A luta entre o bem e o mal da forma mais óbvia possível.

A luta entre o bem e o mal da forma mais óbvia possível.

SINOPSE: dois herdeiros de seus mundos se apaixonam, porém, seu relacionamento está em xeque quando esses reinos são inimigos mortais (luz e escuridão). Agora precisam achar alguma solução na tentativa de encontrar o equilíbrio e a paz entre seus povos, para poderem ficar juntos.

Minha terceira review de adaptação de game nessa temporada e mais uma que fracassa miseravelmente na sua estreia. Nada contra quem gosta de animes mais simples ou até que apresentem clichês para desenvolvimento de suas histórias. Eu próprio assisto alguns durantes as várias temporadas de animes e acabo gostando de alguns. Só que em Shironeko Project, tudo era tão lugar comum, que não ligava com o que acontecia com os personagens. O passado traumático do Yami ou a difícil vida da Hikari em proteger o reino da luz, eram bem desinteressantes. Esse antagonismo barato de luz e trevas, ou esse romance Romeu e Julieta, já meio que me saturou. Toda vez que vejo algo similar nos animes que começo a assistir, logo me vem o tédio.

Não tem como não falar da tentativa do anime em ser EDGY no seu começo. E o pior é que, como é para ser um jogo juvenil, ele não pode ter tripas voando ou sangue jorrando. Então qual foi a medida adotada pela produção em tentar dar peso dramático nas cenas de mutilação? O personagem tendo monólogos de quase um minuto na boca de bichos gigantes. E olha que os bichos ficam estáticos, paradinhos, dando ao “bucha de canhão” que iria ser morto, se despedir de todos em um ato de heroico MEGA ÓBVIO. É tosco toda essa introdução do episódio para mostrar o quão difícil é o reino das trevas.

Ainda temos um velhote chegando DO NADA, dando uma espada poderosa para o protagonista e confiando o reino em suas mãos, como se conhecessem HÁ ANOS. É um show de conveniências absurdo que fica maçante em continuar acompanhando esse personagem pela facilidade que ele consegue as coisas na sua frente. Nem toda a filosofia de boteco que tem quando o protagonista estava contemplativo enquanto ele está cavando as covas, fica legal. Tudo é muito ruim. No trecho da Hikari, só meio que contextualiza o status dela de quase uma deusa no reino da luz e que todos confiam nela.

A produção do anime está PAVOROSA. Com a epidemia do Coronavírus, tenho quase certeza que esse anime vai rodar e ser adiado porque está deprimente. Já na estreia tem uma animação travada, com erros de consistência e continuísmo um tanto absurdos. E prefiro nem comentar dos designs genéricos dos personagens copiados de outros animes das temporadas passadas. A trilha sonora é uma mistureba de outros games medievais em que a OPENING até tenta dar um tom épico a coisa toda, só que fracassa porque o anime não acompanha nos demais quesitos.

Vale a pena?

Olha, é o famoso esquema: “Você está ocioso nessa quarentena? Gosta de animes medievais ou conhece/gosta do jogo? Não liga muito para clichês?”, então acaba sendo uma escolha para vocês. Agora se não querem arriscar, podem ter certeza que Shironeko Project: ZERO CHRONICLE não é para você. Pode passar longe que falta não vai fazer você assistir ele ou não.

1 thought on “Shironeko Project: Zero Chronicle #1 – Primeiras Impressões

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