DESUMANO!!! O Drama do garoto que sofreu toda a sua infância por ser feio.

DESUMANO!!! O Drama do garoto que sofreu toda a sua infância por ser feio.

Se fosse resumir esse episódio em algum meme, dava para usar aquele que emula uma manchete com a frase “DESUMANO” (com a foto da Juliette), dado que o autor quis a todo custo ressaltar o quão SOFRIDA foi a vida do personagem introduzido nesse episódio por ele ser feio, em um discurso para lá de vazio sobre beleza e afins (o esperado vindo do Ohba).


RUB: Alê, o episódio da semana de Platinum sintetiza TUDO QUE EU ODEIO DESSA OBRA. A introdução mesmo é um exemplo perfeito. No inicio, o Hajime ameaçando um detetive para saber o paradeiro do Mukaidou. Alê, as expressões exageradas nesse minuto inicial é de um mal gosto, além do design pavoroso do personagem que tem cabelo multicor, moletom e calçado ninja. NADA FAZ SENTIDO NESSE DESIGN. É uma colagem de diversas coisa que não se ligam, incluindo o fato dele ser considerado “bonito” pelos personagens. Mas vamos ignorar esse detalhe, porque mais para frente esse aspecto será abordado e que ainda temos uma PARADA NOJENTA acontecendo depois da OP. Está lá o trio de protagonistas indo para a igreja alugada como refúgio e que necessitam planejar seus próximos movimentos. Só que aí vem o Mukaidou e faz uma roupa para Saki. Essa vestimenta era para ser, EM TEORIA, algo mais tático, que ofereça uma PROTEÇÃO EXTRA para a coitada. Só que o Mukaidou é PUNHETEIRO TAMBÉM, mesmo com CÂNCER E CASADO, ELE FEZ UMA ADOSLESCENTE VESTIR UMA ROUPA SUPER COLADA E FETICHIZADA (na verdade é o autor perturbado das ideias, mas vamos colocar na conta do personagem) como desculpa de ser ÚTIL. Alê, é cada desculpa idiota para justificar cada adereço dessa roupa, como as orelhas de gatinho que são óculos high-tech, ou sua roupa extremamente colada para “mobilidade e força”, ou o rabo de gatinho como canalisador para dispersar o calor que produz a roupa (só que o autor filho da puta esqueceu de explicar a FONTE ENERGETICA disso, porque se precisa de um exaustor daquele tamanho, a guria deveria ter um reator na roupa como o homem de ferro). Meu querido Alê, me senti ofendido com essa explicação. É uma desculpa TÃO IDIOTA para colocar fanservice nas futuras lutas, que eu fico me perguntando dos fãs dessa merda como aceitam a serem enganados dessa forma tão descarada assim. E começa a brotar mais perguntas do que resposta, tipo como ele conseguiu fazer essa vestimenta, ou com que dinheiro ele usou para montar esse protótipo? Que também não faz sentido nem considerando a resistência do ar, porque os seios da garota vai ser esmagado pela força gravitacional quando ela voar naquilo (não vai ser surpresa nenhuma que ela vai ganhar asas graças ao Revel pessoal, pois está muito na cara a previsibilidade dessa narrativa) e sequer colocam uma armadura para isso, como as roupas do MUKAIDOU E DO MIRAI TEM. Vocês veem que a guria só está vestida assim, só porque o Ohba não consegue criar personagens femininas sem sexualiza-las? É muito merda isso Alê.

