Alexsander perdeu neurônios, mas passa bem (por enquanto).

Alexsander perdeu neurônios, mas passa bem (por enquanto).

E cá estamos para comentar de “Kaifuku Jutsushi no Yarinaoshi”, ou “Redo of Healer” como é chamado internacionalmente. Sendo esse a pior coisa que poderíamos ter na Temporada de Inverno de 2021, sendo facilmente o primeiro lugar de coisa ruim que vai ser lançada nesse ano em termos de anime (posso afirmar isso com certeza), podendo ser até uma das piores coisas da década, isto se não for A PIOR animação realmente.

Sinopse: ” “Os mágicos de cura não podem lutar sozinhos”. Keare, que estava ligado a esse conhecimento comum, foi explorado de novo e de novo por outros. Mas um dia, ele percebeu o que poderia estar além da magia de cura, e estava convencido de que um mago de cura era a classe mais forte. No entanto, no momento em que ele percebeu todo o seu potencial, ele foi privado de tudo. Assim, ele usou magia de cura no próprio mundo para voltar quatro anos, decidindo refazer tudo…”

Antes de começar a falar do anime, acho importante responder a uma pergunta: por que estamos falando desse anime? Alguns (os sensatos) podem pensar que dedicar tempo para fazer uma postagem sobre essa bomba, é nada mais ou nada menos que dar palco para a obra e assim, talvez, dar mais visibilidade para a praga. E de fato, essa pode ser sim uma forma de propagação dessa merda, porém estou fazendo isso por um simples motivo: uma ‘enxurrada’ de canais e sites vão elogiar e fazer propaganda dessa coisa como sendo boa. Canais como “Desunidos dos Animes” e o “GÊNIO DA ATUALIDADE” são grandes entusiastas dessa coisa (principalmente o ‘GÊNIO’). E sabendo disso, eu simplesmente não posso ficar quietinho e vendo comportamentos errados difundidos por aí. Sinto que temos, pelo menos, ser aquele alguém que vai criticar. Até porque, pode muito bem ser uma forma de “iluminar” os olhos de alguém, ou até fazer com que pessoas se afastem do anime. “Kaifuku” seria um anime excelente para se comentar (xingar) semanalmente, mas aí sim estaríamos dando palco, então faremos duas ou no máximo três postagens sobre o anime. Essa de agora (primeiras impressões), uma review quando o anime terminar e um possível terceiro post, levantando e comentando os principais problemas do anime com suas passadas de pano, igual fizemos com “Murenase! Seton Gakuen” no ano passado. Só isso. E a quem interessar, o @rubnesio fez uma postagem sobre a light novel e o mangá de Kaifuku e você pode ler ela aqui. Lá tem spoiler e uma recomendação para você leitor fuja dessa obra.

Agora sim falando dessa estreia, ela foi horrível (e está longe do ápice que pode chegar). Já tenho que falar logo que a produção está extremamente limitada (yay!!). Até mesmo na abertura do anime – que poderia se esperar uma animação melhor -, dá para notar que eles possuem certa limitação de frames desenhados. Por vezes a animação dava pequenos ‘saltos’, ficando toda travada, evidenciando que precisaria de mais uns 2 ou 3 quadros para amenizar esses efeitos. E se na ABERTURA já está assim, o decorrer do anime não foi diferente. Foi até pior! As cenas de ação, novamente travadas. O character design altera a todo instante. Ora o protagonista parece mais novo, ora parece mais velho (sei do retrocesso de 4 anos do anime, mas mesmo assim, o char muda bastante). A direção é quase inexistente e muito pouco expressiva. Talvez seja um aspecto da própria produção caindo aos pedaços que limite o trabalho dele, ou talvez seja porque ele é ruim dirigindo.

Já comentei aqui em algumas muitas oportunidades, que odeio quando anime usa o recurso de alguma cena passada ou futuro para fazer sua introdução e no decorrer do episódio, o anime não chega naquele ponto inicial apresentado. Eu acho essa tentativa de chamariz um problema enorme, porque mostra que o roteiro não tem onde se agarrar para uma introdução interessante, então precisam pegar algo de lá do futuro para tentar fisgar sua atenção. A tentativa aqui foi colocar logo uma guria nua, com o protagonista com aquela cara de cu dele, provavelmente quase a estuprando (até porque, é basicamente isso que Kaifuku é). E vale ressaltar que ele está com uma barra de metal quente, pronto para marcar a pele da garota. Ao menos não gastaram minutos nessa péssima introdução e foram logo para a OP, dando prosseguimento com o andar da história.

