Inicia-se um novo arco e novos personagens aparecem...

Inicia-se um novo arco e novos personagens aparecem.

Chegamos a metade de “Saihate no Paladin” e agora, começamos um novo arco, com novos horizontes e novos personagens. A partir daqui, a obra abre um leque de muitas possibilidades e que torna esse novo momento da narrativa muito atrativo ^^


RUB: Alê, um novo começo para o anime de Saihate no Paladin, e com apresentação do ambiente externo da casa do William. Como terminamos o episódio passado no exato momento do protagonista iniciando a viagem em sua jornada, dedicar esse inicio para mostrar de como o personagem está se virando sozinho, foi de uma bela decisão. Matar demônios virou rotina para o personagem principal. Todos os seres mais fracos, o William derrota sem grandes dificuldades. O também anda pela narração do personagem, e que mostra que já passou um tempo desde que ele saiu de casa e que ainda não tinha encontrado nenhum sinal de humano. Duas coisas dá a entender nesse trecho. A primeira é que o continente em que o William está no momento é ENORME. Andou por vários dias pelas redondezas e sequer viu outro ser além de demônios. Até o Meneldor comenta mais para frente que eles ainda estão no SUL. Ele caminhou um monte e sequer conheceu as demais regiões. E segundo, o ambiente que ele está no momento é hostil demais. Certeza que viajar sozinho entre os locais sem algum preparo, não é uma boa opção. E tem outros detalhes, como a estação do ano estar bem próximo do inverno, porque o personagem principal comenta sobre frio, porém não suficiente para nevar. Também mostra ele fazendo magias de diversas proteções, inclusive de mosquitos, em que acampar no meio da floresta, acaba sendo extremamente necessário, porque caso contrário, a pessoa não irá conseguir dormir tranquilo sendo atacado por esses insetos. Também tem a parte dele pegando alimento (o pão está conseguindo orando para a Deusa em uma benção) e água, em que algum momento, ele irá precisar encontrar outras pessoas para conseguir mais comida para sua viagem, senão ele não conseguir continuar, entre outras coisas menores que agregam demais ao ambiente criado por aqui. São nesses detalhes que Paladin enriquece seu roteiro. Tanto que se não tivéssemos esses pormenores sendo mostrados, talvez estranharíamos o William estar conseguindo sobreviver no meio da mata de forma solitária. Como vimos nos episódios anteriores ele aprendendo a lutar, cozinhar, usar magia e deduzir outras coisas baseadas nos ensinamentos do Blood, Mary e do Gus, torna bem mais crível essa facilidade do protagonista em seguir viagem. O próprio personagem agradece por ter aprendido sobre essas coisas, porque foi de muita serventia para o momento atual dele. E foi tão útil esses conhecimentos, que o encontro entre ele e o Meneldor, poderia ter sido muito brutal, mas que o William conseguiu contornar graças as suas habilidades de barganha e troca.

ALÊ: Enfim vamos começar a ter uma dimensão melhor do mundo, do quão grande ele é (ou não) e de como são os povos em diferentes lugares, dado que até então, só tínhamos um pequena noção pela vila que o Will cresceu e que mostrava apenas de forma isolada do restante. Vamos ter uma base de como está o restante do continente, como está sendo organizado e claro, como se defendem dos ataques e adversidades. Estou curioso para saber como são esses ambientes, principalmente no que envolve o desenvolvimento das civilizações e da natureza, ainda mais tendo sido deixado em aberto que o continente é enorme e sendo tão grande, é natural que se encontre diferentes povos e cada um com uma maneira de se envolver com o ambiente. Quero saber como o autor irá introduzir e o que ele pode mostrar de interessante nessas cidades/natureza. Mas voltando para o começo, gostei da introdução. Os eventos funcionam e o que é necessário para torná-los críveis. Muitos menosprezam ou ignoram esses detalhes, mas é muito importante para a construção do roteiro e personagens. A demonstração, pelo menos inicialmente, de como eles fazem para sobreviver em ambientes aos quais eles não estão acostumados, eu acho tão bom (e até gostosinho) de acompanhar essa parte. Gosto desse lado de ver personagens cozinhando, fazendo fogueira, explorando florestas e tomando cuidados com possíveis perigos ao redor. Muito bom ver o William utilizando magias para afastar insetos e algumas proteções adicionais. Por ser um lugar que ele não conhece, é perigoso demais dormir sem qualquer proteção ou cuidado adicional. Também achei legal que quando ele chega numa das cidades em ruínas, ele orou pelas almas errantes e, pelo que deu a entender, elas foram ‘recolhidas’ pela Gracefeel. Sempre aprecio muito os detalhes quando estão presentes, pois valorizam demais o roteiro. São esses detalhes que tornam a narrativa mais rica. Torço muito para que a história siga fazendo isso conforme a narrativa avança. E graças ao trabalho do autor em demonstrar os ensinamentos dos pais dele durante a infância que agora, podemos só ir vendo elas sendo postas em prática sem quaisquer empecilhos. Foi assim com a barganha dele com o Meneldor na floresta como na vila, e foi assim também durante o conflito que surgiu na cidade no fim do episódio.