ALÊ: Siim!!! Porra, toda a motivação do personagem e o que acontece ao redor dele, é por ele ser feio. Isso é dito e repetido DIVERSAS VEZES no episódio. Até mortes acontecem por causa disso. Fora a própria caricatura do rosto dele ser bizarra. Não dá para levar aquilo a sério não. Eu ria de tão ruim e forçado que era a cena. Mas indo por partes, minha nossa, eu ADORO (sarcasmo) o autor tentando justificar os adereços da roupa e o porquê de ser tão colada. A roupa é feita de não sei o quê e que é extremamente resistente (me engana que eu gosto). A roupa do Mukaido é volumosa e – aparentemente – pesada. A do Mirai é claramente pensada para ser ‘cool’, porque mesmo até a touca mais atrapalha do que ajuda (é folgada e pode atrapalhar em enxergar os lados, por exemplo), mas a da Saki tem ORELHA e RABO, porque vira um óculos e o rabo faz não sei o que, SEI… O autor fala em mobilidade, mas eles estão com asas, o que no fim das contas, não faz muita diferença, ainda mais que noção de peso e gravidade parecem não existir aqui. E mesmo que a Saki não tenha asas agora, o Anjo dela já estava na missão dele de ascender para 1ª classe. Dava perfeitamente para a roupa dela ser como a do Mukaido. Eu sei MUITO BEM o porquê de não ser daquela forma, porque precisa ser sexy e precisa instigar os otakinhos. Da mesma forma que o Mukaido é só um personagem qualquer ali. Então meio que foda-se o design dele. O Mirai precisa ter aquela aparência ‘foda’ para os otakus e o mesmo vale para a Saki, que precisa estar com os peitos realçados, aparentando ser “kawaii” com o rabinho e orelhinhas. Você pergunta como os fãs aceitam ser enganados dessa forma, mas eu pergunto como CARALHOS vocês gostam disso? Ou melhor, o que vocês gostam TANTO nisso daqui? Porque lembro que o Gabriel Sau (que não está lendo esse texto, mas beijos) falava mal de “Platinum End”, apareciam os otakus para xingar ele. Eu estou vendo o anime e até aqui, não consigo pensar em nada que possa ser algo mais gostável. Sinceramente não sei. E ainda sobre as roupas, quando o Mukaido leva as roupas para ele e pro Mirai episódios atrás, ele diz que era um teste, ou algo gênero, do lugar onde ele trabalhava (?!). Mas e a roupa da Saki? CONVENIENTEMENTE estava sendo testada também? Como ele consegue essas roupas se ele, em teoria, já usou todas as flechas dele. E mesmo que tenha usado em gente do trabalho, como caralhos NINGUÉM dá por falta desse equipamento que nem é acessível ao público????

RUB: Mesmo que sejam roupas de teste, O EXERCITO JAPONÊS ARMAZENA UMA ROUPA DE GATINHO COMO TÁTICA DE BATALHA??? WTF!!! Só que Alê, ainda temos mais coisas para xingar, porque era óbvio que o Hajime iria achar a família do Mukaidou. E pior que nem quero perder muito tempo comentando isso, porque a motivação do personagem estar fazendo isso que é o nosso foco agora. Inclusive, O Mukaidou usou todas as flechas em diversos detetives e nenhum achou o Metropoliman. Porém UM FEIOSO INCEL, que NÃO SAIA DE CASA e que NÃO INTERAGIA COM NINGUÉM (é mostrado no flashback, porém ainda chegarei lá) conseguiu achar SUPER FÁCIL o Uryuu na escola, sem grandes dificuldades. O Hajime é OUTRO PRODIGIO, que tem um QI além da imaginação. Mais um L nessa história. São TANTOS ‘L’, que nem sei mais quem é uma pessoa NORMAL nessa narrativa. Todo mundo são super inteligentes nessa porra. E parafraseando uma frase clássica, QUANDO TODO MUNDO É INTELIGENTE, NINGUÉM É REALMENTE. Como não temos mais referencial de comparação entre as pessoas, todas as ações que elas realizam, se tornam intangíveis ou não criveis para quem estar assistindo. Tudo é muito absurdo ou conveniente, que boa parte da ação, da adrenalina ou do medo pela morte de alguém se perde por não termos empatia com ninguém desse elenco. Caguei até para a guria que o Hajime usou para falar com o Metropoliman e ele a mata na frente de geral. E o amigo dele vendo tudo e não faz NADA. Ele sabe de tudo, porém o personagem é ainda passivo com a situação. Nem por medo faz ele não reagir e sim porque ele só ACEITA e deu. Olha, esse maluco é desperdício nessa história (como eu sei o que vai acontecer, conheço qual será seu destino e é um verdadeiro desperdício ele). Aí temos “juras” de amor entre Metropoliman e o Hajime. Depois disso, finalmente temos o flashback dele. E novamente batemos nessa tecla Alê, de como esse autor não sabe construir personagem. Ele só consegue estabelecer backgrounds da galera em situações extremas. SEMPRE. Se aquele personagem sofreu traumas na infância, é porque ELE SOFREU MESMO. Não existe MEIO TERMO. Se ele é para SER FEIO, TEM QUE SER HORROROSO PARA GERAL. E essa é a grande motivação do Hajime. Ele que ser BONITO E FALAR COM AS GAROTAS. Olha o QUÃO SUPERFICIAL É ESSA MOTIVAÇÃO ALÊ. Nem a mãe MORTA serve de algo como fato marcante ou para ser trabalhado posteriormente. Ele só ser feio e querer ficar bonito é o suficiente para o Ohba JUSTIFICAR A PSICOPATIA do Hajime em ADORAR O METROPOLIMAN. É UMA COMPLETA BOSTA ESSA MOTIVAÇÃO.

