Um nome grande para uma grandiosa estreia... Do pior jeito possível.

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Olá, leitores do blog! Hoje venho aqui trazer as primeiras impressões do meu primeiro anime dessa temporada. É fato de que eu realmente comecei bem mal essa temporada, e sinto que tirando os “mainstream”, estarei lotado de obras medíocres ou ruins… Enfim, vamos comentar um pouco sobre a desastrosa estreia desse anime com nome gigantesco.

Sinopse:“A história acompanha Lloyd, um garoto do interior que sonha em se tornar um soldado na capital. Após convencer o líder da sua vila a deixá-lo ir para a cidade grande, Lloyd começa sua aventura, ao lado de uma bruxa loli chamada Mary. O que ele não imagina, no entanto, é que sua fama de fraco é apenas um resultado de crescer na vila que fica perto da dungeon mais difícil daquele mundo, onde vários herói e aventureiros famosos vivem.”

Uma introdução péssima

Tatoeba Last Dungeon Mae no Mura no Shounen ga Joban no Machi de Kurasu Youna Monogatari (vamos chamar ele só de “Tatoeba”, porque esse nome é simplesmente enorme) é um anime de aventura e fantasia com uma construção de cenário e um design bem similar aos de outros animes desse gênero. Roupas e armaduras características de eras medievais, criaturas monstruosas, bruxas, nobreza e tudo que você já viu anteriormente. Esse primeiro episódio consiste em apresentar (ou quase) o mundo e os personagens que iremos acompanhar no decorrer da história. De início somos introduzidos ao protagonista “Lloyd Belladonna” através de um flashback com seu irmão mais velho. O flashback dura alguns segundos e tem o único e exclusivo propósito de falar que ele é o “mais fraco” da sua vila. É feito de maneira rápida, porca e extremamente breve, aparentando não ter mais literalmente nenhuma função dentro da narrativa.

O restante dessa introdução magnificamente ruim mostra como o roteiro e o planejamento desse anime buscam trazer simplicidade e objetividade da maneira mais imediata e superficial possível, com uma sequência absurda de apresentações por todos os lados e exposições baratas. O garoto protagonista chega à capital, onde irá ocorrer algum tipo de teste para selecionar soldados. Com isso temos a desculpa para mostrarr os demais personagens, como a bruxa que o protagonista irá morar junto, e as duas outras garotas que serão importantes na história. De fato, não há muito o que especificar por aqui. Tudo ocorre de maneira curta e rápida, como personagens conversando em um bar sobre uma das personagens e o protagonista escutando de fundo; ou os líderes do exame de admissão conversando sobre os candidatos, e aí outra personagem é apresentada; ou a bruxa conversando com uma amiga sobre o protagonista, e assim ele é apresentado. O que é possível observar ao longo dessa estreia é que o anime não faz absolutamente nada de novo ou original. Ele não tem uma identidade própria e é completamente genérico. Se utiliza dos diálogos da maneira mais fácil possível para dar andamento na história, e passa um ar de algo amador, onde não há um objetivo estabelecido e muitas apresentações toscas. Além de um protagonista bem raso, cuja ideia é ser “alguém que é forte, mas se acha fraco”. É basicamente só isso.

Destaques pontuais

Infelizmente acabei começando por um dos animes que eu acredito que vai ser um dos piores dessa temporada, e para conseguir explicitar um pouco disso, eu gostaria de citar pontualmente algumas questões que trouxeram uma conclusão ruim para essa estreia. Além de um capítulo introdutório corrido e raso, vale destacar negativamente o “humor” de Tatoeba, que por mais que a ideia de achar algo engraçado possa ser bem subjetiva e relativa, temos algo que é objetivamente bem fraco. As piadas usadas têm um teor completamente genérico, como personagens caindo, ou quando a bruxa fala mal da sua mestra e ela fica brava jogando uma maldição que a torna desastrada, ou gritando em situações “contraditórias” quando o protagonista que se diz fraco sendo que na verdade é forte. Ainda tem a bruxa que fica gritando impressionada e em diálogos expositivos completamente forçados: “Nossa, esse cara é forte e dá medo”, dito por uma das personagens ao ver o protagonista (detalhe que ela fala isso de maneira extremamente caricata). Além de ideias batidas, o timing é péssimo. O humor é inserido em momentos inoportunos e construídos de maneira bem pobre, o que torna a situação bem mais irritante do que engraçada.

