A live que supostamente eu iria estar mais tranquilo por não ter tantas informações, na verdade, acabou não sendo nada disso -_-.

A live que supostamente eu iria estar mais tranquilo por não ter tantas informações, na verdade, acabou não sendo nada disso -_-.

Na noite da última quinta-feira, dia 24 de abril, a editora NewPOP realizou mais uma live em seu canal de YouTube, sendo esta a quarta live feita pela editora consecutivamente. Na live da semana, ela foi um pouco diferente das demais feitas pela editora e teve um tema. A editora falou como é processo de licenciamento dos títulos, desde da fase de negociações, até o mangá chegar nas nossas mãos. Mas a editora também falou algumas coisas sobre as obras e mais algumas coisinhas. Então eu vou dividir o post em duas partes: a primeira falando apenas das novidades dadas pela editora à respeito dos títulos da mesma. E a segunda parte resumiremos todo esse processo de licenciamento feito por ela, embora seja melhor vocês verem na live. “Não custa nada” fazer o post, mas o que eu não faço por vocês?!.


Recados rápidos e informações sobre alguns títulos da editora:

Reimpressões: A editora havia informado na sua live passada (leia o resumo dessa live aqui) que haviam feito reimpressões de todos os volumes esgotados de “Re: Zero” (volumes 1, 2 e 4) e “No Game No Life” (volumes 1, 2, 4 e 7). Nesta semana, a editora voltou a dizer isso que esses volumes devem ficar disponíveis no final desse mês na loja oficial da editora, Amazon e demais lojas parceiras que ainda estão funcionando. Sobre reimpressões de “Fate/Zero” e “NO.6”, a editora fará a reimpressão dessas obras, mas ainda não há uma demanda necessária para viabilizar um reimpressão no momento. A editora disse que no momento atual (pandemia + dólar alto + outros fatos fatores), eles estão fazendo “ações cirúrgicas”, dando prioridade para séries que tenham uma saída mais rápida, que tenham uma venda garantida, para que assim a editora tenha caixa/lucro/verba/money, para conseguir viabilizar mais reimpressões e dar continuidade para séries que estão paradas no momento (oi “Loveless”).

O Júnior voltou a lembrar do porquê a editora não ter dado previsão para novos volumes de “Re: Zero”, “Citrus”, “GTO” e outras séries que são mais populares e que vendem bem. Isso foi comentado na live passada, então leiam mais aqui. Vou copiar e colar um trecho que ele exemplificou na live passada:

Exemplo dado pelo Júnior:

Supondo que Citrus/GTO/Re:zero tenham uma tiragem de 100 mil cópias (atenção: esses números são surreais, ok?). Em tempos normais, por assim dizer, a editora venderia por volta de 50% desses exemplares. Só que com essa pandemia, não tem como dar vasão a essa tiragem como a maior parte das lojas especializadas está fechada. A editora só tem como vender para alguns poucos lojistas que tem sites de vendas, logo, a curto e médio prazo, os volumes não vão se pagar. Se a editora fosse continuar com as séries lucrativas assim, a NewPOP teria que diminuir a tiragem, consequentemente, o preço de capa terá que subir para a série se manter lucrativa. Por isso, a editora está priorizando séries mais curtas e/ou que tenham um ótimo desempenho de vendas nos canais que estão disponíveis agora, no caso a Amazon e a loja da NewPOP principalmente. Como é o caso de “Happiness” que na Amazon está sempre nas primeiras posições dos rankings de vendas da loja. Citrus e GTO por exemplo, não são assim. A saída desses títulos se dá por outros meios que no momento estão fechado e a editora está segurando esses títulos.

A editora ainda disse que deve gravar alguns vídeos e postar no canal do YouTube, falando um pouco melhor e de forma mais detalhada, sobre cada uma e o porquê essas séries não estão saindo. O site da editora deve retornar em breve. Está na etapa final da “atualização” do mesmo. O Júnior comentou que teremos mais “Cartas do Editor” (leia mais sobre essa carta aqui).