ALÊ: SIM! A mãe dele se matou por desgosto da feiura dele? Não fica muito clara a razão daquilo, mas como trabalham, fica parecendo que foi por esse motivo. Enfim, TUDO gira em torno de reforçar o quão horroroso ele é e o quanto sofre por causa disso. Não tem qualquer trabalho em cima do assunto. Sofrer bullying acontece? Claro que acontece, mas aquilo é a única característica do personagem e com o autor sempre repetindo a exaustão: “Olha como ele é feio. Por isso que ele sofre!”. É muito vazio e cansativo, porque o Ohba faz isso com todos os personagens basicamente. E se já não bastasse toda a conveniência, o próprio Anjo dele é uma puta facilitação de roteiro. É muito maravilhoso que o autor diz que o cara é o “Anjo da Intuição”. Tudo que o Anjo fala é: “Minha intuição me diz que você precisa fazer isso”. Puta que pariu, é ofensivo. Um claro recurso pobre de narrativa para fazer tudo se encontrar. O anjo vai e diz que deveriam analisar o DNA. COMO QUE VOCê CHEGOU NESSA CONCLUSÃO??? ONDE TINHA ESSE DNA SE NEM A POLICIA USOU ESSA PROVA??? Eu rio tanto desses absurdos. Já cansei de me indignar (porque sei que só piora), então só rio. E aproveitando, a noção de tempo nesse episódio foi para o caralho. Nos episódios até aqui, sempre mencionavam que passou X dias, passou um mês, dois meses, entretanto nesse episódio, não é isso que acontece, principalmente quando começam o flashback do Hajime. Temos esse trecho começando com ele na escola, aí tem a cena da mãe em que ela se suicida, logo depois o anjo aparece e propõe participar da competição, a partir daí vira uma bagunça completa, porque o garoto parecia ser bem novinho ali, tipo uns 14 anos talvez. Ele faz a cirurgia e DO NADA parece um adulto. As feições mudam completamente, mesmo com o operatório. Toda a imagem dele parece mais velha. Passa mais alguns meses – de novo, não sabemos quanto – e deu tempo dele malhar o suficiente para emagrecer e ali começar a obsessão dele com o Metropoliman puramente pelo cara parecer heroico e bonito (Sério autor???). Tudo isso se passa no período em que começou a competição e antes mesmo de chegar nos dias atuais dentro do anime, isso dá o quê? Uns 5 meses, talvez? É um período muito curto para TANTA coisa ter acontecido. O autor ora trabalha com o tempo VOANDO, ora quer que a gente acredita que mil coisas aconteceram no meio período. E além disso, a montagem dessas cenas é muito esquisita. A passagem de tempo literalmente flutua. As cenas vão trocando uma atrás da outra e é isso. Após tudo isso, começamos o processo de “cadelização” do Hajime pelo “Poliman-sama”. Nem o Mukaido com uma caralhada de detetives investigando, muito menos a POLÍCIA DO JAPÃO INTEIRO conseguiu encontrar o Metropoliman, mas ele sozinho (magicamente) consegue achar o guri na escola. E é exatamente como você disse. Nada importa realmente. A garota da escola morre no meio do corredor e foda-se. É até impressionante a habilidade do autor em não fazer a gente se importar. Se está vivo ou morto, se vai morrer ou não, pouco importa. Acho até que já ficou banalizado demais. Ele tenta criar esses momentos como sendo chocantes, mas já aconteceu tantas vezes (e só estamos no começo) que não surpreende nem pelo ato em si. É só… foda-se.