No pós OP, temos uma longa contextualização, com os últimos momentos do Keyaru antes de voltar para sua “versão vingativa”. Assim, esse segmento é um tanto estranho, principalmente no que tange o poder do protagonista. Como nada é muito fundamentado inicialmente, é estranho que além de curar, ele absorva a experiência da pessoa e ele consiga imitar todas essas habilidades para quando chegasse o momento, ele matasse o Lorde Demônio, que é uma guria peituda que fica sem roupa. O estranho não estar nem nessa absorção de experiência. É estranho, mas enfim, o pior está no fato dele dizer que COPIA GOLPES DE LUTA. Tipo, toquei, copiei e agora eu sei tudo. Se fosse uma cópia de conhecimento, okay, é até aceitável, mas são habilidades de luta. Se ele fica acorrentado o tempo todo, sendo maltratado pelos outros heróis, de onde ele tirou tempo para testar/treinar essas habilidades?

Uma coisa que é deveras estranho e que (ainda) não foi explicado, e acho que nem será, é que quando o protagonista ativa a magia para retornar ao passado (que sequer faz sentido, vale dizer), uma voz do além, vulgo a dele mesmo no modo “DARK”, fica sussurrando para ele no começo do episódio algumas frases como “fique mais forte”. Tipo, como isso aconteceu? Por que está acontecendo? É quase como se o eu dele do futuro tivesse morrido e ficasse alertando o passado dele, até que esse eu dele mais que possui o corpo dele e inconscientemente vai até o presente, ativa aquela magia e fica sabendo do trágico destino dele. E além dessas questões, ele vê o futuro e nunca questiona sobre o que viu. Esse espírito do futuro realmente entrou no corpo dele? Porque não são apenas memórias. Logo após isso ele já compra que: “Ah, preciso e vou me vingar muahahaha”. Talvez seja só uma desculpa fajuta desse roteiro precário e ofensivo para criar uma situação em que as atrocidades futuras que ele cometerá serão “””justificáveis””””. Ainda mais que o personagem diz que irá CURAR a CORRUPÇÃO DO MUNDO. E qual o plano dele para isso? Estuprar garotas!!!! Olha só, que maravilha!!! (Leia-se: sarcasmo)

E além de tudo isso, o anime forma um puta paradoxo, porque quando chega a brecha dele, o Keyaru diz que esperou por aquele momento e, aparentemente, ele conhecia a guria Demônio. Logo, ele já viveu tudo aquilo, ou pelo menos alguém contou para ele. E como ele preservou todas essas lembranças quando retornou? Se o anime explicar isso – coisa que duvido, pois ficarão entretidos em criar justificativas para estupros e homofobia – vai ser ok nessa parte, porém caso não expliquem, só será mais um buraco nessa trama rasa e vazia.

Na parte do meio-final, o Keyaru possui magicamente suas lembranças e todo o seu plano maléfico de vingança arquitetado em sua mente. Seguindo passo a passo, ele consegue se infiltrar lá dentro do reino, possuindo resistência à drogas e alerto que não é comendo cogumelos aleatoriamente e sem dosagem que se ganha resistência à venenos. Temos uma grande parte de explicações que pouco importa aqui, até que ele sendo esse grande herói gostosão da porra, é atacado pelas empregadas que desejam seu pau. E elas ficam maravilhosamente revisando quem vai dar para ele à cada noite, se deleitando deste incrível herói bom de cama. UAU, que homão! Ai sério, esse negócio nem se esforça para ao menos disfarçar o que ele realmente quer ser, porque claramente mulheres vão desejar ele e vão atacar, porque é sempre a mulher a submissa!

O final do episódio acaba de uma forma bem anticlimática eu diria. O problema não está na cena em si, que poderia muito bem servir como um gancho, mas a direção e a montagem da cena não ficaram muito boas. Não pareceu que ele estava acabando e até achei que teria outra cena depois do encerramento, o que não aconteceu. O que tivemos nesse final foi o PROTA curando o braço da irmã da guria de cabeço rosa. Em seguida ele fingindo ter tido um desmaio, a guria de cabelo rosa revelando sua verdadeira face e como despreza curandeiros (muahahaha). E ainda ele está com aquele sorriso de merda na cara. Fim. Até a próxima semana. Eu já odiei esse negócio, mas nem nas cenas mais básicas essa coisa consegue acertar (merecia um trabalho bem pior, na verdade).