Lindos!! Fofos!!!

RUB: Essa sequência de barganha com o Meneldor foi muito bem feita. Adorei que o William pensar antes de falar. Ele não acredita a primeira vista no elfo e prefere esconder certas informações de suas habilidades e qual é o seu objetivo ou origem. Normalmente rola em histórias assim o personagem crer em um estranho sem ao menos indagar sobre sua índole, virando amigos a primeira vista, passando uma imagem bem distante de como seres humanos interagem com estranhos. E para falar verdade, eu desconfiei do Meneldor desde o começo. Esse personagem não passou nenhuma confiança, principalmente na hesitação dele em dar respostas para o protagonista. Aparenta ser amável durante a refeição, o Meneldor falou para o William jamais entrar em seu caminho logo em seguida. Sabia que tinha treta ali. No primeiro momento cogitei que o personagem do Meneldor seria aquele herói solitário, que prefere agir ou lutar sozinho, e que acredita que o protagonista seria um obstáculo. Mas quando o William tem uma visão de perigo de alguém próximo, aí notei que o Meneldor que seria a pessoa que atacava a vila. Não foi uma surpresa para mim, porque o personagem tinha sinais que não era de tão tranquilo assim. O que me fez ter receio durante o episódio, foi essa parada de ‘visões do protagonista’. Temos diversos animes, filmes ou obras em geral que usam esse poder de qualquer forma, e muitas vezes, de muleta para conveniências de roteiro. Aqui o autor acertou, porque a visão serviu de quebra de expectativa quanto a índole do Meneldor. Esse é um bom exemplo de uso para as “visões do futuro” em enredo. Também tem como base todo o misticismo e religião que foi desenvolvida anteriormente. Se temos Deuses se intrometendo na rotina dos humanos, para mim é justificável o William ter o suporte de Gracefeel nesses momentos. Ao menos até aqui, essas visões do William não são problemas no roteiro como facilitações da narrativa. Espere que continue assim. Aí entramos na sequencia final, em que o William enfrenta os invasores daquela vila. Aliás, primeira vez que o William encontra humanos naquele mundo. Só conhecia elfo e mortos-vivos. Ver humanos, principalmente vivendo em comunidades, acaba sendo uma novidade tanto para o protagonista, quanto para os espectadores.

ALÊ: Também adorei essa parte. Toda a cautela do Will em esconder informações dele, como ele saber magia, para evitar possíveis conflitos entre os dois, ou até mesmo ele sacar que o Meneldor era um elfo pelo tipo de arco que estava usando, gostei muito. Acho legal como os pensamentos do personagem são usados. É uma conversa bem interessante com o espectador até pelo lado de que nós vamos vendo como ele vai chegando em conclusões e a forma que vai agir naquela situação. Não soa como forçado ou que saiu do nada. É muito palpável. Eu não cheguei achar que o garoto estava envolvido em problemas, mas fiquei desconfiado com o quão ríspido foi com o Will quando cogita seguir ele. Como ele aparecia na OP, era de se esperar que a participação dele não fosse terminar ali. Acabei seguindo mais a linha de pensamento do Will, dele ser fechado e não querer sair entregando endereço para um desconhecido que acabou de conhecer. Na hora que apareceram as ‘visões’, achei que seria usado como recurso do roteiro para expor coisas gratuitamente baseado em experiências com outros animes, mas foi diferente. As visões deram para o Will o sinal da desgraça iminente, mas não diz claramente o que vai acontecer. Mostraram brevemente que teria um ataque, que o Meneldor estaria envolvido e só (e espero muito que se mantenha assim). Tanto que quando o protagonista chega lá, ele tem a surpresa do elfo ser o invasor. Minha surpresa mesmo quanto ao personagem é ele ser homem o_O. Jurava que ele, na verdade, era ela. Tive uma bela surpresa quando a Selena falou para mim sábado de manhã. E bem… conhecendo como sou, não resisti e já comecei a torcer para formarem um casal. Enquanto rolava o episódio e eles iam interagindo (a exemplo deles comendo juntos), ai só não deu e já estava investindo na possibilidade de algum romance, rs. Esperando por mais situações ‘sugestivas’ entre os dois. Mas voltando, enfim ele encontrou humanos e, bem, não foi das melhores situações. Pelo menos graças a visão, ele conseguiu evitar o pior. Interessante que a reação natural foi de execução. Observar essas decisões populares, pois indica muito do povo e, provavelmente, do restante do continente. Também que a vila deu uma noção de que pelo menos naquele continente, há quem viva nas extremidades(?) e em condições precárias, tendo que se virar com os poucos recursos e sendo mais vulneráveis a ataques, como foi com a vila do Meneldor.

