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Por mais que o Rou tenha sido um personagem recorrente nesse episódio, o anime voltou a caminha nos trilhos!

Por mais que o Rou tenha sido um personagem recorrente nesse episódio, o anime voltou a caminhar nos trilhos!

Depois de dois episódios com tramas isoladas, nesta semana o anime voltou com sua história normal e olha só… o episódio fluiu muito bem! Por mais que o Rou esteja lá e tenha enchido o saco, o episódio foi muito bom e podemos notar que o anime voltou a acertar. Só torcemos para que a adaptação não cometa mais tropeços no caminho.


Rub – Alê, até que enfim Yesterday voltou aos trilhos. Esqueça aqueles “skips temporais esquisitos” (apesar de ter tido um nesse episódio), esqueça aqueles “mini” arcos de um episódio apenas e esqueça do roteiro menos encorpado. Finalmente retornamos o foco na história do trio principal (é quarteto, mas quero ignorar o Rou de propósito XP). E que diferença faz quando temos essas dinâmicas de volta. O episódio flui muito melhor quando fica nessas bases construídas nos primeiros episódios. Chega dá gosto de assistir o anime novamente. Inclusive, eu quero dar um destaque para a cena inicial. Pode ter todo aquela clima cômico de personagem comilão, porém o roteiro já mostra em como o relacionamento de companheirismo entre a Haru e o Rikuo evoluiu. Em diversos momentos, incluindo na segunda ida deles ao restaurante, eles pareceram muito um casal de velhos casados há uns 30 anos. A “paixão” diminui, aumenta mais a parceria da companhia e a satisfação de ver o outro feliz. A Haru até olha com aquele sentimento de satisfação de ver seu amado atingir seus objetivos. Os pequenos gestos passam a ser perceptíveis para ambos os lados, sendo que até o telespectador passa a ter essa mesma impressão graças a direção, que voltou a entrar no jeito novamente. Só queria que continuasse dessa forma, até para trabalhar as nuances que estão envolvidas e que estão mudando conforme a carreira do protagonista sai do marasmo e decidi seguir uma profissão. No entanto, temos o Rou, que não atrapalhou o episódio, porém ele com certeza é o elo fraco desse grupo.

Alex – Vou te dizer algo, mas mesmo o Rou estando ali de forma recorrente, ele pareceu mais um recurso para trabalhar como a Shinako se sente e o que ela quer fazer do que propriamente alguém que faz parte da trama (como deveria ser). O episódio fluiu muito melhor porque no episódio 4 tivemos problemas com o Rou em si, o que dificultava na nossa imersão, e nos episódios 5 e 6, tivemos os dois casos isolados que tiveram time skips do nada, o que novamente causou estranhamento, dificultando na forma que víamos o episódio (embora ambos os episódios tivemos casos muito bons). A cena inicial eu achei horrorosamente engraçada, mais do que eu deveria XD. A dinâmica e o relacionamento deles está progredindo e isso é bom. Se você assiste essas duas cenas de forma isolada e sem saber o que se passa no anime, dá aquela sensação de companheirismo. É bom de se ver (além de divertido). Felicidade de ver a vida do amado, ou as conquistas dele dando certo, maravilhoso. Um comentário mais isolado: aquilo que a Haru estava fritando parece tão gostoso. Já é a segunda vez que ela faz aquilo. A primeira no episódio 5 e agora nesse. Parece tão saboroso que fiquei com vontade hahaha.

Rub – A tua paixão não era doce Alê? XP. Eu falo mais do Rou como protagonista (mesmo não constando como um no MAL) porque já deram um episódio todo para ele e infelizmente, essa criatura terá muito espaço de agora em diante. Tanto que ele, a Shinako e Rikuo são os que mais apareceram no episódio do último sábado. E até o enredo está dando mais importância diretamente como foi o chilique dele porque não teve a atenção da professora lá na sala. MOLEQUE CHATO PARA CARALHO. Ela estava trabalhando e ainda quer atenção da amada? Se eu fosse a professora já teria mandado tomar no cú e mandar ele crescer por agir assim, com birra por não ter conseguido o que queria. Eu sei que nem todo o jovem é assim, entretanto, uma das personas entre os adolescentes que menos gosto são os ‘SEM NOÇÃO’. Parece que o Rou esqueceu que ela está trabalhando e que um relacionamento mais intimo com um aluno, principalmente no Japão que valoriza muito a imagem, seria terrível para ela. As inconsequências foi para às alturas. Aí depois ele pede desculpa, no melhor estilo cachorro arrependido, mas adorei que ele tomou um fora logo de cara DE NOVO. Pensou que voltaria a ser tudo igual e que iria sair com ela, só que se fudeu. ADOREI. Eu não gostaria que a Shinako ficasse sozinha, porém, se o Rikuo escolher a Haru por exemplo, mil vezes melhor ela ficar solteira do que com esse mala. Outra cena que soltei uma risada de malicia por ver gente se fudendo, foi quando o Rou pediu a confirmação das amigas dele para ver se a professora tinha dado um fora realmente. Esse moleque não sabe quando parar mesmo.