Há também duas cenas que me incomodaram bastante e ambas as cenas envolvem a mesma personagem: Selen Hemein, que tem a fama de ser esquisita por ter algum tipo de maldição relacionada a um cinto em seu rosto, sendo que a primeira das cenas gera uma conclusão forçada e podre: A primeira é o momento em que essa garota é atacada aleatoriamente por um monstro genérico no meio da cidade. Após ela levar um golpe, o protagonista aparece de maneira conveniente e derrota esse monstro. Daí ela simplesmente se apaixona. Além de forçado para que gere humor no futuro, é tosco, batido e dá raiva porque não é a primeira vez que uma personagem é reduzida a apenas se apaixonar pelo protagonista porque ele é “muito bom”. A segunda cena acaba sendo um resultado da primeira, em que essa garota aparece seminua, com um “ecchi” apenas para fazer uma dose de fanservice barato e mostrar como ela “se apaixona pelo protagonista”. Logo após isso, ela só aparece pra fazer cena apaixonada, ciumenta, humor e isso é patético.

Apesar desses pontos negativos, há também dois destaques positivos para esse episódio e sua trama que será desenvolvida. A ideia de ser alguém “do interior”, “caipira”, podem gerar situações minimamente interessantes no futuro, já que a ideia do anime é fazer uma história relacionada a uma criança do campo que foi para a cidade e a animação também se mostrou bem produzida e competente. A animação é feita pelo estúdio LIDENFILMS, e se for boa no resto da temporada como foi agora, podemos ficar esperançosos para, no mínimo, sequências legais de ação. Também ter fé de que os animes que serão animados por esse estúdio futuramente (como Sayonara Football), fiquem com uma qualidade visual parecida.

Conclusão

Como eu já falei basicamente tudo que eu pude observar nesse episódio e fazer uma reflexão quanto a animação, realmente não tem muito o que comentar a não ser o fato de que esse talvez seja um dos piores animes dessa temporada. E que além de ter me dado uma expectativa ruim de início, será daqueles animes que me dá raiva com as temáticas e situações. Enfim, não recomendo, não vejam e pulem para algo que aparente ser pelo menos medíocre, porque aqui está bem abaixo.

3 thoughts on “Tatoeba Last Dungeon Mae no Mura no Shounen ga Joban no Machi de Kurasu Youna Monogatari (Suppose a Kid from the Last Dungeon Boonies moved to a starter town?) #1 – Primeiras impressões

  1. Comentario pesadíssimo rs
    Mas verdadeiro,
    No fundo no fundo, Toboeda é mais um anime medieval de fantasia.

    Ao contrário, gostei bastante do humor, que foi potencializado pela dublagem das personagens. Era cada leseira kkkkkk mas sinceramente, tudo muito bobinho, muita repetição de clichê desse tipo de anime, com as mesmas problemáticas de sempre.

    Geralmente animes desse tipo me dão preguiça, mas nesse eu me diverti. Talvez vá ladeira a baixo no prosseguimento da estória. Bom, vou continuar vendo
    Acho que o chorume dessa temporafa será Kaifuku mesmo

    1. ah sim, vi que aparentemente teve gente que gostou da ideia do humor bobinho, mas acho que dessa vez nao colou pra mim… Esse tambem nao vou dropar porque me interessou a ideia do carinha “caipira” e eu nao dropo mais animes direito kkk. Obrigado pelo comentario!

      1. Por nada Tiny
        Você é a pessoa guerreira dessas análises de primeiras impressões
        Só pegou aqueles animess questionáveis rsrsrs
        Força, torcendo por vc nessa empreitada rs

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