Uma das maiores maravilhas já feitas pelo Japão!!!

Uma das maiores maravilhas já feitas pelo Japão!!!

A segunda temporada de “Arifureta Shokugyou de Sekai Saikyou” (Arifureta: From Commonplace to World’s Strongest) estrou ontem (13) e para comemorar o retorno, fizemos essa review exaltando a existência desta obra que é simplesmente uma PÉROLA das animações nipônicas!!! No final de semana teremos o post de primeiras impressões da estreia da segunda temporada de Arifureta.

Sinopse: “Nagumo Hajime é um estudante normal, que de acordo com seus colegas de turma, não tem nenhuma ambição ou pretensão na vida e, portanto, é chamado de “Incompetente” por eles. A turma de Hajime foi trazida, magicamente, a um novo mundo para salva-lo da destruição. Os estudantes foram abençoados com atributos especiais e classes legais, entretanto, esse não foi o caso para Hajime que ganhou a classe de “Sinergista” (que não passa de uma classe artesã), e uns atributos bem medíocres”


RUB: Alê, FINALMENTE teremos a oportunidade de conversarmos sobre essa OITAVA MARAVILHA da Terra, chamada Arifureta. Na real o nome completo é Arifureta Shokugyou de Sekai Saikyou, mas não importa porque o foco é ENALTECER essa genialidade de animação japonesa que estreou há quase 3 anos atrás (porra, agora que eu vi a data, faz tempo tio). E Alê, não sei você se lembra, mas Arifureta tem TODOS OS ELEMENTOS QUE ODIAMOS NOS ANIMES. A começar pela história ser de isekai medieval e que a principio é genérico para caralho (essa é a impressão inicial). Também temos o protagonista que acredita ter sido injustiçado por todos os seus colegas de classe e que jura vingança. Além disso, contém gore na estreia com um monte de bichos em CG tentando devorar o protagonista Hajime por ser uma presa “fácil”. Triste esses seres que acreditam que o DEUS HAJIME ainda não despertou. Ainda por cima Alê, tem todo um clima bem escroto de anime dark fantasy edgy só para cumprir tabela, com o visual e o discurso do personagem principal que quer destruir todos os seus amigos potencializando a parada para um lado bem difícil de engolir, tendo muitas similaridades com Kaifuku, passando aquela impressão bem ruim da obra de forma geral. Mas felizmente, diferente do anime do Healer, o nosso Hajime ele usa a raiva como apenas força motriz de sua vontade. Esse protagonista JAMAIS irá perder seu tempo com vilões de novelas das 18 horas da Globo (todos os antagonistas dessa história são bem Trapalhões). Ele tem objetivos maiores, que é a CONQUISTA daquele mundo. O Hajime nem cogita ir atrás deles para matá-los porque não vale a pena. Só o poder que o interessa. E para conseguir mais força, ele precisa COMER (no sentido alimentício) todos a sua frente, não importando quem seja. Foda-se se for um Urso bizarro ou um gigante de 100 metros. Eles vai devorar geral, roubando seus poderes e conseguindo outros MAIS ABSURDOS AINDA. Alê, quando ele adquiri o poder de MATERIALIZAR qualquer objeto apenas com a força do pensamento no episódio 1, já dá para ver que não devemos levar essa obra a sério. Nem sei se o autor quer que você pense muito. Só senta, se divirta com as coisas mais malucas que irá aparecer na tela nos últimos segundos e aproveite cada PÈROLA desse roteiro que são MARAVILHOSAS.