A editora falou que não dará início a nenhuma série enquanto eles não finalizarem alguma outra. Mês que vem, a editora irá finalizar a publicação de duas obras: Happiness, com a publicação do seu décimo volume e “No Café Kichijouji”, com o lançamento do seu quarto volume. Está próximo do seu término também a light novel “Toradora!” que, se tudo der certo, deve finalizar em julho. Com isso, outras obras devem entrar no lugar destes que estão terminando, lembrando que a novel de “Zero no Tsukaima” começará a ser publicada após o término de Toradora!. A adaptação em mangá da obra deve começar um pouco antes da novel. Dentre as séries novas que a editora pretende começar, a editora mencionou “Terra das Gemas” (Houseki no Kuni), “Clockwork Planet” e “The King of Fighters”, além do próprio “Zero no Tsukaima”.

Foi comentado que “Given” e “Solo Leveling” chegará em um momento diferente, porque eles não tem uma tiragem definida, então a pré-venda mais longa foi pensada para se calcular uma tiragem e assim, se ter uma média de vendas para não se ter prejuízos devido à pandemia. Também deve ser feito com os próximos lançamentos da editora (os que eu mencionei acima).

O Júnior comentou que é muito cedo dizer se a editora trará ou não mais obras coreanas, até porquê nem começaram as vendas de “Solo”. A editora vai observar como Solo se sairá, então verão o título como um teste de mercado e se der certo, podemos esperar mais obras vindas pela editora, do contrário, será mais difícil.

Pré-vendas: os mangás “A BESTA” e “Mulheres e seus segredos”, em breve devem entrar em pré-venda na loja da NewPOP e ambos virão ao preço de 29,90. Estão atualmente em processo de tradução.


Given: tanto a pré-venda como a assinatura continuam na loja da editora. A assinatura apesar de ser limitada, ela ainda não atingiu o número de pedidos que a editora estava desejando/deixou reservado. Ainda foi comentado que a editora está vendo se poderão aumentar o número de parcelas que podem ser feitas na loja da editora. Disseram que quanto mais parcelas, maiores são as taxas, mas a editora está vendo direitinho e trará mais informações em breve :). Na quinta-feira, começou a pré-venda na Amazon que está com 15% de desconto (compre aqui). O Júnior voltou a dizer que a obra é bimestral, mas ele acha que a publicação desses 5 volumes iniciais pode acabar sendo mais agilizada devido ao momento instável em que nos encontramos.

A surpresa de Given que o Júnior vem falando desde de lives atrás ainda não teve aprovação para ser divulgada. O Júnior disse que quando estiver tudo certo para divulgar, a editora informará no Twitter.

Cutie Honey: chegou parte da tiragem do mangá. Havia chegado uma caixa para a editora ver como tinha ficado a edição montada, mas os envios de quem comprou na pré-venda, incluindo aqueles que compraram a versão com seu nome registrado na edição, devem se iniciar em breve. A editora até postou um vídeo mostrando como ficou a edição nacional. Foi um vídeo semelhante ao que a editora fez quando o volume 1 de “Devilman”, outro mangá do Selo PRIME. O vídeo vocês podem ver abaixo:

O Júnior aproveitou para dizer que o Anime Friends desse ano foi cancelado/adiado para o anime que vem. A editora lamentou a decisão, pois eles tinham planejado o lançamento de diversas obras no evento, mas apesar de tudo, foi uma decisão necessária dado o momento atual.

Solo Leveling: a pré-venda do manhwa começa no dia primeiro de maio, mas a venda do volume não será em maio, ou seja, o lançamento dos volumes só deve ocorrer meses depois. A editora acabou de traduzir o primeiro volume do manhwa e começou o processo de diagramação. Quanto ao preço e demais detalhes do manhwa, eles serão dados na próxima live, quinta-feira que vem, no dia 30 de abril. Mas o papel que será usado na edição provavelmente será o couchê brilho. A editora voltou a dizer que o preço não será exorbitante e será condizente com a qualidade do volume. Já a novel da obra só deve ser vendida mais para frente. O processo de produção da novel é mais demorado, ainda mais que os volumes serão enormes! Segundo o Júnior, o volume 1 tem 460 páginas, quando for traduzido. O Júnior diz que a quantidade de páginas deve ficar próxima a 500. Então a editora não pode definir o preço das novels sem ter uma noção de quantas páginas teremos em média por volume A novel terá assinatura, mas a editora ainda não decidiu se será com os 8 volumes (lembrando que a edição nacional reduz os 14 volumes para apenas 8 nessa versão que será lançada aqui), ou se serão dois blocos com 4 volumes cada. As novels NÃO tem ilustrações. As capas devem seguir iguais ao originais e devem ter o hot stamp na capa. Lembrando que o manhwa não terá assinatura e terá um pack com os dois volumes, mas esses dois volumes não serão lançados juntos. Haverá um espaço entre um volume e outro.


