Depois de quase 1 ano sem comentar o anime, voltamos para falar do episódio final :)

Depois de quase 1 ano sem comentar o anime, voltamos para falar do episódio final 🙂

Olá meus queridos!! Espero que estejam todos bem. Muitos de vocês nem deviam acompanhar o blog na época, mas nós comentamos mais ou menos semanalmente a 1ª temporada de “Otome Game no Hametsu Flag” aqui no blog. Porém faltou o episódio final. Aproveitando que o anime volta agora em Julho/2021 com a segunda temporada, vamos finalmente encerrar a Season 1 e aviso que a temporada 2 não será comentada semanalmente no blog, infelizmente. Eu (Alê) já vou estar comentando 3 animes na próxima temporada e a Rose está muito ocupada com a faculdade dela, então optamos por apenas fazer Primeiras impressões + review final da segunda temporada. De recado é isso. Vamos ao post ^^


ALÊ: Mana, depois de um loooooongo tempo voltamos para nossa última postagem sobre “Otome Game no Hametsu Flag”, com as impressões finais do anime, comentando o episódio 12. Mas agora falando sobre esse último episódio, na minha visão, há coisas que gostei e outras nem tanto. Houve coisas que me causaram uma leve decepção e acho que posso definir esse final como “legal”. Vou explicar mais isso no decorrer da postagem. Agora falando do segmento inicial com o Sirius, eu diria que ele me soou muito alheio à Catarina. Desde que o Sirius foi apresentado lá no começo da animação, ele apresentava esconder algo (aquela carinha de santo não me enganava), principalmente pela reação dele com algumas falas da Catarina. E falas essas que desencadearam essa rota que todo mundo seria morto. O problema é que chegou no final e da forma que foi colocado, a relação dele com a Catarina e o seu consequente ódio por ela, não tivesse muita ligação. Tipo, ela falou que o chá dele era suave e isso fez ele recordar da mãe dele, ok. Mas por que ele queria matar ela? Sabe, não ficou muito claro do porquê esse ódio todo com a protagonista, qual era o motivo dele querer matar a Catarina, sendo que sua vontade de vingança era pela mulher que havia matado a sua mãe (e que não tinha ligação alguma com Catarina). Fiquei um pouco decepcionado. Contudo, pode ser efeito de já fazer MUITO tempo desde que assisti algum episódio do anime e algumas informações acabaram perdidas nesse processo, dificultando meu entendimento. Então eu quero saber o que você acha mana, aproveitando que você lê a adaptação em mangá e a novel (acho que você lia a novel também). Seu entendimento é “mais aprofundado” ^^

ROSE: Nossa, faz tanto tempo desde a última vez que escrevi sobre Hamefura. Espero não ter perdido o jeito hahaha. Mas estou muito feliz em poder escrever com você, principalmente sobre um anime que nós dois gostamos. Bom, sobre o último episódio, acredito que ele tenha tido vários altos e baixos em sua execução. Minha opinião não difere tanto da sua. O episódio foi legal, mas apenas isso. Sinceramente, acredito que poderia ser melhor. Em relação ao Sirius, eu entendi que seus sentimentos de ódio contra Catarina nasceram devido a má interpretação dos atos de bondade que ela tinha. Ele a via como uma hipócrita, e talvez por ele ter notado certa semelhança entre ela e sua mãe, uma dualidade surgiu em relação as suas emoções. Por um lado, ele detestava Catarina devido a sua “hipocrisia”, por outro ele a admirava pela semelhança da mesma com sua falecida mãe. Esses sentimentos causaram uma confusão na mente de Sirius e por isso ele decidiu se “livrar” dela. Mas não obteve sucesso graças aos amigos (conhecidos também como o Harém bissexual) de Catarina. Então, quando ela chama por seu verdadeiro nome, esse ódio desaparece, como se um fragmento da criança que ele costumava ser retornou para sua consciência. Bem, o que eu achei disso tudo? Eu gostei, mas acredito que poderia ser melhor (tanto no anime, quanto na novel e no mangá). Creio que se a autora (e a produção do anime) tivessem tido mais tempo para desenvolver o personagem de Sirius, tudo teria sido mais natural e explícito.