Alex – Eu AMO comida XD. Se tem cara boa eu estarei interessado! Infelizmente a vida não é como gostaríamos que fosse, então o Rou continuará presente no anime :'(. MANO, O CARA NÃO QUER SER TRATADO COMO CRIANÇA, MAS DÁ UM SHOW DAQUELE, TU QUER O QUÊ???? Eu só conseguia revirar meus olhos vendo aquilo. Infelizmente se eu fosse ela, eu não mandaria ele tomar no cu por ser ambiente de trabalho, mas ficaria deveras irritada. Pô, ela está trabalhando, diz que tem que fazer o trabalho hoje para não acumular e ele fica com isso. Pensei nisso agora, mas não é por aí que começam os abusos? Porque ele vai, ela diz que não quer sair com ele, ele pressiona para ir, ainda joga a culpa nela (“Como você pode ser tão insensível?”) e depois ela ainda se sente culpada por isso. Fiquei com isso na cabeça agora… Sobre relacionamentos íntimos, geralmente nos animes quando algum professor tem algum relacionamento próximo com um aluno, se cobra de ambos de chamarem pelo sobrenome. Ela faz a mesma coisa, mas ele tem uma falta de noção que meu pai amado… Ai RANÇO! Acho que essa insistência dele mais vai afastar essa possibilidade de romance entre eles, do que resultar em algo positivo. Ele fala que está crescendo o mais rápido que pode, mas a mentalidade continua a mesma, já que como pudemos ver, ele é bem imaturo (e chato pra cacete). Está tão preocupado (cego) com essa questão de “Preciso crescer para a Shinako me ver como uma pessoa”, só que está fazendo ver um lado da coisa toda e negligenciando a outra. Até porque, a Shinako ainda está atada ao antigo amado, o Yu (É impressão minha, ou foi a primeira vez que disseram o nome dele?).

Rub – Já disseram o nome dele antes do falecido. Quando ela visitou a antiga a casa, o pai fala o nome do filho para a professora. E quanto ao abuso, o lado obsessivo do garoto está gerando essa situação. Inclusive, quando ela relembra do antigo namorado, o Rou pega pelo braço e exige explicações. É um lado em que os japoneses precisam saber lidar. Não pode ficar pegando a pessoa para exigir algo se ela não quer contar. É muito do reflexo de “prestação de contas” que as mulheres fazem para os maridos. É quase um lance de dono, que é muito estranho para mim. E nessa cena que fica evidente que rolou um time skip. O Rikuo está em sua busca de se achar e comenta com o colega que está aprendendo fotografia. Aí o amigo diz que casará em breve e que quer o Rikuo praticando a profissão na ocasião. E quando rola o casório, ligando os pontos que, pelo menos passou algumas semanas desde do convite, até quando teve a cerimônia. E até tem um paralelo que o enredo faz. Enquanto o Rikuo está indeciso do que fazer na vida e se vai seguir carreia como fotógrafo, o Rou está perdido com seus sentimentos e age na brutalidade/impulsos. No meio está a Shinako que mais fica aflita por não conseguir acompanhar os crescimentos dos dois (do Rou fisicamente e Rikuo profissionalmente). Ela sente que está ficando para “trás” e que precisa sair de onde ela se encontra atualmente. Tanto que ela comenta para o Rikuo quando eles se encontram lá no meio do episódio depois da birra do guri, que não sabe agir quando se sente pressionada. Querendo ou não, ela convive com os dois e não o que fazer, pois sabe que ambos gostam dela, e ainda se sente aprisionada no passado.