O processo de licenciamento de um título, até a obra chegar em nossas mãos:

Passando para o tópico principal da live, a editora dividiu esse processo em algumas etapas: A escolha de alguma obra, ofertas e contratos, recebimento de materiais e impressão.

  • Escolha da obra:

O primeiro passo explicado pela editora é como funciona a seleção de algum mangá/light novel que a NewPop tem pretensão de publicar no país. O Júnior disse que acompanha bastante os mercados internacionais, o que está sendo publicado em outros países, o que está ganhando prêmios (caso de “Helter Skelter” e “Minha Experiência Lésbica com a Solidão”), obras que irão receber adaptações em anime, ou que irão ganhar novas temporadas em anime, autores consagrados/aclamados que estão ou vão começar alguma série, obras que estão entre as mais vendidas. A editora as vezes tem acesso as informações de que alguma obra que irá receber anúncio de adaptação em anime, sendo que esses são alguns dos parâmetros da editora. Algumas vezes os próprios membros da NewPop leem alguma obra e sugere o título, porque imagina que pode acabar fazendo sucesso. Também entra como método de escolha as pesquisas de perfil de público, enquetes, o Cantinho de Sugestões da editora(por lá já vieram obras como “Madoka Mágica”, “Azumanga Daioh” e “Re: Zero”), mas a editora lembra que só os pedidos não são o suficiente para consolidar a vinda de alguma obra. Foi mencionado que “Loveless” era uma obra bastante pedida, mas foi um grande fracasso nas suas vendas (a obra não foi cancelada e nem será!).

A editora também recebe indicações de algumas obras de editoras japonesas, mas não é obrigada a aceitar. Dentro das indicações que a editora recebe, eles fazem algumas pesquisas e vêem algumas mais interessantes. Dentre as obras da editora que acabaram vindo por causa da indicação, foi o mangá BL “JOY” (resenha aqui). A editora disse que recebeu uma lista de indicações que estavam recebendo uma crítica positiva no Japão e dentre as obras, lá estava JOY. O Júnior ainda disse que pegou mais obras daquela lista, mas que essas obras ainda não foram divulgadas (mais BLs bons vindo?!?!).

O Júnior ainda lembrou que observar mercados e ver o que está fazendo sucesso lá fora, não significa que será o mesmo por aqui. Mencionou o caso de “Os Cavaleiros do Zodíaco”, que é um sucesso aqui no Brasil e na França, mas que em outros países como os Estados Unidos, a obra não é tão popular.

O Júnior disse que “Given” está com a editora desde o ano passado. Ele já estava de olho na obra e pesquisando a respeito do título. Disse que as vezes prefere não comentar nada sobre estar de olho em determinado título com o resto da equipe para não criar expectativas e, por ventura, acabar não acontecendo da editora deter os direitos da mesma. Ele prefere comentar só quando já tem algo mais concreto sobre ou quando eles estão reunidos para conversar e aproveitar para deixar a equipe “jogar” alguma sugestão na rodinha.


  • Ofertas e contratos:

Após a escolha do título, a editora passa para a oferta e contrato. A editora entra em contato com a editora que detém os direitos da obra original e perguntam se a licença da obra está disponível para o Brasil. O que pode acontecer é da licença não estar disponível, encerrando a tentativa por ali (nós sabemos que o Júnior de tempos em tempos volta a mandar mensagem para a editora para vencer a editora japonesa pela encheção de saco hauhau). A editora dizendo que a licença está disponível para o país, a NewPop que quer os direitos, já pode começar a negociar a obra, ou a editora japonesa pode dizer que o título está em leilão, que é quando a obra está sendo disputada por uma ou mais editoras brasileiras.

Se a obra está em leilão, não entra apenas uma questão de “quem dá mais”. Envolve questões de marketing, de planejamento de como a editora irá cuidar da publicação da obra, então pode acontecer da editora querer saber como que você pretende publicar a obra no país, os cuidados que a editora terá e, até mesmo o que a editora sabe à respeito do título. O Júnior mencionou que há um título que eles ainda não anunciaram que trabalha com assuntos delicados e a editora que detém os direitos autorais dessa obra, queria saber se a editora tem gente gabaritada para trabalhar com esse título. O Júnior disse que já na etapa de oferta, a editora já tem que ter um rascunho de como será o lançamento da obra, tais como previsão de lançamento, formato, papel… Esses detalhes tem que ser muito bem explicados para a editora detentora dos direitos.