ALÊ: Também senti saudades de escrever com você, até pouco tempo fazia mais de 2 meses que não escrevia uma única postagem colaborativa com ninguém. Quando retornei fiquei até meio perdido hahahah. Ah! Foi ótimo você ter lembrado desses pontos da narrativa, já melhorou muito a impressão deles serem alheios um do outro. Minha memória não é das melhores e fazendo tanto tempo desde que vi algum episódio de Hamefura, algumas partes ficaram perdidas na minha mente. Concordo que poderia ter sido melhor, sobretudo no anime, que foi a mídia que consumi e que teve alguns pontos baixos tenebrosos, como os que já mencionamos: entregar plot twist “de graça” em momentos nada propícios para tal, por exemplo. Nesse final do Sirius, também ficamos sabendo finalmente o que de fato aconteceu no passado do Sirius e olha, foi bem pesadinho. Não esperava algo dessa natureza. É interessante como mostra mais um lado da nobreza e do que são capazes, ainda mais nesse mundo que há magia, então os limites são ainda mais além. Aqui tivemos a mãe do Sirius matando a mãe do Rafael por ela ter tido um filho saudável fruto de uma traição. Somado ao fato que a mãe do Rafael foi obrigada a ter relação sexual com o cara. Cada vez mais pior e segue descendo nisso. Outro ponto interessante é o cara que fez a transferência de sentimentos do Sirius para o Rafael ter se juntado ao corpo dele e assim, manipular as memórias do Rafael para buscar vingança. De primeiro momento eu cogitei que essas lembranças estivessem atrapalhadas por um misto de sentimento. Já tinha lido uma obra em que um determinado personagem acabou distorcendo suas lembranças, passando uma impressão totalmente errada da realidade, e isso fez com que ele tivesse ódio de algo que não existia. Mas também achei interessante o que o anime mostrou a cena, ainda mais que o mago(?) foi assassinado ali também.

ROSE: Sim! Hamefura acertou em muitas questões, mas errou em várias (principalmente na questão de plot twists em momentos inapropriados – eu nunca irei perdoar o inusitado episódio 7). Mas eu estaria mentindo se dissesse que não gosto do anime. Todos os pontos favoráveis que você apresentou foram muito bem desenvolvidos, principalmente como a narrativa mostra esse lado obscuro da nobreza. Desde o pai de Anne tentar forçá-la a se casar com um homem que não ama (um casamento onde certamente ela não teria respeito, nem livre arbítrio) até o abuso sexual e assassinato da mãe de Rafael (que mais tarde seria chamado de Sirius). A história dela é de longe a mais trágica. Ela foi só uma mulher que amou e fez de tudo para proteger seu filho e que lhe custou a vida. Depois da tentativa falha de transferir a consciência de Sirius (lembrando que esse Sirius não é o Sirius que armou para Catarina e sim o filho doente de uma mulher da nobreza) para Rafael, a mente de Rafael ficou confusa. Ele adotou o nome Sirius e fingiu ser o filho de uma família rica, tudo para sobreviver e concretizar sua vingança (por pensar que foi isso que sua verdadeira mãe desejou em seu leito de morte), tudo seria infeliz por si só. Mais tarde descobrimos que suas memórias e sentimentos estão sendo distorcidos, não só pelas memórias do Sirius original, mas também por um mago que foi assassinado pela Nobre responsável pela morte de sua mãe e pela “transferência” (não sei bem que palavra usar para me referir ao ritual). Tenho que ser sincera, mas não me lembro desse mago na novel ou no mangá hahaha. Posso estar enganada, já que faz muito tempo desde que li o primeiro arco de Hamefura.

ALÊ: Exato! Conseguiram acertar muito nesse aspecto, por mais que não tenha sido o foco da narrativa em muitos momentos, sendo apenas passagens aqui e ali, mas foi bom ter momentos como esse. É uma pequena camada que dá um ar mais profundo na obra. Uma coisa que notei é que todo esse segmento do episódio e como seguiu todo o resto (bem mais humorado), me deu a impressão de que a direção estava bem fraca. Assim, principalmente na parte do Sirius, ficou mais aquém do resto, principalmente quando saímos do episódio 11 que teve uma sequência maravilhosa com a Acchan. A direção acabou fazendo somente o básico nesse episódio. Inclusive, a direção acertou mais nos momentos de comédia (metade do capítulo para o fim), do que na parte dramática. Chegou a ser um pouco decepcionante hahaha. E falando nessa parte, Catarina nasceu como idiota e pelo visto, vai morrer como uma idiota. Mesmo depois de TUDO ISSO, de tudo que ela passou, com literalmente todo mundo dando em cima dela (por mais que ela não tenha notado), ainda achou que alguém seria capaz de exilar ou matá-la. Chega a ser um tanto desrespeitoso com a amizade dos seus amigos hahahaha. Todavia, tenho que dizer que essa segunda metade é engraçada demais! Nisso Otome Game não erra. Em todos os episódios eles conseguiram entregar sequências de humor muito boas.