Por fim, o que posso trazer de considerações finais é que haverá aquele(s) otaku(s) que irá (irão) dizer: “Ah, mas é um anime de vingança. Fizeram X, Y e Z com o prota. Ele tem DIREITO”. Meu amor, o problema não está necessariamente em ser vingança. O problema está NA FORMA que é feito. Porque o anime é sim, criminoso. Não há o que dizer. Além de ser um abismo de machismo, ele vai reduzir mulheres, vai generalizar gays a um bando de estuprador. Kaifuku é machista, será misógino, será homofóbico e com certeza muito mais! E isso porque estou falando desses assuntos só por cima! A experiência disso tudo com toda certeza será muito pior. Eu não sei dos detalhes, mas vai ter uma cena que irá provar esse meu ponto de vista. E claro, voltarei aqui para dizer tudo!

Irão me xingar, mas eu sinto que tem todo um encontro de ideais em quem defende esse lixo. Não vou generalizar a todos, mas eu percebo que quem gosta disso, é quem diz que o mundo está muito “mimizento”, reclama de feminismo. É aquele que diz que não é homofóbico, mas na primeira oportunidade está cometendo tal crime.


Esse episódio 1 funciona perfeitamente como uma degustação da radiação que está por vim. Se você achou qualquer coisa ou que não foi tão ruim assim, calma que o pior ainda está por chegar. Quando eu disse que seria a pior coisa lançada do ano, não estamos exagerando! Eu não sei muito bem o que virá à seguir, além de algumas coisas mais pontuais e de preconceito, mas segundo o Rub, o pior deve começar já no final do episódio 2. Dali para frente, vai ser ladeira abaixo (havendo um clímax por volta do episódio 3 ou 4). Sempre piorando e descendo mais e mais fundo… Obviamente não recomendamos o anime, o mangá, a light novel… Essa coisa sequer deveria existir. Contudo, já que existe sites/anitubers famosos não só elogiando, como defendendo as atrocidades, estaremos aqui criticando essas atrocidades!

Aguardem as próximas postagens e vão ver coisas melhores da temporada, porque está cheio de animes que o investimento de tempo parece mais promissor.


Mano, essa produção haushaushaus. Que frame mal desenhado do caralho!

11 thoughts on “Kaifuku Jutsushi no Yarinaoshi (Redo of Healer) #1 – Primeiras impressões

  1. Manos, que lixo de anime foi esse??? kkkkkkkkkkkkkkk
    O pior da temporada é sem dúvidas a tosqueira do ExArm
    Mas Kaifuku passa perto kkkkkk
    Bom, eu esperava uma animação mais consistente (falaram tanto dessa porcaria) só que ela foi um desastre, tadinha rs
    Fui assistir com meu pai (ele vê Re:Zero comigo), ele tava na sala e acabou vendo rsrs
    Nossa como me arrependi kkkkkkkkk
    Óbvio que Pai achou o anime horrível, mas o pior foi o termo que ele usou, falou que era um “anime era de drogado” por conta daquela cena, mas porque também o anime não rusha de uma forma absurda e não se explica para o espectador.
    A motivação é foda-se, o que o protagonista passou é foda-se,
    A única coisa que importa é mostrar os tentas estranhas e o protagonista fazer aquela carinha de bunda ( se era pra ser edgy, ficou muito longe disso kkkkkk)
    E ainda Pai falou tanto que “os bonecos” eram desproporcionais kkkkkkkkkk concordo super !!
    Olha….. diferente de Mushoko Tensei, que gostei bastante apesar dos problemas, esse aqui é uma tosqueira ridícula.
    Meus pêsames ao fãs (só estão recebendo o que essa obra merece ¯\_(ツ)_/¯)
    Ps: Não recomendo olhar comentários dos episódios nesses sites “alternativos”
    O subsolo infantil de Chernobyl está em festa com essa bomba

    1. Meu Deus Hahahahaha. Nunca que assistiria essa coisa com algum parente perto. Já tive que tirar os prints do episódio meio longe da minha mãe hahahaha.

      Mas enfim, por mais que não tenha visto “EX-ARM”, eu tenho para que alguns animes, quanto pior a produção deles forem, melhor eles são. Porque o negócio já é ruim, se a produção for péssima, ajuda MUITO a me entreter. Por isso adoro “Gibiate” haushaushaus.
      Mas Kaifuku está num nível completamente diferente, ele vai muito além de ter uma produção ruim. Ele vai muito além de ser “”só”” machista como tantos outros ele, ele é misógino, homofobico (…). Isso ainda vai ser mostrado, começando à partir do 2° episódio. Então, não tem nem o que falar ou tentar defender (não que você esteja fazendo isso).

