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SIM! Teremos mais um anime para fazer impressões semanais!

SIM! Teremos mais um anime para fazer impressões semanais!

Olá pessoas! Antes de mais nada, é isso mesmo que você leu na linha anterior “Otome Game no Hametsu Flag Shika Nai Akuyaku Reijou ni Tensei Shite Shimatta” será comentado semanalmente! E claro, o post será colaborativo com a @MisuRose, que sempre é um prazer escrever com ela e dividir nossas experiências ^^. Espero que gostem e que sigam nos acompanhando nas nossas opiniões :).


Alex – Rose, voltamos para comentar mais dois episódios de “Otome Game no Hametsu Flag” que conseguiram seguir em um constante crescimento. Nesses dois episódios já fomos apresentados a quase todos os personagens do grande harém da Catarina, restando apenas a protagonista da primeira rota, seu grande Flag da destruição hahaha. Eu gosto de como nesses três episódios, no pouco espaço de tempo, eles conseguiram trabalhar dois personagens por episódio, trazendo um desenvolvimento muito bom e melhor do que muitos animes que gastam episódios tentando desenvolver personagens e falham. Otome consegue fazer isso com metade de um episódio. É interessante que eles apresentam alguém do elenco e “se aproveitam” dessa introdução, para trabalhar o personagem que vem logo em seguida, como é o caso da Mary que foi desenvolvida na primeira parte do episódio 2 e depois deu espaço para o aparecimento do Alan. Assim como vão entrelaçando os personagens e desenvolvendo eles conforme eles vão interagindo. E é pela Mary e pelo Alan que quero começar a falar ^^.

Rose – Sim, Hamefura teve uma dinâmica de episódio interessante até agora. Cada um conseguiu apresentar seus personagens muito bem, nos mostrando partes importantes da personalidade do elenco, como a lealdade da Mary e o complexo do Alan. Gosto muito de como trabalharam o “Efeito Borboleta” no segundo episódio. Com a Mary se apaixonando por Catarina, levando Alan a se sentir derrotado e desafiar nossa protagonista (que é bem tapada por sinal).

Alex – Durante a festa do chá, o que me fez gostar mais da Catarina é ela ser gente como a gente hahaha. Pensando em levar os doces na sacola é uma coisa que eu super faria, ainda mais que são doces. Doce nunca é demais na minha vida (um dia ainda vou ter diabetes…). Mary já me ganhou por cuidar de plantas. Amo personagens que gostam de botânica (futuro biólogo passando) e cara, que jardim LINDO! Toda a delicadeza, o trabalho da produção na composição do jardim, simplesmente fabuloso. É bom ver como a Mary muda graças à Catarina e mais pontos positivos para a Catarina por ela pensar no bem da Mary, porque ela poderia estar preocupada em somente fugir dos seus flags da destruição, mas não! Ela vai e tenta ajudar a amiga só pela amizade. A Mary consegue ganhar confiança com uma progressão bem gostosa de ver. E meu pai, como a Catarina é tapada hahahaha. Além de não perceber o povo dando em cima dela/se apaixonando, ela vai e diz o que o Alan deveria dizer. Mas convenhamos que há “males” que vem para o bem (nesse caso, não sei se podemos chamar de “mal”).

Rose – Catarina é literalmente uma rica com alma de pobre. Vai em festa só para comer (e provavelmente vai morrer de diabetes, como você meu caro Alex). Ela é uma protagonista especial. Uma garota que você se identifica e ainda ri da desgraça da coitada (não vou mentir, porque amo quando ela entra em pânico hahaha). Mas o que me fez amar ela ainda mais, foi sua bondade, que por sinal não é forçada como outros protagonistas por ai. Ela está focada em evitar sua destruição, mas não negligência seus hobbies e seus amigos (o que por sinal, tenho esperanças que vai ser o que irá salvá-la de seu final infeliz). E é ai em que Mary entra. Ao longo do episódio nós vemos uma Mary infeliz e insegura. Ela sofreu na mão de uma família disfuncional e afetou muito sua autoestima. Quando Catarina diz que ela é especial, não está apenas roubando um frase do Alan, como está ajudando Mary a se amar e se respeitar. Mary realmente é uma personagem especial. Ela é sincera, leal e tem um talento muito bonito. Aquele Jardim é um dos cenários mais lindos dessa temporada. A produção caprichou e muito. A delicadeza das flores e a palheta de cores causam um arranjo encantador. Eu amei toda a composição da cena e até as folhas eram bonitas! Mary teve um trabalho árduo cuidando daquelas flores e a Catarina reconhece hahaha. E assim, Mary começa a se apaixonar profundamente por Catarina. O que é uma dor de cabeça para Alan hehe. Afinal, quem iria querer ver sua noiva (ou seu noivo) valorizando muito mais outra pessoa do que você? Seria um grande problema. Ainda mais para Alan, que é um menino de oito anos e (ainda por cima) tinha um complexo de inferioridade.