RUB: O William derrota geral até com bastante facilidade. Ao que aparenta, o protagonista deve ser o único que luta com espadas e conhece/executa magias complexas com tranquilidade. O Blood, Mary e o Gus fizeram do jovem um guerreiro exemplar. Arrisco a dizer que ele deve ser um dos mais fortes do planeta do jeito que o William se encontra. Lutas difíceis para os demais se tornam fáceis perante as habilidades do protagonista. Também mais uma coisa que vale a destacar é que o William já ganhou um apelido na aldeia, sendo o “Guerreiro Devoto”. Não sei se é por causa da roupa, ou das práticas de devoção aos deuses que o protagonista fez diversas vezes em ocasiões distintas, passando a impressão de ser muito religioso, porém evidencia que ser um crente ou devoto algum Deus especifico não é algo difundido pela região. Tanto que o Meneldor e o pessoal da aldeia comenta sobre como ele é dedicado a agradecer aos deuses a cada ação. Pelo menos agora, sabemos que as aldeias próximas não tem a teologia como base para decisões morais ou motivacionais de sua população. Falam do tema de forma bem distante, muito diferente do que costuma se apresentar nesse tipo de história com influência em RPG, em que a religião (catolicismo principalmente) serve de base para os costumes do mundo criado. Mas indo adiante, o William conversa com o ancião da vila, esperando o julgamento dos bandidos com suas condenações. Também aprendemos Alê que existe pena de morte e que criminosos, independente da intensidade do crime, pode ter esse destino. E como era de se esperar, o protagonista acha errado, porque condenar uma pessoa a esse nível, deve ser feito como muito cuidado e considerando todos os crimes feitos até ali por essas pessoas. Aqui, geral estava condenando e querendo essa solução na qual não tinha sido roubado ou tido grandes prejuízos nessa tentativa. Todo mundo foi capturado e ninguém morreu ou se feriu gravemente. Foi bem desproporcional o julgamento. E graças aos ensinamentos da Gracefeel e da Mary, a benevolência do William se fez presente. Conseguiu pagar uma espécie de fiança, ajudou a família dos criminosos, e de quebra, vai ter o Meneldor de guia da região para ele derrotar os demônios que estão nas redondezas. Primeira ‘QUEST’ do William.

ALÊ: Eu cheguei a estranhar um pouco, porque assim, como a convivência dele foi muito restrita aos pais, então não tínhamos muita noção das habilidades dele de uma maneira geral (muito embora ele tenha derrotado um Deus Demônio antes), chega a ser um pouco espantoso o quão forte o garoto é. Ele pisa no chão com força e consegue tirar as fadas da terra. Muito provavelmente ele é um dos guerreiros mais fortes do mundo. Sobre a pouca religiosidade dos povos da região, acho que isso tem maior relação com a própria vida deles, porque deu para ver que aqueles habitantes são muito ‘abandonados’, o que pode gerar um afastamento religioso. É meio cedo para dizer como se dá essa relação, mas como é um local que demonstra não ser tão religiosa, acredito que tenha relação com a condição de vida deles mesmo, no sentido de que não esperam por milagres e precisam fazer as coisas acontecerem por eles mesmos. Curioso para ver como continuará essa questão. Também estou intrigado para como será a relação de punição agora que o protagonista entrou nessa história. Imagino que ele possa causar mudanças na estrutura de punição, já que uma ação que sequer resultou em casos graves, teve condenação de morte (imagine como se dá nas grandes cidade). Essas intervenções dele podem causar alterações, ou talvez estabelecer leis e diferentes punições para gravidades de delitos distintos. O Will está com a missão de trazer paz para o mundo com o apoio da Deusa, então creio eu que possa acontecer. E bem, dinheiro pode resolver quase qualquer coisa. Para um primeiro conflito, ele lidou muito bem! XD

RUB: O episódio encerra com o William e Meneldor indo ajudar as pessoas de outros locais dos demônios que os atacam. E pelo ritmo narrativo Alê, parece que o protagonista será o do tipo herói viajante, que ajuda geral e migra de cidade em cidade, resolvendo os problemas locais. Creio que será nesse estilo em que a cada novo arco, teremos novos personagens introduzidos e uma nova aventura, diferente da anterior, só tendo o protagonista como figura familiar entre essas histórias. Veremos semana que vem se confirma minhas suspeitas.

ALÊ: Também creio que será isso, até por ele ter essa missão macro de trazer paz ao mundo. Imagino que ele só vá parar em algum local para viver quando for constituir sua família. Enquanto isso, vamos acompanhando essa aventura e vendo onde vamos parar, em quais locais vão nos levar e quais experiências o protagonista, e seus companheiros, vão experimentar 🙂

Eu (Alê), me encontro apaixonado…

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