O fim do arco acompanhado de discursos merdas, animação coco, dramas bostas e reviravoltas excrementais 🙂
Depois de quase um mês sem conseguir escrever sobre “Platinum End” no blog, voltamos! As estreias dos animes acabaram atrapalhando um pouco para encontrar tempo e encaixar Platinum End, porém esse atraso acabou sendo proveitoso no fim das contas, pois esses dois episódios fecharam o 1º grande ato da série e vamos lá conversar sobre.
RUB: Alê, depois de quase 1 mês sem comentar sobre Platinum End, também graças as estreias da nova temporada de animes, retornamos para a nossa desgraça semanal que é falarmos sobre essa atrocidade escrita pelo Ohba. Falo isso porque agora o Alê descobriu a REAL motivação do nosso grande Metropoliman e sua busca incansável para conseguir uma “nova” vida para sua irmã. Até para aproveitarmos que o episódio 13 e 14 são tematicamente ligados por mostrar os últimos momentos de vida desse GRANDE vilão (o que veio a calhar, pois estamos com episódios atrasados), vamos fazer aquele pacotão 2 em 1 e conversarmos um pouco sobre essa visão bem deturpada do Uryuu. Começando pela primeira incongruência desse episódio que é o duelo ‘Faroeste’ no episódio 13. Alê, até agora eu não entendi a motivação do Uryuu em SEGUIR as regras dessa competição mortal de atirar flechas um no outro. Olha que eu li o mangá também, e ainda acho bizarro o Metropoliman ser o “certinho” da parada. Repare que não faz sentido, pois há uns 2 minutos atrás, ele estava lá blefando que iria matar todo mundo daquela cidade com bombas e veneno espalhado pelo ar, graças a enfermeira BDSM do ano passado. Esse maluco NUNCA seguiu qualquer conceito de ser justo ou lutar de igualdade contra qualquer um. O Uryuu sempre iria enganar para atingir seus objetivos. SÓ QUE AGORA, REPENTINAMENTE, decide aceitar as maluquices do Mirai em uma luta sem vantagem. Dado a personalidade dele, é muito contraditório. A disputa começa com os dois atirando flecha de forma alternada, e que é CHATA PARA UM CARALHO, com a Saki fazendo perguntas cretinas e inoportunas para o Uryuu e o Mukaidou lá morrendo, só faltando jogar a terra em cima dele para enterrar o personagem, porque ele não serviu para mais nada na luta e só lá no final que irá fazer algo relevante, bem do dramático estilo novela indiana contra o Metropoliman. Porém não quero atalhar, pois temos que discutir sobre as motivações do Metropoliman em matar mais de 99% da população. A primeira metade de seu desejo vem de sua paixão platônica pela sua irmã mais nova e de mantê-la pura. Ele a derruba e a mata “sem querer” no jardim de sua mansão. E a segunda metade de sua motivação é aquela velha mania do pessoal mais extremista sobre eugenização. E esse dois tópicos Alê quando são abordados no anime, só me dava raiva pelo Ohba ter escrito aquilo de tal forma tão tendenciosa para o lado errado da coisa, que PUTA MERDA. CARALHO, COMO ESSE AUTOR PODE SER TÃO BURRO E INAPTO PARA ESCREVER HISTÓRIAS? É de ficarmos embasbacados, buscando razão para continuar vendo essa bosta, porque FOI DIFÍCIL tanto assistindo o anime como lendo o mangá nesse final de arco.
