A entrada da JBC no Grupo Companhia das Letras e outros assuntos.
Bom dia ^^ . Ontem, dia 25 de março, tivemos uma live da editora JBC a respeito de sua entrada no Grupo Companhia das Letras e outros assuntos. O vídeo pode ser visto pelo link abaixo.
Pré-vendas
- My Broken Mariko;
- Cavaleiros do Zodíaco Kanzenban #22 (final);
- Ping Pong #2 (final);
- Boa Noite Punpun #1 e #2;
- Soul Eater Perfect Edition #1;
- Blue Exorcist #25 e #26;
- Héros Américains;
- Platinum End #13 e #14 (final);
Atualizações
- Digitais lançados recentemente: Edens Zero 183 e 184, Tokyo Revengers 236, 237, 238, 239 e 240;
- Teremos mais ebooks dos mangás em breve. Vários foram mandados para aprovação e logo devemos ter uma nova leva de lançamentos no formato;
Informações
- Sobre a JBC fazer parte do grupo Companhia das Letras, a editora disse que tudo é ainda muito novo. Talvez tenham coisas que nem eles saibam responder;
- Falaram sobre Héros Américains (selo START!);
- A Marina agradeceu a todos que acompanharam o trabalho da JBC ao longo dessas décadas;
- A editora já estava negociando com a Companhia das Letras no final do ano passado;
- A Marina lembrou que no especial de fim de ano, ela fez um paralelo que 2022 seria o início de um ‘novo arco’ da JBC;
- No final de 2020, primeiro ano da pandemia, o mercado mostrava sinais de que algo estava para acontecer com a falta de insumos e a editora começou a se preparar;
- Diante disso, começaram a cogitar possibilidades. Por causa da falta do papel, o que eles poderiam fazer? E os reajustes que eram inevitáveis? Não dava muito para saber até onde as coisas chegariam. A editora conseguia ver que era um cenário negativo na questão da economia;
- Por outro lado, no desempenho dos mangás (mês a mês), o cenário era diferente. A JBC estava atingindo números que não esperava e tinha uma demanda que às vezes nem conseguia atender, em parte pela falta de insumos no mercado;
- A editora comentou que o único fornecedor de papel começou a impor tetos para as compras do material, então por mais que eles conseguissem produzir os títulos internamente, não conseguiam imprimi-los;
- Sobre o ano passado, a JBC comentou que Haikyu!! conseguiu atingir números que não viam há tempos, mostrando que a recepção para obras de esporte está diferente hoje em dia;
- Então tinha um cenário de mercado positivo, mas com uma economia negativa. Nesse sentido, a JBC percebeu que existia um risco de nos anos seguintes a previsão de mercado fosse de retração. Por conta disso, procuraram empresas que pudessem ajudar a editora a não entrar nessa ‘perda’ e criar um cenário positivo. Isso levou a editora a integrar o grupo Companhia das Letras e configurar como um selo. A notícia foi dada na semana passada (confira aqui);
- “O que muda?” A JBC disse que é tudo muito novo e não sabe em detalhes como as coisas vão acontecer. Comentaram que uma das condições da negociação foi que o selo JBC fosse mantido, sendo um dos motivos que levou a editora procurar a Companhia das Letras pelo histórico deles ao adquirir outras editoras;
- A autonomia na gestão da JBC continua a mesma;
- Marcelo disse que no dia a dia é que eles vão saber como será a produção editorial com a Cia das Letras no controle. Teremos muitas melhorias e a ideia é de ter mais diversidade. Será algo gradativo, pois eles têm um cronograma imediato já definido. Mais para frente que devem sentir as principais mudanças;
- Uma das pautas principais se refere a questão de reimpressão e compra de papel que eles têm maior dificuldade atualmente. Ainda não sabem dizer quais títulos que serão reimpressos;
- Perguntaram se haverá mudanças no intervalo das publicações dos mangás e na velocidade das reimpressões. Já começaram a conversar sobre isso com a Companhia Letras. Comentaram que tem uma política de não deixar os títulos esgotados por muito tempo e estão se movendo para que isso aconteça o quanto antes;