Alex – Morremos, mas pelo menos vai ser por algo bom hahahaha. Nossa! Totalmente quando ela se dá conta que está de cara com um flag da destruição, é diversão certa. Ainda mais que vamos para a mente dela e vemos as pequenas Catarinas discutindo sobre o que ela pode fazer para fugir da sua morte. A bondade dela é espontânea, e quando ela resolve ajudar as amigas, nem se dar conta de que é uma das flags. E depois de sabendo do “sinal”, é uma amizade sincera com eles. Amo muito. SIM! Concordo com você que a Catarina consegue passar confiança para ela, coisa que se fosse o Alan, eu tenho certeza que não teria o mesmo impacto, porque a Catarina criou laço de amizade forte, coisa que com o Alan é mais pelo casório deles. Família disfuncional é sempre uma merda. Tem alguém que é mais afetado nessa história, mas que bom que a Mary conseguiu se encontrar com a Catarina. Você vê que é uma bola de neve que apesar da bondade da Catarina, gera um problema com o Alan involuntariamente. Mas é interessante que ela consegue resolver por ser quem ela é. Consegue fazer com que as pessoas sejam suas amigas e o Alan vai se aproximando tanto da Catarina que ele nem percebe que também está começando a gostar dela hahaha. E ela é PIOR ainda em não perceber que os outros estão apaixonados por ela.

Rose – Catarina é tão tola que mesmo que ela se apaixone por alguém, dificilmente vai notar hahaha. Alan também é bem tapado quando se trata de relacionamentos. Na cabeça dele, o que sente por Catarina é só uma genuína amizade (mas sabemos que isso não é de fato verdade, afinal estamos em um harém reverso). Mas eu admiro essa inocência dos dois. Mary, por outro lado, é mais direta quanto a seus sentimentos. Para falar a verdade, acho que ela é a pessoa mais intensa do Harém se tratando da Catarina (Geordo e Keith estão em 2º e 3º lugar). Ela é tão apaixonada ao ponto de planejar uma fuga do país, abandonando seu status para monopolizar Catarina para si (referência leve a Novel de Hamefura). Sinceramente, acredito fortemente que o motivo de Alan passar anos sem perceber seus sentimentos por Catarina teve haver com Mary (e o próprio Geordo) encobrindo as emoções do garoto a fim de não aumentar seu número de rivais hahahah.
Mudando de assunto… Alan teve um desenvolvimento legal no segundo episódio. Primeiro ele se sentiu ofendido pela Catarina conquistar sua “amada” noiva, depois a desafiou para um duelo – o que resultou em sua derrota. A medida que os desafios são realizados, os dois se tornam bons amigos. Mas, como nada é perfeito, Alan tem muitas inseguranças e resulta em um ataque quando ele ganha pela primeira vez (por achar que todos os elogios eram falsos).

Alex – Acho que ele não notar os sentimentos tem a ver com o complexo de inferioridade, e claro, com o casório dele com a Mary. Eu digo que tem a ver com o complexo porque muitas vezes, esse tipo de problema limita nossa visão e até nos cega para ver coisas óbvias, que nós sentimos. Se nós observamos a Mary por agora, eu nem imaginaria que ela é assim tão… Intensa hahaha. Falando do mais do Alan, ele é bem interessante. Dos personagens masculinos apresentados, ele e o Keith são os que eu mais simpatizei (o Geordo eu tenho vontade de cadelizar hahaha), mas esse tipo de problema que o Alan tem é complicado. Te cega e te faz desconfiar de tudo que é direcionado para você. É complicado. Mas a Catarina consegue ajudar ele a desconstruir esse pensamento mostrando um “defeito” do Geordo. Novamente, muito bom da parte dela.

Rose – Sim, o próprio fato da Catarina estar noiva de seu irmão é uma “barreira” para esses sentimentos. Juntando ao fato dele ter tido um complexo grande parte da vida e estar noivo de Mary, fica ainda mais difícil perceber seus próprios sentimentos. Falando um pouco mais da Mary, realmente é bem difícil perceber nesses episódios toda devoção que ela tem com a Catarina. Mas a produção não tentou esconder os sentimentos dela (disfarçando como uma “Grande Amizade” hahaha). Até o próprio Alan notou os corações em seus olhos hehe. E falando no Alan, também simpatizei muito com ele e com o Keith. A história dos dois foram bem semelhantes em alguns aspectos. Ambos tiveram infâncias solitárias e desenvolveram complexos de irmão no jogo original. O que graças a Catarina, mudou drasticamente. Keith foi capaz de viver uma infância saudável e Alan conseguiu se amar e se respeitar (parando de se auto comparar com Geordo). A propósito, realmente o Geordo adolescente é um colírio para os olhos. Apesar dele fazer mais o estilo “Rei Demônio” do que “Príncipe Encantado” hehe.