ALÊ: Sim! Exato. O Metropoliman quis tanto seguir as regras, sendo que ele era o com menos razão de aceitar o combinado, e no fim, isso acabou causando a morte dele, pois OS OUTROS não seguiram com o que foi firmado. Ele de fato não tinha o porquê de seguir aquilo certinho. Poderia fingir, seguir as regras durante um tempo, esperando abrir uma brecha e matar todo mundo (vamos ignorar o fato que ele já teve umas 10 oportunidades de matar todos e não o fez, porque o roteiro não queria). Fez todo aquele show de horrores no estádio no começo da série, tinha a própria enfermeira psicopata que ameaçava matar todo o país e até tinha a guria Yandere (em um grau menor), mas ele nunca demonstrou ter escrúpulos, muito menos “ser justo” com nada e ninguém. Fez de tudo pior e até por isso eu gostava dele (até o episódio passado), porque embora houvessem inconsistências no curso do personagem por causa do autor, ele seguia muito coerente até então com sua mentalidade, coisa que o protagonista e os demais personagens do núcleo principal não faziam e eram insuportáveis. Falando de um ponto brevemente, o Mukaido estava PÉSSIMO! Mas péssimo no sentido de chato, de irritante, insuportável MESMO. Toda hora atrapalhava o Metropoliman e o Mirai (que já estavam num “lenga lenga” chato) para falar uma coisa que TODO MUNDO JÁ SABIA e tossia/cuspia meio litro de sangue. Sério, ô coisa tenebrosa. Voltando ao ponto principal, eu falo que GOSTAVA do Metropoliman até o episódio 12 por ele seguir como sendo só um vilão, acho que na nossa postagem passada comento que se não tivesse o lance da irmã dele como motivação para agir dessa forma, tornaria o personagem melhor e CARALHO, foi PRECISO o meu comentário. Quando começa o flashback, o espectador começa a desconfiar daquele lance com a irmã, porque estava pendendo para o lado de lolicon/pedo e não é que era aquilo mesmo? Quando chega no ponto da morte dela (cena que está na nossa thumb e é maravilhosa), o Uryuu fala que o garoto que se declarou para a irmã dele é sinônimo de impureza, que vai ser “manchada”, pois ela é intocável. E caso não tenha ficado claro para alguns, essa “pureza” é a virgindade dela. Um grande culto a mulher intocada, porque essa castidade é o sinal de pureza. Considerando que a guria tem uns 13 anos (?) e ainda é IRMÃ dele, torna tudo PIOR do que já é. Para fechar o caixão de vez, ainda tem todo aquela defesa de ideais eugenistas que puta merda, foi me dando um ÓDIO GIGANTE. No começo, eu até pensei que ok, era fala de vilão. Só que aí temos cenas que claramente há uma DEFESA daquilo que o personagem está falando e assim, fica difícil não cogitar que o autor defende esses mesmos pensamentos.
RUB: Até comentamos mais profundamente sobre isso nas lives que fizemos na Twitch, mas esse discurso dele sobre somente os BELOS, RICOS E INTELIGENTES DEVEM VIVER É TÃO RUIM, MAS TÃO RUIM, que você acaba não comprando a ideia do personagem por justamente a base de sua motivação e a forma como foi exposta ser tão vazia desse jeito. E não estou falando dele TER essa mentalidade, porém a forma como o autor aborda a situação é TENEBROSA. A começar que fica dúbio se esse discurso é ruim, pois além de não ter contraponto a essa mentalidade, a população que assistia a luta entre o Metropoliman e o Mirai vão tendo reações estereotipadas e exageradas que só REFORÇAM O QUE FOI DITO PELO URYUU COMO UM CAMINHO CERTO. Nego aplaudindo, os feios agindo feito idiotas, os pobres reclamando de maneira cartoonesca, os gritos da população com frases genéricas sobre bondade ou contra extermínio da população… Nada evidência que o discurso daquele vilão é algo nocivo. Na real, essa parte onde mostram os ‘REACTS’ da população japonesa enaltece esse preconceito que o pobre (também os feios ou pessoas com baixa escolaridade) é o grande culpado de toda a desgraça que acontece na nossa sociedade. E ainda piora, pois ainda ganhamos no pacote o machismo, visto que os feios estão inclusos as mulheres também. Até reforçam essa ideia mais de uma vez com o