A NewPop disse que também tentam manter uma política de manter as obras de determinado autor sempre com eles (Shuzo Oshimi, Kabi Nagata, Etsuko…). Eles também tentam não licenciar obras de autores que já tiveram outros títulos publicados por outras editoras. Às vezes também entra a questão da própria editora querer que só uma editora brasileira trabalhe com determinado autor, por essa uma editora já ter publicado uma ou mais obras dele.

Passando essa fase inicial da proposta, a editora japonesa dá o seu “ok” e na maioria das vezes, o autor também precisa aprovar a negociação (tanto que tem algumas obras que não são negociadas por causa do autor não querer vender os direitos. É o caso de “Sailor Moon”, que ficou muitos anos sem poder ser negociada). Quando a editora japonesa aceita a oferta e recebe um rascunho do contrato, o título já é da NewPop (a não ser que aconteça alguma tragédia que mude, coisa que o Júnior acredita que nunca aconteceu) e, com isso, eles já podem ficar mais tranquilos.

O Júnior também falou que entra a questão do tempo nesse processo de negociação de alguma obra. Às vezes as negociações acontecem muito rapidamente, enquanto em outras pode demorar anos para acontecer. A editora falou que “No Game No Life” demorou quase 3 anos para conseguir a licença. “Devilman” também demorou um tempo, “Solo Leveling” também foi um pouco demorado para conseguir a licença devido a popularidade absurda da obra, “Given” também teve seus processos e dificuldades. Varia muito de obra para obra. Algumas são mais fáceis, enquanto outras nem entanto, pois já são mais demoradas. Cheguei a comentar com uma amiga sobre duas obras que tiveram um processo de obter licença bem longo e difícil que foi “Hokuto no Ken”, que demorou cerca de 10 anos para a JBC conseguir a licença e “Nausicaä do Vale do Vento”, que teve problemas graças a licença estar bloqueada para o nosso país.

Na hora de fechar o contrato, você pode optar por pegar todos os volumes da obra, caso ela seja concluída, ou a editora pode negociar a obra em blocos. Mesmo que ela já esteja completa, como é o caso de “GTO”, a NewPop negocia os blocos de 6 em 6 volumes. “Re: Zero” que ainda está sendo publicado no Japão, a editora não pode negociar volumes que ainda não existem. Ela não pode querer já adquirir os direitos do volume 23, por exemplo. “Made In Abyss” quando a editora licenciou, não tinha sido publicado o oitavo volume da série. Por isso a editora precisa fazer um novo contrato adquirindo a licença desse tomo.


  • Recebimento de materiais:

Após a editora conseguir a obra, estourar o champanhe e ameaçar a família dos funcionários da editora para não vazar nada para nós, a editora começa a trabalhar. Depois de um certo prazo, a editora recebe amostras de trabalho que são os volumes originais, que normalmente usa para começar o trabalho de tradução, além de servir como base para ver como ficará nossa edição. Então veem quantas páginas têm, se o volume tem extras, posfácio, rascunhos, dentre outros. O Júnior disse que a maior parte das editoras japonesas mandam os arquivos digitalizados, mas alguns mangás precisam ser escaneados pela própria NewPop.

A editora, assim que recebe os materiais, já manda uma cópia para o tradutor para que comece o processo de tradução. A editora tem todo um controle editorial em que a partir da tradução, a equipe decide os termos, nomes próprios… Há todo um cuidado para evitar que o nome dos personagens não mude a cada edição, ou que no processo de adaptação acabe gerando incongruências nos volumes futuros, por exemplo: a editora achar que personagem X, até então parecia um menino e bem mais lá na frente, a personagem é uma menina. Então a editora precisa tomar esse tipo de cuidado para não acabar tendo esse erro. Quanto ao nome da edição em português, o Júnior disse que geralmente quando a editora fará tradução, o nome já é enviado junto da proposta para a editora japonesa, como foi o caso de “A Voz do Silêncio”.