Alex – Sim, o anime da sinais dessa paixão que a Mary tem pela Catarina, com os corações nos olhos dela enquanto ela fala da amiga. Mas acredito que a Mary, à princípio, também não se deu conta de que ama a Catarina romanticamente, porque é uma amiga e uma pessoa importante para ela. Por ter sido a primeira amiga, essa que conseguiu ajudar ela a superar os problemas, então acredito que essa devoção foi sendo construída ao longo dos anos que elas passaram juntas. Uma das coisas que mais gosto dos personagens da obra, é que eles são vivos dentro dela. A Catarina reencarnou dentro do jogo, mas os personagens não são como um programa, que independente do que a Catarina fizesse, as personalidades desses personagens permanecessem as mesmas. As ações dela impactam na forma como eles agem, mudam (alguns drasticamente) conforme ela interage e ajuda eles. É algo muito bacana. Nós temos uma construção do porquê os personagens se apaixonam pela Catarina, toda a interação entre eles na infância e no decorrer dos anos justifica esse harém. O Alan mesmo, se torna amigo dela e nem se dá conta disso. Foi evoluindo ao longo dos anos, que é uma coisa que nós não vemos sendo tão bem feita nos animes harém da vida. O Geordo criança é tão sem sal que é ‘fácil fácil’ o tipo de personagem que eu não iria com a cara… Ele adolescente já é outra história hahaha. Mas já falamos demais do segundo episódio e vamos passar para o terceiro. Assim como no episódio 2, nós somos apresentados a mais dois personagens: a Sophia e o Nicol seu irmão mais velho. Digo que de todos os personagens que apresentaram, o Nicol foi o que menos gostei. Não é que ele seja um personagem ruim. O estilo de “papel” que o Nicol faz é que eu não sou muito fã. A Sophia por outro lado, foi uma que gostei bastante do seu desenvolvimento.

Rose – Concordo. Mary é uma criança (perceber sentimentos românticos enquanto criança é praticamente impossível), mas acho que na adolescência, ela já está ciente de suas emoções (bem diferente do Alan). A Mary no jogo não tinha relação nenhuma com a Catarina e era extremamente apaixonada por Alan, enquanto a Mary do anime é totalmente devota a Catarina e mantém uma boa relação com o Alan (apesar dos dois não amarem um ao outro). Gosto do universo de Hamefura por isso. Não trata os personagens como NPCs sem emoção que só servem para o desenvolvimento da protagonista. Eles são indivíduos com suas próprias características e falhas. Eles são pessoas. Cada um tem sentimentos bons e ruins dentro de si. Então acaba sendo natural de se sentir representado e acabar se apegando a eles. O episódio três não é diferente. A introdução foi muito divertida (Catarina obviamente estava lendo um GL hahaha). Sophia é uma personagem doce que sofreu muito com o preconceito da sociedade Aristocrata. Albinismo é uma condição que sempre foi vista como “anormal” ao longo da história. Ela foi alvo de rumores e bullying desde muito cedo. Como resultado, ela se tornou uma garota isolada e mergulhou nos livros como forma de escapismo. Mas esses livros foram a peça chave para aproxima-la de sua primeira amiga. E acredite, a relação das duas é muito mais profunda do que se imagina. Sobre o Nicol, eu gosto dele. Ele é um garoto gentil e sempre amou e apoiou sua irmãzinha. Acho que no tempo certo ele vai ser desenvolvido.

Alex – Sim. Sempre que algo não segue padrão/foge dele, é tratado como problema, anomalia, algo que não pode e que não deveria existir, junto o preconceito. Mas nisso, entra em cena a Catarina e novamente a salvadora (involuntária) da pátria haha. É impressionante também como ela atrai as pessoas, e consequentemente a sua destruição. Ela nem lembra que eles são um dos seus flags da destruição. Mas mesmo se dando conta, não se afasta deles. Toma os devidos cuidados para evitar o seu fim trágico, e nessa rota, a irmã dele seria a inimiga, mas ela consegue ser amiga sem dificuldades. E não só isso. Ela consegue trabalhar mais com esse complexo da Sophia. É bem complicada essas questões de aristocracia, porque a Sophia sofre por causa da cor dos olhos e cabelo, e o Nicol sofre em ver seu sofrimento, porque ele não pode fazer nada, pois ele tem que manter as aparências para não trazer consequências piores, que não vão só para ele, mas para a sua família como um todo. Eu não gostei dele pela inexpressividade do personagem. Gosto do senso de proteção pela irmã, tanto que ele fica de olho na Catarina durante um bom tempo no episódio, mas não tenho dúvidas de que o personagem será mais explorado.