Metropoliman falando sobre que mulher feia ter que morrer com comentários de aleatórios, como um grupo de gurias brincando que vão todas morrer, ou de um aleatório berrando para o Uryuu matar sua mulher por ser horrorosa, ou de um outro maluco que enaltece esse pensamento como obra divina e que devem mesmo exterminar todas as feias. E não são cenas isoladas. São todas em sequencia, evidenciando que ATÉ esse pensamento superficial de beleza de um individuo estar associado a sucesso ou desgraça da grande maioria. Assim Alê, nem sei por onde começar em apontar essas dezenas de incongruências nessa cena, entretanto nesse trecho, o roteiro deixa BEM CLARO a mentalidade do autor sobre o que ele acha ‘bom’ para a sociedade e de como ele é um homem escroto em que objetifica a figura feminina em prol de sua própria satisfação ou felicidade, porque feias não tem vez para esse autor de merda em que mais de 4 ocasiões diferentes colocando personagens distintos para falarem esses pensamentos antiquados sobre a mulher ter que ser sempre bela, não importando momento ou dia e deve se comportar como submissa para esses ideais de beleza para felicidade masculina.. RIDÍCULO ESSE ARGUMENTO DO METROPOLIMAN (e do autor, por consequência) ALÊ.
ALÊ: Exatamente!!! Eu arrisco a dizer que o autor coloca o vilão para fazer esse discurso como forma de camuflagem. Dá para rebater como sendo apenas uma fala de alguém que não segue moralidades/éticas. “Ele é um vilão, claro que pode ter pensamentos do tipo”. Como o Rub disse, o problema não é o personagem defender essas ideias de merda, e sim que a obra NUNCA coloca como errado. Nunca houve um repúdio imediato de quem estava presente e na cidade. É ainda mais evidenciado com a própria população (esta que se enquadra naquilo que o personagem estava defendendo o extermínio) que estava aplaudindo ou relativizando os atos do Metropoliman. Platinum End inteiro e outras obras do autor, em especial Bakuman, trazem essa carga muito machista e até misógina. Então ele partir para esse discurso e que ainda prega que mulheres feias também devem ser mortas, não chega a ser um absurdo. Tem diversos indícios apresentados nesse anime. Não estamos afirmando 100% de como é o autor em si sem ter mais provas, mas são coisas que deixam ao menos desconfiado de como ele é sua personalidade, até porque nesse processo criativo de escrever histórias, coisas do seu cotidiano, pensamentos e inclinações políticas podem sim aparecer em suas obras. De novo, como comentamos, as falas do vilão não são rebatidas. São na verdade exaltadas e relativizadas em todos os trechos que o anime e mangá mostram. Além de tudo isso, ainda tem o ponto que você levantou sobre tratar pobres como um problema. Pobreza é uma coisa sistêmica. O sistema precisa de pessoas pobres, pois ele se alimenta disso. Necessitam de pessoas desesperadas por dinheiro, que se sujeitem a qualquer coisa em troca de uma pequena quantia de dinheiro. O autor parece muito daquele tipo de pessoa que fala que você só está na condição que está por que quer, sabe? Que seu sucesso vem pelo seu esforço, algo bem meritocrático (um conceito bem utópico). É um segmento HORRÍVEL em muitos sentidos. Desde a parte que começa o flashback do personagem até o momento que ele discursar sobre seus pensamentos e a obra enaltece tudo. Em 10 minutos, o autor consegue matar o personagem de novo, e não é só por causa das falas merdas dele. Muito mais por vermos uma defesa absurda daquilo que está sendo dito, com o adicional da parte pedófila que olha, tenebrosa… Dando continuidade ao episódio, da metade para frente, é uma série de diálogos bem típicos de Platinum End, naquela mesmíssima pegada de não acrescentar nada a trama, só dando voltas e mais voltas sem necessidade ou que é uma grande repetição de coisas que já foram ditas e que não saem da superficialidade de seu péssimo texto. E isso é tão real que todo esse trecho, se você não prestar atenção nele, ele não faz diferença alguma. É puramente enrolação, sendo CHATA PARA CARALHO.