ALÊ: 3 anos já… Rapaz… Eu reassisti os 7 primeiros episódios do anime para relembrar os eventos e vi os episódios finais, tudo em 2 dias. Cheguei a comentar no Twitter de maneira isolada uma cena ou outra e é impressionante que mesmo alguns prints sem legenda, engajaram rapidamente e saíram da minha bolha, chegando aos otakus de fora que realmente acreditavam que eu estava curtindo o anime pelo roteiro. Tolinhos… Como o Rub disse, Arifureta por base tem todos os elementos que não gostamos e com muita frequência, nós criticamos aqui no blog. Mas afinal, o que faz de Arifureta, uma obra TÃO MARAVILHOSA assim? É simples: ele é um desastre ambulante TÃO GRANDE, que é absolutamente divertido acompanhar esses absurdos passados na tela. Eu sou um horror para maratonar animes. até achei que não iria dar tempo de terminar a 1ª temporada para postar a review no blog, porém logo que comecei a ver o episódio 1, é tudo tão maravilhosamente envolvente, que é viciante, te prende. No dia que comecei a ver, assisti 10 episódios e meio. Dia seguinte só precisei ver resto que faltava. Indo pelo começo, é maravilhoso que o anime sequer dá o trabalho de fazer uma INTRODUÇÃO. Isso é para os fracos, pois a obra tem a GENIALIDADE de passar isso no trecho da OP!!! Enquanto toca a música, mostram toda a sala de aula sendo teletransportada para aquele mundo e fica por isso mesmo. Esse episódio é basicamente o protagonista mentalizando que vai viver, matar todo mundo naquela porra, com cenas que pareciam que a produção estava drogada enquanto fazia e tomava suas decisões de condução na hora. Coisas que aparecem do nada, explicações que simplesmente não fazem sentido… Mesmo com uma justificativa do personagem, a própria ideia de COMER tudo quanto é bicho é maravilhosa. Simplesmente uma viagem sem tamanho!!! É uma combinação tão perfeita de coisas ruins, que tornam Arifureta a 9ª arte!!!! E com essa review, vamos exaltar essa maravilha do entretenimento entregue pelos nossos queridos nipônicos.

RUB: Eu quero dedicar um espaço para falar sobre a trilha sonora. Ela é simplesmente GENIAL. Não pelos motivos corretos e sim por não combinar com nada da temática que está sendo passado na tela. Vai desde rock, eletro, punk, jazz e até faixas que lembram pagode. E isso não acontece em momentos isolados, mas sim nas LUTAS. Do nada está tocando um Jazz pegado com o Hajime matando bicho mitológicos aleatórios. A musicalidade não combina com nada do clima ou aos diálogos. É tão destoante, que fica lindo. E esse aspecto casa com o roteiro, porque vão acontecendo os eventos e mais coisas jogadas na tela, que no final a trama pouco importa. O autor esquece da vingança do protagonista e de seus amigos de classe, e o enredo dá um ALT+TAB fantástico ao focar na jornada do Hajime e da Yue (a vampira que ele acha na dungeon que estão aprisionados) em sair daquela prisão bizarra de bichos e seres ‘fantásticos’ que mais parecem bosses de um jogo genérico chinês do que uma história de aventura. Alê, o Hajime consegue materializar uma Magnum e um rifle .50 sem conhecer quais materiais ou como é fabricado cada um. Ele tira esse conhecimento do NADA, sendo que o Hajime precisa saber do que é feito o objeto que precisa para materializar tais armas. O Hajime consegue PURIFICAR ÁGUA ALÊ. COMO!? Não sei, mas ele é o Deus Hajime… ele consegue tudo. E pelo que me lembre (faz tempo que vi o anime) nesse inicio tem uma luta contra um dragão de várias cabeças SENSACIONAL. Primeiro porque eles enfrentaram de tudo que são bichos estranhos e mais poderosos, então um dragão de várias cabeças FODA-SE. Segundo tem todo um clima de tristeza, parecendo um ambiente de guerra (sim, o autor tenta inserir drama e fracassa MARAVILHOSAMENTE), porque é um bicho que o Hajime não consegue enfrentar com facilidade, porém mesmo perdendo o olho direito (e o braço esquerdo no primeiro anterior), ele evolui para sua forma APELONA em que literalmente o céu é o limite do seu poder de criar objetos do vácuo. Ele TRANQUILAMENTE podia materializar um tanque de combate ou um mecha para terminar a luta. Pô, se um JIPE 4×4 OFF-ROAD ele consegue criar, porque não um super blindado com armamento pesado? O autor não tem que ter medo não. Tem pirar mesmo, pois estamos na loucura total. E para fechar com chave de ouro essa luta, o terceiro ponto a ser exaltado é a PRODUÇÃO DESSE ANIME. Alê, é MARAVILHOSO. É uma mistura de limitação com falta de habilidade, com CG HORROROSO, com personagens e designs variando mais de 5 vezes no mesmo segundo, sombras sumindo, consistência indo para o caralho e direção TOTALMENTE PERDIDA, não sabendo o tom para adotar na adaptação. É SIMPLESMENTE SENSACIONAL, SUBLIME a junção de todos esses defeitos para compor essa obra de arte.

