho que nem ele tinha uma ideia do que ela buscava. Até mesmo o diretor/guardião estranhou o pedido da Robina em só pesquisar algo na biblioteca. Com certeza a grande maioria das pessoas que chegavam na escola passando nos testes, buscavam algum poder ou uma parada que pudesse ser usada para benefício próprio. Mas visto o pedido inusitado e até simplório, o velhinho nem fez questão de negar, permitindo o acesso de ambos na biblioteca, menos na seção proibida. Dá para perceber algumas coisas em toda essa parte, recordando de breves passagens do Gus ensinando magia sobre o que fazer e o que pode ser perigoso. Se existe esse local proibido, significa que existem magias bem nocivas para aprender. E até no contexto presente, a escola estar escondida, seja mais uma forma de defesa de tantas ativas, para que esses registros não caiam em mãos erradas. Outra coisa seria o tamanho da biblioteca. Deve haver registros de grandes feitos de outros magos, novas magias, tudo catalogado ali. É uma possibilidade de expansão tanto em conhecimento para o Will, quanto para nós espectadores que estamos acompanhando o anime. E depois de um dia inteiro e não ter tido grandes resultados, a Robina finalmente conta para o Will o motivo dela ter ido para essa escola. Gosto desse trecho por justamente dar um background para a personagem, mostrando que a Robina teve muitas experiências na sua jornada, e que inclusive teve sua melhor amiga falecido durante alguma aventura. Mesmo tendo um laço profundo de amizade, a Robina sentia a necessidade de saber mais dela. Nem que sejam fragmentos, e por aproveitar de sua função de ser uma contadora de história, ela deseja eternizar a jornada da amiga em seus cantos para que mais pessoas a conheçam. Essa cena apesar de ter um clima mais pesado, com um ar de tristeza, a Robina prefere recordar da sua amiga por seus grandes feitos e é essa experiência que deseja passar para a posteridade. E a própria ansiava ter tido outros momentos juntos com sua amiga. Ela não se arrepende por terem se separado, mas gostaria de ter tido mais momentos juntos com essa moça que encontrou por acaso. Essa feiticeira só participou de um fragmento de toda a vida da Robina, entretanto foi suficiente para marcar seu coração profundamente. E como a própria deixou claro, a melhor forma dela lembrar de sua amiga, é de jamais esquecer esse tempo que passaram juntas. O Will mesmo fica um pouco reflexivo, visto que tanto ele quanto a Bee, não ficarão juntos para sempre. Como os dois têm seus sonhos e objetivos, eles seguirão caminhos opostos em breve. Só que para o protagonista, conviver esses anos com a Bee, foram suficientes para que ele também tenha os mesmos sentimentos que ela tem com sua amiga falecida. Essa jornada e suas lembranças terão uma emoção mais intensa ao pensar na Bee. Ele fez mais uma amizade importante e que o Will confia totalmente nela. Pode passar anos, que essa relação irá ficar intacta até o próximo encontro. O protagonista até cogita em piores possibilidades por causa de fatalidades que possam vir, pois ambos são aventureiros, só que a satisfação e o presente o satisfaz plenamente. O episódio se encerra maravilhosamente, Alê.

ALÊ: Como eu estava bem envolvido, não fiquei pensando muito com as possibilidades e meio que só segui acompanhando. Por algum motivo que não sei especificar, senti que o interesse dela não era com a magia em si. Ela não parecia dar essa impressão. Mas sim, imagino que seja normal pensar que quem faça tanto esforço para conseguir entrar no Instituto queira algo mais “grandioso”,. Uma abordagem tão incisiva assim para meramente entrar na biblioteca não parece algo esperado… Algo que me chamou atenção foi justamente ter essa seção de livros proibidos que o Will e a Bee não puderam chegar perto. Não era necessário para o que eles precisavam e foi só uma informação que soltaram, mas achei interessante, pois pode vir a ser importante mais para frente, ainda mais que não sabemos o que vai gerar o clímax dessa temporada. E sim, dado como aquele mundo em certas partes parece bem arruinado, não é de se estranhar que queiram proteger esses artigos de mãos erradas (o que talvez possa dar errado se seguir o que cogitei há pouco…). Acho que para o bem ou para o mal (seja como um eventual clímax, seja como possibilidade do Will conseguir explorar e expandir mais seus aprendizados com magia), creio que essa biblioteca ainda irá aparecer mais algumas vezes na narrativa daqui para frente. Quando a Bee comentou que ela e a amiga tinham se separado, pensei que era mais no sentido casual, de eventualidades que ocorrem e cada um vai para o seu lado, o que de fato aconteceu. Só não contava com a parte que ela morreu. Aquilo me pegou de surpresa. Gostei bastante desse background para a Bee e como você disse, o sentimento dela de ter tido mais momentos, de saber mais, são muito reais. Quando a gente perde alguém que não temos muito contato, mas que temos muito carinho e apreço, é normal pensar que gostaríamos de ter tido mais momentos juntos, sejam eventos “importantes” ou coisas do cotidiano. De novo, não é exatamente algo que a gente espera ver. O mais comum são esses personagens secundários sejam mais deixados de lado, sendo mais elenco de suporte. É muito legal ver a história não só dedicando um episódio para a personagem, como também explorar nuances dela, dando camadas maiores para a Bee, deixando o espectador mais próximo do elenco. E como trovadora, é fofo da parte dela querer eternizar a amiga através de uma canção, porque no fim, é como ela disse: as pessoas esquecem. Se não há um registro ou uma forma de propagar a existência daquelas pessoas (de que um dia elas estiveram lá e seus feitos), o mais natural é cair no esquecimento. Gosto dessa construção de que eventualmente uma fatalidade pode acontecer por causa das batalhas, mas sem esquecer dos bons momentos e apegos que conseguimos ao longo do caminho com as pessoas que conhecemos, os bons momentos (e até os maus), e amizades que ficam e perduram por longos anos. Então é aproveitar o agora ao máximo. O episódio terminou lindamente.

RUB: Curti a estreia, Alê. Foi bom termos o Paladin nessa temporada e é tão gostoso assistir algo com um roteiro tão bem polido. Como estou acompanhando somente o anime, não sei o que virá a seguir. Torço para que as qualidades que nos fizeram gostar tanto da primeira temporada, retorne na nova animação, e que dessa vez, a produção aconteça de forma mais tranquila possível, com episódios finalizados devidamente, sem maiores problemas quanto ao trabalho dos animadores e demais integrantes da staff. Espero o melhor para a obra.

ALÊ: Concordo contigo. Foi uma estreia muito sólida, boa, que explorou mundo e personagens secundários, o que eu sinceramente não cogitava. A direção e o roteirista continuam os mesmos. Acredito muito que a essência da 1ª temporada vai estar aqui. Como mudou de estúdio, são dois trabalhando no anime (OLM e Sunrise Beyond), deve tornar o trabalho mais suave. Tudo bem que a OLM está lotada de produções, mas o trabalho no episódio #1 foi bem consistente. É aguardar e torcer para a produção não sair do controle, pensando tanto em nós enquanto espectadores, como na saúde e bem-estar da própria staff.


Bom, é isso pessoal. Se tudo der certo, nos vemos no começo da próxima semana para comentários do episódio #2. Os posts devem sair no decorrer da semana seguinte após a exibição do último episódio. ^^

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