ROSE: Concordo plenamente com o que disse sobre a direção do anime! Ela acerta em momentos de comédia, ou em momentos simples (mais voltados para os relacionamentos dos personagens e seus anseios). No entanto é bem fraca se tratando de cenas mais dramáticas como a de Sirius. Acredito que isso seja resultado do próprio enredo de Hamefura, que acerta mais por sua simplicidade e personagens cativantes, do que por histórias complexas (ou nosso tão “querido” episódio sete hahaha). Porém acho que esse episódio poderia ser muito melhor se o diretor soubesse como usar Sirius a seu favor (pense como uma história como a dele poderia surpreender o público, gerando uma quebra de expectativa). Entendo porque você ficou decepcionado, pois também fiquei. Hamefura é uma das minhas obras isekai favoritas e eu esperava algo melhor do que o que recebi nesse episódio. Nem tudo são espinhos e gosto muito do humor do anime. Catarina é, sem nenhuma dúvida, umas das protagonistas mais idiotas que já vi. Deus, ela deveria agradecer por ter ido para em um otome game antes de se formar, porque provavelmente não iria sobreviver um dia no mercado de trabalho hahaha. Ela não notar os sentimentos de seus amigos não me preocupa tanto, mas achar que eles seriam capazes de lhe fazer algum mal é o cúmulo da burrice hahhaha. Me pergunto como todo reagiriam se ela contasse a eles sobre esse medo irracional hahaha.

ALÊ: Eu imagino a Catarina trabalhando sei lá, em um escritório, e o desastre que seria hahahaha. No fim das contas, Hamefura pecou mais pelas decisões de seu diretor, como o próprio episódio 7 que acarretou na perda de reviravoltas EXCELENTES da narrativa desse 1° arco. Além de ter perdido a oportunidade de fazer um gancho ótimo para a segunda temporada (mostrando que o jogo terá uma continuação). Provavelmente teria deixado a todos muito mais ansiosos pela vinda da próxima temporada da animação, mas a produção preferiu fazer apenas o básico e ficou só nisso, infelizmente. Digo que o saldo ainda foi muito positivo. Gosto muito dos personagens da série e Otome Game tem um leque de personagens diversos e bem interessantes. As interações entre eles são maravilhosas e funcionais. A produção, sobretudo dos cenários, é linda, linda, linda. Há baixas na animação em alguns momentos (principalmente na reta final), mas é bem competente. E o que posso dizer é que estou animado para a Segunda temporada que deve estrear em algum momento desse ano. Quero saber que rumos a história irá levar, que futuro reserva para Catarina e seus pretendentes amorosos hahahaha.

ROSE: Exatamente!!! Algumas decisões da direção foram muito infelizes, que sacrificaram grandes momentos que ficariam marcados em Hamefura. Bem lembrado Alex. O gancho que acontece no mangá (revelando que o jogo tinha uma continuação) foi excelente, além de trazer uma sensação de incerteza para o telespectador já que Catarina nunca jogou, e perde-lo foi um pecado grave para Hamefura. Essa temporada termina tão fechada (em termos de história) que muitos não sentiram necessidade de uma nova temporada, o que é uma pena. Mas por outro lado, Hamefura teve muitos acertos em sua adaptação! Como você mencionou antes, os personagens são carismáticos e cada um tem sua própria essência. Desde uma protagonista estúpida até um príncipe sádico duas caras. Temos muitas personalidades únicas nessa obra, o que torna a interação entre os personagens cômica e maravilhosa hahahaha. Os cenários são incríveis! Sem mencionar as milhares de referências a animes famosos (olá Sailor Moon). Também estou ansiosa pela segunda temporada e espero que todos esses aspectos bons em Hamefura se sobressaiam em relação aos erros de direção. Também torço que Catarina deixe de ser tão tapada hahahha (sabemos que isso não irá acontecer).

Acabamento dos cenários sempre impecável!

Esse texto foi escrito entre o finzinho de 2020 e comecinho de 2021, mas só está sendo lançado agora porque estava aqui e fiquei com preguiça de montar o post (vocês não sabem o quão chato e cansativo isso é). Nos vemos muito em breve com as primeiras impressões da 2ª temporada ^^

Maria, fofa *-*

1 thought on “Otome Game no Hametsu Flag Shika Nai Akuyaku Reijou ni Tensei Shite Shimatta (Hamefura) #12 – Impressões finais

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