ALÊ: SIM! Por isso acho que estava todo mundo doidão enquanto faziam o anime, porque beleza, a produção ruim não tem muito como evitar e o roteiro horroroso também não, mas até as músicas!!! E não é como se não tivessem uma música mais apropriada para o momento. Eles têm, mas não usam!!!!! Eu acho muito maravilhoso a produção de materiais que ele faz, porque assim, depois que ele come todo tipo de bicho e fica mais forte, o personagem começa a analisar os materiais ao redor dele e até aí, beleza. Eis que ele vê uma pedra X e pensa: ‘Olha, dá para fazer uma bala de uma arma qualquer’. Aí ele fabrica a bala SÓ com aquela pedra. Não tem outros materiais na composição, nada disso. Ele pega aquele minério e ‘puf’, vira uma bala. Mesma coisa para armas e até UM JIPE E UMA MOTO. Sempre ressaltando que não são coisas “ralés”. São de alta tecnologia (dentro daquele mundo) com coisas energizadas e tudo mais. É fabuloso! E tem a luta com o dragão de muitas cabeças, que é o chefão da masmorra/labirinto que eles estão e era o último estágio antes da conclusão. É SENSASIONAL! Todo o clima de drama que tentam fazer e só não dá certo. Eles criam umas barreiras para tentar criar um ambiente mais propício para gerar o dramalhão e assim, não cola. Fica absurdamente engraçado de ver. Acho excelente que TODA desgraça que acontece com o protagonista, em seguida ele consegue transformar em vantagem. O olho direito que ele perde, fica um pedaço de cristal lá dentro que ele conseguiu por construir os DRONES (mais para frente na história) e usa o minério como um VISOR para enxergar o que os objetos voadores estão vendo. GENIAL! Sobre a produção, eu assisti o anime na Funimation e foi adicionado mais recentemente no catálogo. Não tenho certeza, mas eu acho que a versão da Funi é a versão do Blu-ray/DVD, com algumas correções, porque a paleta de cores estava bem mais agradável aos olhos do que me lembro. Na época do lançamento, os personagens tinham cores MUITO estranhas, claras demais e opacas que ao mesmo tempo pareciam ter uma luz estourada. Ficava uma composição visual terrível. E quando vi na Funi agora, não tive essa sensação. Mas de resto, continua tudo muito ruim. Cortes e transições bizarras, movimentos de câmera malucos, animação travada e CG PAVOROSO! Um conjunto que só podemos ver em Arifureta, tornando assim, a experiência em outro patamar!!! E aliás, eu tenho a teoria de que a produção resolveu criar essas transições no meio dos episódios usando os designs das armas, criaturas e personagens, porque eles tinham noção de que não dava para entender os bichos em CG hahahaha. Realmente acredito que pensaram: ‘Puts, está muito horroroso e não dá para entender nada. Vamos colocar os designs originais aqui para ajudar’ XD

RUB: Esse negócio da edição bizarra fica clara em diversos momentos. A transição do episódio do final da masmorra para o capítulo seguinte quando conhecem a coelha, Shia, é um exemplo perfeito. Eles terminam em um tom mais para baixo, para na semana seguinte me socarem comédia no bagulho. Ou mesmo quando fazem transições entre os núcleos da dupla de protagonista dentro da masmorra com o ambiente dos amigos do Hajime que estão se aventurando, tentando voltar para o seu mundo, enquanto aumentam seus níveis e ficam mais fortes (pobre eles que não conhecem a divindade do Hajime). Deixo aqui minha única reclamação sobre o anime, mas esse núcleo dos amiguinhos de escola do Hajime é um PORRE. Muito chato de assistir, porque diferente do que se passa com Hajime onde ocorre muitas loucuras, aqui a trama é muito séria com a Kaori lamentando sobre não ter feito nada para salvar o protagonista quando caiu na dungeon. E como nada de interessante rola ali, criando essa barriga no roteiro, estamos lá acompanhando o Hajime salvando uma aldeias de pessoas “coelhos” (elas só tem as orelhas e rabo… nada além disso), com a Shia sendo mais doida que o Hajime em bolar planos para solucionar problemas. E olha como esse anime é maluco. Sente só a ordem das coisas e como acontecem. O Hajime está cagando e andando para a vingança nesse ponto da história, que já é lá para o meio da temporada. O trio principal (a Shia se junta a party) decidem entrar em mais uma dungeon aleatória em busca de mais poder e riqueza, para no episódio seguinte, no meio de um restaurante isolado nas montanhas, eles encontrarem os amigos de colégio do personagem principal, de boas, tranquilo, com direito a professora se derretendo toda pela nova versão de MACHO ALFA DARK que o Hajime se transformou. Com aquele visual, nem fudendo que o protagonista tem a mesma idade dos amigos que ainda são jovens. Acho que comentam que dentro da primeira dungeon tem uma passagem de tempo mais rápida, que anos lá dentro são dias no lado de fora. Não me recordo direito, porém lembro dessa explicação na época. Mas Arifureta ainda precisa ser considerado um anime harém, então bota mais guria no rolê. É vampira, é coelha, é professora, é amiga de infância, é cavaleira… e ainda tem um dragão no episódio seguinte, tendo todo o tipo de LUXO que essa produção poderia fornecer. Uma luta TRAVADA, um CG de Playstation 1 e uma cena mais WTF dos animes dos últimos anos que em vez de “Como treinar o seu dragão”, a versão desse anime é “Como ACORDAR o seu DRAGÃO enfiando uma ESTACA DE FERRO GIGANTE NO ÂNUS DO SEU ANIMAL“. É uma ‘paródia’ SENSACIONAL. XD