RUB: Eu quero ressaltar 2 cenas em especifico. A primeira é a parte do Hajime depois de ganhar a flecha, tentar ficar com a guria que ele gosta. Vamos ignorar que a flecha obriga a pessoa a fazer coisas contra vontade, sendo um assédio sexual aquilo todo mostrado. O Hajime começa a beijar ela e por achar NÃO MERECEDOR, ele desiste. Não foi remorso, nem nada. Foi só por ele estar feio no momento que o fez desistir. Então se ele fosse bonito, ELE CONTINUARIA a situação, além de que a mensagem do autor É CLARISSIMA aqui. O Ohba deixa subentendido que pessoas bonitas só podem se relacionar com pessoas bonitas. Logo, feios só podem ficar com outros feios. Indo por esse raciocínio, e como o Ohba já disse em entrevistas que não gosta da ideia de mostrar seu rosto por não ser “fotogênico”, então provavelmente ele é FEIO. Se ele casou com alguma mulher, AUTOMATICAMENTE ele está chamando sua amada de FEIA. Coitada dessa mulher por ter aceitado ele, MEU DEUS. Mas saindo da minha divagação, esse pensamento de bonitos só podem sair com bonitos, é reforçado depois que ele sai do consultório depois dos exames e canta uma mulher na rua, ou quando ele cogita que o Metropoliman é bonito graças a “intuição do anjo”. Além de ser um argumento BEM SUPERFICIAL, que envolve algo estético e de gostos pessoais. Beleza varia DEMAIS entre as preferências da galera. Tem pessoas que acho bonito(a), mas que outros amigos acham o contrário. Quem é o referencial? São modelos esqueléticos ou os marombeiros o padrão estético? Está vendo como esse assunto não leva para nada? Ainda mais que a cientista que atende o Hajime em uma cena depois, ela DE FORMA ALGUMA estar vestida adequadamente em um laboratório. Salto, mini-saia justa e decote são totalmente desconfortáveis para pessoas que manipulam ingredientes perigosos que podem entra em contato com a pele. Essa cientista foi tirada de algum pornô ocidental, só pode. Termina o flashback, temos o inicio do plano do Metropoliman para matar o Mukaidou e o protagonista sequestrando seus familiares, com o Hajime fazendo MIL PROMESSAS para o seu SENHOR FEUDAL (Metropoliman), que jamais conheceu na vida, no entanto obedece, sem questionar. Ele foi SUPER ESPERTO PARA DESCOBRIR O PARADEIRO do Uryuu, mas o Ohba esqueceu e o fez burro novamente com essa lógica absurda. É idiota Alê. Assim temos Mukaidou gritando durante todo esse final, me deixando com raiva desse personagem, sendo que eu não tinha esse sentimento dele há poucos episódios, porém ele está virando um porre nesse arco. Resumindo, não tenho expectativas alguma para futura luta entre esses candidatos a Deus (seja lá que Deus é esse que vai se aposentar).

ALÊ: Eu acho essa cena do beijo para lá de nojenta, além da própria questão de assédio (e que viria a se tornar estupro se continuasse). A própria forma que é mostrado, só é nojento. É de dar incômodo mesmo. Mas além do assunto subentendido que pessoas vistas como feias, só devem se relacionar com as iguais a elas, também tem o lado de que essas pessoas devem ser excluídas e até marginalizadas (até o guri aceita participar da ‘competição’. Ele vivia num barraco embaixo da ponte), não sendo bem-vindas na sociedade, porque “mancham” essa imagem (higienismo?). O autor tirou a obra para deixar bem claro tudo aquilo que ele pensa, reforçando papéis sociais, principalmente os “deveres” das mulheres, que por sinal, volta a ser reforçado nesse episódio, de quem deve ser excluído, morto, que LGBT+ é criminoso – com tendência de estuprador -, enfim, um horror só. Daqui para o final, não tenho dúvidas de que mais coisas do gênero vão aparecer. Só aguardando para saber qual será a próxima. E sem esquecer Rub, a doutora CONTA o que sabe do Uryuu DO NADA, porque nem estava no assunto e ela fica: “Será que eu conto??”, sendo essa fala dela que ajuda o Hajime a encontrar o Metropoliman. A mesma coisa com o investigador. O cara foi ameaçado e contou tudo para o Hajime. Achei que a flecha vermelha deixava a pessoa completamente devota a quem acertou ela com esse poder. Sobre o Mukaido, o autor arruína o personagem mais decente (com muitas ressalvas) da obra até aqui. O cara chega na casa dele e SURTA por causa dos VESTIDOS DESTRUÍDOS (isso é OURO!!!), para depois se preocupar com a esposa e filha. Depois vira aquela chatice, tem a cena horrorosa do Mukaido tratar a Saki como uma inútil e ter todo um melodrama por ela não poder fazer nada por não ter asas e depender MAIS UMA VEZ de um homem, no caso, um Anjo que emula os “traços de um homem”. Enfim, o que eu imagino que vá acontecer é uma luta estilo Dragon Ball, como já tivemos episódios atrás, com possivelmente o Hajime morrendo, ou até mesmo o Mukaido batendo as botas e o autor tentando emplacar uma despedida triste para o personagem. Expectativas? Negativas como sempre, mas Platinum End sempre consegue me surpreender negativamente. Então né…

Deixe um comentário