Rose – Nicol e Sophia tem uma relação muito bonita um com o outro. Sinceramente, acredito que o relacionamento deles seja um dos mais profundos da série. Sophia possou por provocações e rumores maldosos por sua aparência e o Nicol foi obrigado a aguentar calado pelo bem de sua família. Na verdade, parando para pensar, acredito que o fato dele ser inexpressivo e ter dificuldades para se comunicar, seja resultado desse processo. Relacionamentos são muito importantes para a narrativa de Hamefura. Alan cresceu com um complexo de inferioridade devido as comparações que seus professores faziam dele com Geordo. Keith se tornou um Playboy solitário pela implicância da Catarina (na rota original). E Nicol se tornou alguém que tem dificuldades em criar relações interpessoais por não conseguir proteger sua irmãzinha. A Catarina (Bakarina) foi como uma espécie de “dominó”, onde uma pequena ação por parte dela, mudou todo o curso da narrativa do jogo e desencadeou personalidades diferentes em cada um (Keith é um exemplo perfeito, onde de um Playboy, passou a ser um cavalheiro).

Alex – Exatamente!!! E concordo bastante, principalmente na parte do Nicol. Confesso que também não tinha parado para pensar nessa parte. Mudando um pouco de assunto, a Catarina original era a única vilã cruel hahaha. Os outros tinham suas vilãs “normais”, a Catarina era a única demônica da história e contrasta bastante com o que ela é agora. E agora chegamos na parte final do episódio. A Catarina está preparada para enfrentar sua Flag da destruição e chegamos em sua festa de 15 anos, em que está rodeada de personagens lindos (invejinha de leve…). Por esse epílogo, podemos ter um gosto de como cada personagem se tornou e como a Catarina se tornou uma tapada hauhauhau.

Rose – A Catarina original era aquela típica personagem “Bucha de Canhão”. Alguém que só serve para fazer a heroína parecer uma santa injustiçada (E é mesmo. Catarina original não merece ser perdoada). Ela tinha métodos terríveis e medíocres. Fazia bullying com a Maria e chegou até mesmo a tentar mata-la nos finais ruins. Diferente da Mary e da Sophia que eram bem mais dignas do papel de vilãs hahaha. Imagino como seria a reação da Catarina original descobrindo que “ela” conquistou o Geordo e o resto do elenco de Fortune Lovers sendo uma tapada haahahaha. O final do episódio foi perfeito. Ver como todos os personagens cresceram foi lindo (literalmente e figurativamente).

Alex – Hahahahah. Acho que a Catarina original ia pensar “É brincadeira né?!” e ainda ia ficar revoltada por seu outro eu ser tão tapada. E ainda corria o risco dela se apaixonar por essa nova personalidades hahaha. Mas realmente foi um colírio para os olhos ver todos crescidos. Tanta gente bonita junta… Enfim, o episódio encerra com ela já pensando no dia de entrar Academia Mágica, coisa que já deve começar a ser trabalhado no próximo episódio. Eles fecharam toda a apresentação da obra e agora começa a trama do anime de verdade. Foi uma excelente introdução. “Otome Game” e “Yesterday wo Utatte” foram os dois animes que foram impecáveis nos episódios iniciais. Com certeza tem mais, mas só estou em dia com esses dois no momento. Estou ansioso para os próximos episódios :).

Rose – Bakarina é tão conquistadora que é capaz de conquistar ela mesma hahahaha A introdução de Otome Game foi excelente no meu ponto de vista. E ele tem muito mais para oferecer nos próximos episódios ♡ Estou ansiosa para a introdução da Maria na obra e como vão desenvolver nossa Heroína e seu relacionamento com a ex-vilã tapada hehe.


Os comentários desse episódio estão saindo mais tarde, já perto de sair o episódio 4, mas novamente volto a dizer que ando bem ocupado, e com dificuldades para ver os episódios dos animes. Estou fazendo o melhor que posso e na medida do possível :). A partir do quarto episódio, as impressões devem sair no começo da semana seguinte, entre segunda e terça-feira.

Eu ri ahahahaha
Só eu que fiquei com vontade de apertar?!
Keith… Eu vou estar de olho em você hehe…

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