- Sobre a distribuição de mangás: nesse primeiro momento não deve mudar nada, principalmente para as lojas especializadas. A JBC espera que com o tempo a distribuição melhore com o apoio da Companhia das Letras, chegando mais longe e de forma otimizada;
- Disseram que se fizessem a live na terça seria muito cedo e recente. Para hoje, conversaram com a Companhia das Letras, acertaram algumas coisas, mas ainda assim, talvez não consigam tirar dúvidas de forma detalhada. Isso vai demandar um pouco mais de tempo. O que não conseguirem responder hoje, vão responder ao longo das semanas e meses;
- Perguntaram se o foco de publicação irá mudar, se a JBC passará a visar títulos mais curtos ou se continuarão lançando títulos longos. Além disso, perguntaram se haverá uma mudança no processo de seleção dos títulos e na definição dos projetos editoriais. Também perguntaram se podemos esperar maior pluralidade nos títulos (BL, GL, novel, artbook…). A JBC disse que sim, a ideia é ter uma ampliação e uma diversidade maior. A médio/longo prazo, é de ampliar essa visão, não importando essencialmente se são séries curtas ou longas. O importante é ter qualidade econteúdo que valha a pena trazer para o Brasil;
- A JBC comentou que com a Companhia das Letras, vão conseguir dar uma maior vazão das obras. Agora eles estão pensando nisso bonitinho. Comentaram que, por exemplo, se forem entrar no mercado de BLs, vão entrar “de verdade”;
- Não vai ter cancelamento de nada;
- Perguntaram sobre mudanças com os valores de gráfica e na política de preços dos mangás. A JBC disse que, a princípio, não vai mudar. Ela buscou um apoio para que conseguissem diminuir o impacto do aumento do insumo. A expectativa é que os preços se mantenham e que os impactos sejam diluídos;
- Os preços não vão diminuir (algo muito difícil). O que eles buscam é não aumentar ou, se for preciso, aumentar o mínimo possível;
- Perguntaram se a marca JBC será mantida ou se ocorrerá uma mudança de identidade. Ela disse que vai continuar. Não será mudado o visual, identidade, nem nada. A equipe e o nome JBC será conservado;
- Ela acredita que cada vez mais teremos edições digitais. A Companhia das Letras gosta muito de lançar nesse formato e esperam uma ampliação;
- Sobre a possibilidade de reimprimir obras mais antigas, disseram que terão que analisar cada caso, mas espera conseguir atender não só a demanda de reimpressões de obras recentes, como ampliar para títulos antigos;
- Bakuman está na lista de possíveis reimpressões;
- Perguntaram sobre voltarem para as bancas: é algo pouco provável, mas não impossível. A JBC disse que dentre outras coisas, a forma que ela trabalha com seus títulos não é muito o perfil da banca, combinando mais com livrarias;
- A JBC vem conversando com a Companhia das Letras a respeito de uma loja online. Se ela faz algo próprio ou em conjunto. Acreditam que teremos novidades ainda neste ano sobre isso;
- As assinaturas devem voltar. Por conta da falta de insumos e atrasos, acharam melhor não abrir novos planos. Com a situação se regularizando, a ideia é abrir novas assinaturas sim. Estão pensando em novos formatos para algo mais enxuto, mas isso é no futuro;
- Com a chegada da Companhia das Letras, o lançamento em blocos, a princípio, não deve mudar. No cronograma da editora, isso irá continuar. Eles só precisam saber quantos volumes por vez eles poderão trabalhar;
- Perguntaram sobre reimpressão de Lúcifer e o Martelo, aproveitando o anime que estreia em julho. A JBC disse que antes do anime é impossível e não há planos de reimprimir a obra por enquanto. O mesmo vale para Bastard que também terá anime em breve;
- Perguntaram sobre trazer mais obras do autor de Video Girl Ai. Disseram terem um sonho muito antigo de trazerem “I”s”, mas sem planos no momento;
- A live de hoje foi algo excepcional. Os Bits continuarão nas terças-feiras e sempre serão gravados;
- O “JBC Live” veio para ficar. Será separado do Bits;
- Não teremos Bits na semana que vem;
E foi isso. Segue a thread com a cobertura do Alexsander 🙂 .