Quando a editora precisa escanear, a editora precisa fazer todo um processo de limpeza, às vezes de reconstrução da imagem, para só depois diagramar as falas em português. Abaixo vocês podem ver um exemplo desse processo no mangá de GTO e em outro mangá que eu acredito que seja “Velvet Kiss”:

Após o volume estar totalmente diagramado, ele é mandado para aprovação lá no Japão. Algumas editoras japonesas pedem para mandar a capa e o miolo da edição. Outras pedem para ver apenas a capa e as partes internas. Outras pedem o volume inteiro, mas só após for aprovado, que a editora pode mandar os arquivos do volume para a gráfica. Algumas aprovações ocorrem bem rápida, outras podem acabar demorando semanas, meses (ou até anos dependendo da obra e exigências do autor. Caso memorável de Sakura Card Captors, que levou 4 anos para ter seu primeiro volume aprovado na Espanha). O Júnior disse que nesse momento de crise, as aprovações estão mais lentas porque as vezes não depende só da editora para aprovar o volume, mas também do autor, variando de caso para caso também.


  • Impressão:

Agora que o mangá/novel está totalmente aprovado, ele pode ser mandado para a gráfica. É enviado um arquivo em alta resolução para gráfica e é gerado uma plotter da edição. Esse plotter é basicamente um rascunho de como ficará o volume e, ele é usado para a editora verificar se a edição tem algum problema, se tem algum balão em branco, fala descentralizada, alguma palavra perdida, algo errado de forma geral. Ali é última chance da editora ver se há algo errado no volume. Então se faz uma nova revisão, por assim dizer, verificando se há algum problema ali no volume. A editora também recebe um boneco para ver como ficará o corpo da edição, ver o tamanho da lombada, o miolo se vai ficar direitinho e também recebem provas de cor das páginas. Abaixo vocês vêem a plotter do volume 1 de Devilman:

A editora já teve sim, problemas com a gráfica. Quando ocorre, a editora normalmente manda as edições com defeito de volta. Logo, a editora não vende as edições com defeito para os consumidores (lembrando que se seu volume vier com algum problema, troque!), e quando acontece, a gráfica que arca com os custos para repor as edições com defeito. O Júnior re-re-re-re-re-relembrou que a editora compra papel e são toneladas e toneladas de papel. Por isso a editora consegue segurar o preço de seus volumes por mais tempo.

Na gráfica, produtos com capa dura e guarda demoram um pouco mais para rodar. O tempo de produção para esse tipo de acabamento é mais demorado. Os mangás e light novels “comuns” da NewPOP, por si só levam um tempo maior para serem fabricados, por serem colados e costurados. Mangás com abamento em verniz localizado também levam um tempo maior, pois esse tipo de acabamento precisa secar. E no caso de mangás que vem com marca página dentro da edição, toda esse processo é feito manualmente, pois segundo o Júnior, se esse processo fosse automatizado, o risco de perda é bem grande. Pode acabar colando, rasgando e/ou cortando. Após a edição estar pronta, o volume é plastificado e enviado para a editora e a partir disso, começa-se o processo de envios para lojas, para os assinantes, compradores da loja oficial da editora…

Pós pandemia, o Júnior disse que fará um vídeo na gráfica mostrando um pouco de como é uma produção e impressão do material. Nas palavras dele, “Vamos levar vocês numa gráfica”. Além disso, ele fará outros vídeos mostrando a editora em si e até mesmo o bairro da Liberdade, bem ao estilo excursão escolar.

O Júnior disse que a parte de Marketing e vendas da editora será comentado em outra live.


Como não teve anúncio, eu vou aproveitar para deixar a minha opinião e indignação com o público que fica no chat da live. Não é nada direcionado a uma pessoa, mas eu fico impressionado com a quantidade de gente que simplesmente NÃO PRESTA ATENÇÃO NA LIVE!!! Sério, o Júnior fala que não falar se obra X, Y ou Z tem chances de ser publicado pela editora, e logo em seguida tem gente perguntando se mangá/novel X, Y ou Z podem ser anunciado pela editora. Fora que essa já é uma pergunta velha que já deveriam ter aprendido que editora não comenta NADA que não foi anunciado por ela! Eles não podem fazer esse tipo de coisa. Essa falta de atenção também não se limita a perguntar sobre títulos, mas as informações que o Júnior passa. Acaba-se de passar alguma informação e em sequência tem alguém perguntando sobre o que ele acabou de falar!!!

Essa é minha indignação do dia. Espero que tenham gostado do post e ter sido minimamente útil. Agradeço a atenção e espero que voltem para outras postagens ^^.

1 thought on “Principais informações passadas na live da editora NewPOP (23/04/2020)

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