RUB: Mas aí que tá Alê, porque nem mesmo depois desse discurso todo de moralista barato de extrema direita, temos uma luta decente nesse embate final do Mirai com o Metropoliman. Sempre acostumamos que depois do marasmo, vem a agitação nessas narrativas de Battle Royale, entretanto não é isso que acontece. Primeiro que essa conversa entre os 2 personagens vai até o começo do próximo episódio, com ambos ainda interrogando um ao outro, em uma espécie de intervenção familiar fajuta que não leva a lugar nenhum, porque são ideias largadas e que não se ligam tematicamente com a trama e nem com os próprios personagens que falam em cena, como já apontamos da súbita honestidade do Metropoliman e seu preconceito contra 99% da população mundial. Mas houve uma INVERSÃO de papeis aqui. O Mirai que quebra as regras e parte para cima do Metropoliman, estilo futebol americano, dando um empurrão no antagonista o derrubando no chão. Só que aí Alê vem as merdas, como explicações dos poderes dos candidatos APARECEM CONVENIENTEMENTE AGORA, quando JAMAIS foram mencionadas no enredo anteriormente. Você sabia Alê que as asas dos candidatos não podem ser tocadas por seus adversários, mas somente pelo próprio portador dessa magia? Pois é, e NEM O AUTOR SABIA, porque teve que inserir uma merda dessas só para levar a luta para um ponto destino desejado. Tem todo o momento dos dois lutando e a Saki se intrometendo, ACABANDO COM A LUTA JUSTA, sendo que HÁ 30 SEGUNDOS ATRÁS o protagonista AFIRMA que não irá roubar, porém só VENCEU TRAPACEANDO. Já comentei isso em outro post, porém reafirmo que o Mirai é o personagem MAIS CUZÃO dessa história. Literalmente ele joga a responsabilidade da morte de terceiros nas coisas dos outros. O Hajime morreu não foi por causa de sua hesitação na hora de lutar contra a enfermeira maluca e sim o Metropoliman que ficou PARADO LÁ, SÓ OLHANDO. Ou a guria no estádio de meses atrás que não morreu porque o Mirai ficou parado lá vendo todo mundo ser exterminado, mesmo podendo fazer alguma coisa. Ou agora em que ele deixa o Mukaidou matar o Uryuu, só para não ficar com peso na consciência por ceifar a vida alheia, porque ele tem a DROGA da promessa com seus pais para não ferir ninguém, sendo que a madrasta do primeiro episódio ele esqueceu. Sabe, o Mirai é um filho da puta desses que você encontra na vida que não assume responsabilidade alguma de seus atos. Finge que não é com ele e foda-se geral, sempre jogando a culpa e consequências para qualquer um que estiver por perto. Esse personagem me irrita Alê.