  2. Caramba Alexsander, tá de parabens não só pela postagem(mesmo ainda tendo pegado leve) mas por ter aguentado assistir essa porcaria é continua sã. como tu mesmo disse o pior ainda ta por vir mas não recomendo perder tempo com essa merda, temos tantos animes bons nessa temporada (Wonder Egg Priority) não vamos perder tempo com estrume.

    1. Eu vou perder exclusivamente pelos motivos que mencionei no post. É quase como “dever moral” hahahaha. Mas estou vendo outros animes ótimos da temporada. Incluindo comentários semanais de Horimiya, então está tranquilo ^^

  3. Em relação a parte técnica, não há o que discordar sobre a opinião expressada, talvez tenha até pego muito leve. Agora, sobre o fanservise, é uma coisa que depende muito de gosto, alguns preferem mais escrachado, ou seja, com cenas explicitas e surreais, e outros se incomodam até mesmo se os personagens apenas possuindo traços eróticos no visual, e pra mim está bem claro a quem o anime quer agradar. Eu passei a não me incomodar com esse tipo de cena, mas quero deixar bem claro que quem se desagrada não possui nenhum demérito, pois é natural se escandalizar com conteúdo pesado explícito. Como último ponto, queria falar sobre a história. Muitas pessoas se enganam achando que é apenas uma fantasia doentia, especialmente por causa do estupro e pelo fanservise, quando na verdade é a história de um jovem que destrói a própria vida e de todos ao seu redor em sua busca insaciável por vingança e prazer e, apesar de haverem raras cenas em que ele demonstra ter um pingo de humanidade restante, ele se torna uma pessoa vazia e perversa que não consegue ter a ajuda ou confiança dos demais sem mentir ou sem os manipular por meio de drogas ou habilidades. Imagine, por exemplo, se fizessem o filme do Coringa sem saber que foi baseado em um dos personagens mais psicóticos das HQs. Não geraria ainda mais polêmica? A mesma coisa acontece com essa obra. As vezes, mesmo pessoas que genuinamente gostaram da obra interpretam errado e confundem o protagonista com um herói injustiçado, sendo que ele mesmo se vê como um vilão desprezível. Não vou enaltecer a obra dizendo que é uma história profunda ou coisa parecida, mas a curiosidade sobre quais serão as consequências das ações do protagonista já me prende o bastante para me incentivar a continuar lendo o mangá e a ver como vai ser interpretado no anime.

    1. Nossa mano, discordo totalmente dessa interpretação. Tanto a novel e o mangá não querem passar essa mensagem do protagonista em autodestruição. É só olhar a quadrinização no mangá e as descrições que o autor faz na novel… NÃO EXISTE ESSA MENSAGEM NEM FUDENDO. A história é a mais rasa e simples possível como pano de fundo para sexualização e banalização de atos criminosos. Tanto que para ter essa mensagem de conscientização, NECESSARIAMENTE o autor precisaria criar um ponto de comparação para marginalizar os atos do protagonista e mostrar para quem consome essa obra veja que o protagonista está fazendo errado e que seus atos são condenáveis. Entretanto o autor faz JUSTAMENTE O OPOSTO. Além de justificar as ações do protagonista, ele GLORIFICA como um ato certo a se fazer naquela situação, deixando bem claro que a vingança é o caminho certo a se tomar. Não tem e nem existe a intenção de desconstruir o personagem principal ou um desenvolvimento desses traumas na personalidade dele. É só vinganças e abusos sexuais. SÓ.

      E você citou o filme Coringa… não tinha outro exemplo? Pegou justamente o caso que já teve um filme há pouco tempo que não glorifica o personagem. E a pessoa pode assistir tranquilamente o último longa sem conhecer os quadrinhos que ainda sim vai entender que é um filme de origem de uma pessoa com problemas mentais que pira de vez e se torna um vilão. O filme faz justamente o que do anime do Healer precisava fazer em mostrar que aquele personagem faz coisas ruins e que estamos acompanhando uma pessoa com problemas de viver em sociedade pacificamente. Você pegou o caso do Coringa que evidencia de como essa interpretação que você teve do anime está muito equivocada. E você já assistiu Taxi Driver? Silêncio dos Inocentes? Breaking Bad? Onde os Fracos Não Tem Vez? Psicose? Estou citando exemplos de bons trabalhos em desenvolver o vilão como um dos personagens principais sem enaltecer a figura, evidenciando de como é errado os atos horríveis que eles fazem. Está entendo de como é realmente um trabalho em desconstruir a figura do vilão sem parecer que está incentivando seus atos? E o anime Kaifuku ESTÁ LONGE de fazer isso. LONGE PARA UM CARALHO!