ALÊ: SIM! Tem dois episódios que são um completo SACO de ver e mais focados nesse núcleo dos colegas de classe. Quando a obra mostra essas interações dos alunos perde todo o brilho, porque fica naquela que já vimos em tantos animes. Vira só mais um. O grande BRILHO de Arifureta são nas cenas de ação e nos diálogos do núcleo do protagonista, porque é o absurdo em cima do absurdo e o mais tosco possível. Dou o braço a torcer e digo que a Coelha e a guria dragão são as melhores personagens desse negócio. A Coelha é burra, sendo essa energia caótica que ela traz maravilhosa demais de acompanhar! Personagens idiotas, se bem usados, são ótimas fontes de entretenimento e ela é muito bem usada nisso, ainda mais que a personagem é safada, criando brechas para se agarrar no Hajime (pelo bem da diversão, esquecerei o lance da rola de mel), com a cena dele fazendo respiração boca a boca nela e se aproveitando para agarrar ele é magnífica. O espírito animal da guria é PERFEITO! E a dragão, não tem exemplo MELHOR que o dito por você. PORRA, AQUILO É OURO!!! Eu só consigo pensar no constrangimento da seiyuu da personagem tendo que gravar aquilo (e porra, a mulher saiu de “Violet Evergarden” e foi parar aqui, rapaz…). Não tem como levar a sério e por isso é tão bom. Essas situações ficam boas, porque esse núcleo harém proporciona coisas absurdas por elas serem criaturas diferentes. Tem a loli vampira sem sal, tem a coelha safada, tem a dragão sadomasoquista que teve uma estaca enfiada no c* (a própria “espetacu“)… Quando chegam as duas do colégio e a professora, é muito chato porque elas são só.. comuns. Reforço que em um cenário normal, nós estaríamos reclamando dessas coisas todas, mas o conjunto audiovisual que a obra proporciona que torna a obra tão boa. Tanto que se nós estivéssemos lendo a novel por exemplo, deve ser horrível, porque não tem CG bugado ou a parte visual para ajudar. O texto é ruim e iria ser chato ou potencialmente ofensivo. Mas voltando, é bizarra as trocas de tramas durante a temporada. Vai de humor para drama, do absurdo ao “sério”, de sério para comédia(não intencional) de novo.