ALÊ: Convenhamos que explicações ou até aparições de poderes em Platinum End é extremamente comum e recorrente. Então assim, nesse ponto da história, eu acharia estranho SE NÃO TIVESSE algo desse gênero aqui. Ainda mais que eles precisavam dar um jeito de criar uma desvantagem para o Metropoliman e assim, dar um fim no personagem. Não é atoa essa súbita mudança de postura de personagem em que do nada, ele quis seguir certinho as regras do jogo. Como disse, era de se esperar dele que fingisse até um determinado ponto e roubasse em algum momento. Isso é o que se espera dele. No fim quem fez isso foi o protagonista, este que JUSTAMENTE DEFENDIA A JUSTIÇA, que tinha que ser honesto e não podia roubar. O Mukaido mesmo passou grande parte desses episódios falando que o Metropoliman não tinha escrúpulos, que não era para o Mirai dar ouvidos ao que ele dizia, porque era tudo mentira e mais não sei o quê, para no final, ele, a Saki e o Mirai se unirem para segurá-lo e atacá-lo. A piada, meu Deus. O Mirai me irrita completamente por causa do que você falou. Ele só quer se tirar da reta, fingir que não é com ele, sendo que o personagem TAMBÉM tem culpa no cartório pela morte dos outros. Na verdade, eu acho ele até um pouco PIOR do que quem mata mesmo por justamente criar uma ilusão de que ele não tem responsabilidade. Os outros PELO MENOS são condizentes com aquilo que estão fazendo, coisa que o Mirai sempre diz que não é culpa dele, quem matou foi o outro e que não pôde fazer nada, sendo que em muitas vezes, era ele quem mais podia ter feito coisas para salvar as pessoas. E as lutas que deveriam ser um dos trunfos desse estilo de obra, para criar tensão e tal, não existem aqui, muito pelo contrário, pois a produção estava TÃO APERTADA nesse episódio, que eles não tiveram tempo de desenhar dois momentos do episódio e simplesmente enfiaram QUADROS DO MANGÁ NO MEIO DA EXIBIÇÃO!!!!!!! Eu fiquei chocado com aquilo que meus olhos viam. não era possível um negócio daqueles. Achei muito “cara de pau” socarem aquilo, ainda mais que veio repentinamente. Estava tudo certo, aí DO NADA páh, um take do mangá por quase 1 minuto hahahahahah. Cheguei a pensar que era conceito, estética, mas depois vi que era o quadro do mangá mesmo. Passei maaal.
RUB: A arte do Obata é cheia de detalhes. Como os animadores não conseguiriam replicar, foram logo pelo caminho mais fácil que é COPIAR e COLAR um quadro do mangá que é mais tranquilo para essa produção limitada. E não podemos esquecer da cena maravilhosa do Mukaidou refletindo toda sua vida, com direito a câmera lenta e discurso brega de filme dos anos 50. Teve cena da família, incluindo reaproveitamento de cenas passadas de forma muito descarada. Nem para desenhar novos frames fizeram. Foi para economizar ao máximo. E o Mukaidou quase testando o chão, mal conseguindo segurar sua ARMA .50 QUE PESA MAIS DE 70 QUILOS, e que aguenta, COM PERFEIÇÃO, o coice de cada disparo realizado por aquele instrumento bélico que precisaria estar acoplado em um TANK de guerra, mas que um personagem nas últimas com CÂNCER conseguiu controlar com maestria. Alê, essa cena é outra afronta para o nosso nível de descrença. Eu tolero muitas coisas, porém o enredo estabelece uma coisa sobre capacidades físicas e que simplesmente ignoram em outro momento convenientemente para o personagem conseguir realizar algo que não podia ser feito. Também tivemos o monologo do Metropoliman IMPLORANDO por sua vida enquanto as balas viajam até seu corpo. Assim, as asas dão habilidades de se locomover em velocidades insanas, porém também dão poderes de falar nessa velocidade? Alê, tenta falar com a entonação normal “Eu nasci do Brasil e fora Bolsonaro, seu merda do caralho.” em menos de 0,01 segundo. IMPOSSÍVEL. Já no primeiro termo ‘Eu’ você estourou o tempo. E olha que é uma frase apenas, entretanto o Uryuu faz uma apresentação de TCC a menos de 10 metros de distância da arma do Mukaidou. Essa cena é bizarra, principalmente pelo