      1. Como o ponto de vista do protagonista é o acompanhado cerca de 90% do tempo é normal vermos que, na cabeça dele, seus atos são devidamente justificados, mesmo na realidade não sendo. Vemos como suas ações prejudicam a ele mesmo quando, ao realizar sua primeira vingança, sua vila natal é violentamente massacrada e sua figura materna sofre uma das piores mortes pós-trauma em toda a história, levando ele a culpar terceiros e procurar ainda mais por vingança devido a sua mente já distorcida. Sei que soa como se eu estivesse defendendo Kaifuku, mas eu entendo sua indignação a respeito de um tema tão pesado ser temática para uma história tão rasa. Apenas comento os pontos que acho interessante e que me incentivam a ver o desfecho(mais ou menos como o Ryuki vendo o que vai acontecer vendo o Death Note sendo usado pelo Kira[PIADA]). A propósito, desculpe não dar um exemplo de filme com um vilão como protagonista que lhe agradasse. Como não sabia qual seu repertório cultural quis usar o exemplo mais fácil de entender, ou seja, um filme blockbuster com a característica já mencionada, mas tentarei me esforçar mais da próxima vez.

  4. Eu tenho acompanhado a obra no manga, não sabia que lançaram em anime.. então não tenho como opinar sobre essa versão…
    Sobre o manga, Não achei horrível, mas também não achei excelente.. para mim é mediano, serve para passar o tempo entre uma obra e outra..

  5. Não querendo defender a obra, até pq não tem como, mas o objetivo do autor era fazer uma história rasa msm, desde o início a obra é classicificada para vc ver uma vingança
    É um gênero até q comum, ele mostra o passado do prota para deixar claro o ódio dele, mas ai ele enloqueceu msm para se vingar e isso é de cada pessoa msm, no caso personagem
    Se vc parar para ver no universo de Kaifuku ninguém é bonzinho, e a única apresentada assim se ferrou lindamente
    O autor tem outras obras bem diferentes, mas essa q fez sucesso com os personagens mais cartoonescos(sério não sei escrever isso), essa obra eu acho q é o classico tipo gênero do Isekai, q começou normal até o povo ir aumentando para gerar polêmica e conseguir fazer sucesso msm

    Eu até curti lê o mangá e tô assistindo o anime, não concordo com altas coisas da obra mas tem momentos q foi satisfatório ver a vingança dele, dps de Tate no Yuusha eu precisava de uma vingança bem feita, óbvio q não pensei nesse nível mas neh

    Na real essa obra não é feita para determinado grupo de pessoas msm, principalmente por ser uma obra trash

    Ps. Até hj não superei as análises de Muranase eu ria tanto do anime

    1. Realmente, essa obra é feita para um determinado grupo de pessoas, um grande grupo de pessoas. Tem uma linha muito clara de defesas de ideias do autor aqui. O que está sendo passado ali são ideias que o autor defende. É completamente nojento, repugnante e criminoso. Não tem o que defender aqui. Isso é criminoso.

      Foi ótimo tu ter mencionado minha review de”Murenase!”, porque apesar de serem obras com histórias totalmente diferentes, elas seguem uma linha bem semelhante do que elas querem pregar. Murenase e Kaifuku se utilizam de suas narrativas para disseminar preconceitos. Em Murenase isso é feito por meio de piadas, ofendendo e atacando minorias. Já aqui ele tenta claramente te dizer “Olha, tá vendo, gays/lésbicas são estupradores”. As cenas de estupro do protagonista passam em momentos rápidos, enquanto que os estupros que o protagonista faz são longos e detalhados. No primeiro caso, ele quer normalizar a ideia de que gays são estupradores (não que tenham, mas são uma minoria).

      É completamente ofensivo para minorias, para mulheres. A forma como somos retratados ali, é completamente nojento e revoltante.

      Esse negócio não é sobre vingança, é sobre diminuir, banalizar estupro e pregar ainda mais preconceitos. Além de claro, passar os pensamentos do autor.

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