RUB: E não podemos esquecer que ele teve que armar um plano pirado para capturar o autor do ataque daquele vilarejo onde ficava a Clarence (nome do dragão) e que hipnotizou o bicho para atacar o local. Essa cena é maravilhosa, porque a professora está quase dando para o aluno, porém ele não é mais aquela criança inocente. Todo mundo que entrar no seu caminho, ele vai exterminar com sua Magnum em cima de uma moto futurista, como fez com o seu coleguinha minutos atrás. É muito cena de novela mexicana. Descobrem que também tem outros alunos corrompidos fazendo merda no grupo em que está a Kaori e o protagonista vai ao resgate. No meio do caminho eles encontram uma “filha sereia” que gosta deles e falam com um peixe com cara humana que é o informante da parada. OLHA SÓ COMO ESSE ROTEIRO ESCALA PARA LUGARES ABSURDOS. No episódio passado tivemos a execução do amigo do Hajime pelas mãos do próprio (foda-se esse maluco) e do nada virou um slice of life sobre como construir uma família em ambiente nada propicio com uma criança de outra raça, composta por parentes NADA NORMAIS. Não tem como prever o que vai acontecer daqui em diante. Na real tem, porque sabemos que vamos ter mais lutas, pois eles entraram em MAIS UMA dungeon para resgatar a Kaori. Mas agora o Hajime está preparado e ele vai encarar a vilã do arco com uma facilidade que nem mesmo os animadores conseguiram desenhar tamanha foi SUA VELOCIDADE em matar geral. Alê, tem uma cena do episódio 12 que é ouro. Era tipo o Hajime executando vários movimentos e disparos, porém a verba acabou, e os animadores só desenharam um monte de riscos na tela como fosse ‘linhas de ação’ para simbolizar um golpe. Só que é uma imagem estática cretina com bichos em CG caindo em câmera lenta por uns 20 segundos. É MARAVILHOSO. Distribuições de porções de cura para todos os lados com a água batizada e nessa bagunça toda, até mesmo os amiguinhos escrotos conseguem escapar da emboscada. Assim, depois de missão cumprida, todos os 6 (Hajime, Yue, Kaori, Shia, Clarence e Myu) vão para uma nova aventura em família dentro de um jipe ‘pequeno’, mas que no frame é desenhando de forma GIGANTE, cabendo uns 20 cabeças lá dentro com folga. O Hajime, a Vampira Yue, a corna mansa da Kaori, a filha adotiva sereia Myuu, a coelha Shia e a dragão Tio, formam essa party heterogênea do caralho. Esse enredo não faz mais sentido nesse ponto. Só senta e aceita que vai se divertir.

ALÊ: SIM! É FABULOSO!! É uma mudança completamente abrupta. Estão numa dungeon, no próximo episódio estão resolvendo uma outra coisa nada a ver com a anterior, tendo uma pegada mais slice, no outro tem investigação… E você se lembra que a sereia é estranha, porque encontram a criança e ela menciona a mãe. Aí dá para pensar que vão encontrar a mãe dela; Algo normal a se fazer. Mas não. A Myuu do nada não tem mãe, decidem que vão levar a criatura com eles e só continuam. E eles LEVAM A CRIANÇA PRO MEIO DA DUNGEON, E ESTÁ TUDO CERTO!!! Gente gritando, morrendo, sendo assassinada, bichos caindo para todos os lados, e a criança plena vendo tudo. Fora que ainda na questão da produção, tem a sonoplastia que é horrível. O som da arma atirando, mas a bala em si tem um delay e um tempo maior ainda para acertar o bicho. Sai o barulho, aí o bicho cai e DEPOIS vemos as balas sendo desenhadas. Lembrei de outra coisa que acho maravilhosa é que Hajime parece muito vilão com bordão, bem ao estilo novelão. Diversos momentos da novela, ele vai e repete: “Qualquer um que entrar no meu caminho, será meu inimigo e eu vou MATAR!!!”. Acho muito, mas muito bom mesmo! É repetitivo, porém tudo casa dentro do anime. São personagens e tramas que surgem do nada, não tem apresentação e acontecem na mais absoluta máxima do “PORQUE SIM” e é maravilhoso. Uma produção caindo aos pedaços, direção horrível (com todo o respeito ao falecido diretor), um roteiro e personagens piores ainda… Um conjunto DIVINO que só encontramos aqui. Até dá uma tristeza estar exaltando a 1ª temporada, porque tenho quase certeza que a 2ª vai estar com uma produção e direção melhor. Ou seja, vai ficar pior. Trocaram o estúdio e equipe de produção. Só o compositor de série permaneceu o mesmo. Espero que ao menos mantenham o CG terrível. Que venha a nova temporada para vermos.

RUB: Realmente a troca de boa parte da staff e direção é preocupante, pois talvez não terá o mesmo charme que foi essa produção em 2019. Espero o CAOS e quero mais pérolas vindo dessa obra, porque o que torna maravilhoso Arifureta, é no que ele tenta fazer, porém fracassa miseravelmente em suas tentativas de elaborar uma história séria ou decente. Então fica a dica pessoal. Assistam Arifureta, mas esperem sempre o pior dessa adaptação, pois mesmo que você tenha essa mentalidade ao assistir o anime pela primeira vez, você ainda será surpreendido. Minha recomendação para começar bem o ano de 2022. xD