slow motion que colocam. RIDICULO. Mas o episódio 14 tinha que fechar com a cena EMOCIONANTE do Mukaidou morrendo. Quando a mulher dele coloca o último cigarro na boca do maluco, A COISA QUE O MATOU E QUE OCASIONOU SUA DOENÇA, foi de bater cabeça na parede, pois o Ohba sequer sabe fazer uma cena dramática de forma decente. Foi uma coisa que não fazia sentido pelo contexto e que não contribui em nada para aumentar o nosso sentimento de perda por este personagem, porque estou cagando e andando para sua morte. Nem com a família dele naquela sala ajuda a termos empatia. O único emocionado era o Mirai, já que ele tinha sido atingido pela flecha vermelhar do Mukaidou no episódio do ano passado. Além de que essa cena do hospital é de uma breguice INACREDITÁVEL. Só faltou aparecer o Lima Duarte balançando o relógio de pulso falando alguma frase de efeito de tão cafona que foi aquilo, JESUSSSSS……
ALÊ: É aquilo né, a obra não tem um exato compromisso de se apoiar a realidade em TUDO, ainda mais que Platinum End tem anjos e estamos num battle royal, mas a própria série quer se apoiar em verossimilhança do nosso contexto, fazendo menções a coisas que são reais (embora muitas delas não sejam tão verdade assim ou estejam erradas) e assim, acho que Platinum End seria melhor se ele não se levasse à sério. Já aliviaria muitas coisas se a obra fosse uma farofa, uma coisa bem mais descompromissada e que fizesse o que faz pelos absurdos, mas sem ficar preso a lógica. Claro que não apagaria as merdas como a defesa dos ideais de extrema direita do Uryuu, mas nessa parte dos eventos narrativos envolvendo as capacidades dos personagens, ficaria bem melhor de comprar e até acompanhar o que está sendo passado. O que mais acho incrível nessa cena do Uryuu implorando pela vida dele para todo mundo ao redor, propondo até casamento para a Saki, o que é super aleatório, é que o Mukaido dispara diversas vezes, com o monólogo do Uryuu implorando para soltarem ele e o cara vira um queijo suíço quando as balas o acertam. O Mukaido atira em LINHA RETA e as balas acertam TODO O CORPO do vilão. Chega até a arrancar a cabeça dele. E meio que sei lá, episódios atrás o Mukaido deu tiros e mais tiros a queima roupa no Metropoliman e o máximo que fez foi machucar um pouco o Uryuu. Agora as balas perfuram sua roupa, atravessam os ossos e órgãos do cara. Só não faz sentido com o que já aconteceu. São calibres de armas diferentes? Sim, claro, mas porra, tiros à queima roupa não fizeram tanto estrago e DETALHE: posteriormente a esse evento, o Uryuu mandou reforçar a vestimenta dele. Sobre a cena final, é impressionante como o Ohba não consegue PENSAR de uma forma que consiga criar algo que puxe pelo lado emocional que faça sentido. Destacar alguma lembrança de quando o Mukaido e sua esposa se conheceram, ou algum momento mais especial como casamento ou o nascimento da filha, mas NÃÃÃÃÃO. vai e coloca o cigarro na boca dele como última homenagem??? Eu não me importo com o personagem tal qual não me interessa todo o elenco da série, mas pelo menos tentassem apelar para algo que fosse mais condizente.
RUB: Bem, ao menos terminamos o arco do Metropoliman em que é a parte que menos gosto de Platinum End. Agora começará a parte mais fantástica de assistir que será o CONGRESSO FILOSOFICO DOS SOBREVIVENTES DA COMPETIÇÃO DE VIRAR DEUS EM BUSCA DA RAZÃO SOBRE A ORIGEM DO UNIVERSO E SE MERECEM VENCER ESSA BATALHA. Alê, não terá mais luta daqui em diante. Até o final só teremos horas de diálogos sobre temas abstratos e debatidos da forma mais rasa possível por personagens que sequer sabem do assunto que estão conversando. Será um show de horrores que te prepara, pois sobrou 6 candidatos e quem irá vencer será aquele que menos esperamos. xD
ALÊ: O que é uma pena, pois queria muito ver mais cenas Ctrl C + Ctrl V do mangá hahahaha. Não sei se vou conseguir gostar, porque os diálogos são muito merdas, mas veremos se essa parte consegue render entretenimento pelo absurdo XD