Alex – Ah sim! Pensei até que poderiam ter dito o nome do cara naquela cena mesmo. Tive minha confirmação agora. SIM! Tive essa mesma sensação. Ela fala para ele largar o braço e ele diz que não. Me passa bem essa sensação de prestação de contas. Até por isso eu tenho um puta problema com a frase “Ele (a) é meu (a)”, porque me dá a sensação de que a criatura que diz isso não vê a outra como pessoa e sim como um objeto que pertence a ela. E lembra (provavelmente não XP) que eu comentei nos outros posts que tanto a professora colega da Shinako, como a dona do café onde a Haru trabalha respeitavam o espaço e o limite delas? Elas tinham consideração pela pessoa com quem falava, coisa que o Rou não tem (só torço para não passar pano para esse tipo de atitude). Enquanto todos estão crescendo ou caminhando de alguma forma, ela continua presa a uma mesma questão: Yu. Ela até tinha pensado em seguir em frente e tentou fazer isso, tentando se enturmar mais, melhorando seu relacionamento com as amigas de trabalho e até mesmo com o Rikuo. Mas até uma coisa simples como olhar para o braço do Rou faz ela pensar/lembrar do Yu. Lembra que lá no episódio 2 ou 3, comentei que eu achava que a Shinako acabava vendo o Yu no Rikuo? Vem ficando mais forte na minha opinião. Eu gosto dela falar na cara do Rikuo que gostaria que ele tomasse a iniciativa, mas como vimos, o Rikuo ainda tem muito de deixar as coisas acontecerem meio que naturalmente, É passivo das coisas, não busca nada, apenas espera que aconteça. E se não acontece, também não muda muito (agora que está começando a mudar). Mais um comentário isolado: eu adoro a OST que toca no momento que ela está falando com o Rikuo. Ela me deixa triste, adoro ela *_*.

Rub – O colega de trabalho do Rikuo comenta essa mesma parada. Não adianta ficar esperando “um dia” algo aconteça. Ele tem que tentar fazer as coisas, se não ele vai voltar para o estado em que estava, estagnado com sua falta de motivação. O Rikuo se esforça para sair da zona de conforto. E meio que vejo que a sua insegurança está projetada no relacionamento que ele tem com a Shinako no momento. Ele tomou um fora e prefere deixar a Shinako com seu espaço. Até não o culpo, porque ele prometeu que não iria fazer mais nada com ela relacionado a amor. Ele está respeitando o que disse. O lance é que a Shinako entrou na nóia foda, e não sabe o que quer. Ela está gostando do protagonista e fica bem claro quando reclama que esperava alguma atitude semelhante do Rikuo, como abraço. Só que foi ela própria que criou essa barreira dando um fora e aceitando essas condições que estabeleceram para manter a amizade. Digamos que ela está colhendo o que plantou. Nenhuma pessoa vai ficar esperando a outra pessoa para sempre. O Rikuo está fazendo seu “melhor” na medida em que ele também vai se descobrindo. A Shinako, infelizmente, vai ter que deixar mais claro que quer sair dessa “prisão” para o personagem principal. Caso contrário, a Haru só vai sair ganhando dessa disputa pelo amor dele. Sei que ela está confusa e ainda tem esse receio em respeito ao falecido, mas é agora ou nunca. Cada vez que ela hesita, mais vai perdendo o seu espaço. Até achei corajoso a Shinako pedir para ele subir no apartamento dela. Pode ser um impulso e por não ter tido nenhum relacionamento mais sério faz anos, porém ela tem que dar mais passos para conseguir atingir seu objetivo de esquecer seu sofrimento do passado.

Alex – Essa questão do Rikuo com a Shinako está mesmo complicada. A Haru disse que é cruel da parte da Shinako ela manter amizade com ele. A própria Shinako tem consciência de que está usando o Rikuo quando lhe é conveniente. Ela quer ir para frente, mas ela tem medo e volta a se agarrar no passado. No episódio 4, uma pétala de Sakura puxou ela para antigamente. O braço do Rou fez ela lembrar do cara. É algo que depende dela, mas que eu entendo de não conseguir seguir. Deve ser difícil ter que “esquecer” de uma pessoa tão importante, ainda mais que ela conviveu com o cara durante toda a infância. E disse bem os fatos. Ela está colhendo o que plantou. Ao contrário do Rou, o Rikuo respeitou e respeita a vontade da Shinako. Também fiquei surpreso com a iniciativa de chamar o Rikuo para subir. Vamos ver se ela vai conseguir dar algum passo, porque enquanto isso, a relação entre o Rikuo e a Haru só vai melhorando. E eu gostei das cenas com a lua. Hora sendo coberta com uma nuvem escura: nebulosidade/confusão de pensamentos e sentimentos. Ora clara e brilhando: clareamento das ideias e sentimentos, incitando uma iniciativa da personagem, talvez… Gosto de pensar em simbolismo das cenas (tanto que estou pensando em um possível significado em uma cena da OP de Otome Game desde ontem hahaha).

Rub – Agora vamos ver como prossegue a ocasião, porque a Shinako é a única que pode mudar sua própria situação. Só torço que a partir de agora, o anime se mantenha nesse ritmo e qualidade, porque a adaptação parece muito instável relacionado a sua produção e pequenos defeitos, podem custar caro para esse tipo de obra.

Alex – Sim. Antes de finalizar, só queria dizer que adorei a cena do Rikuo bebendo cerveja com o amigo dele, foi muito bem feita, o movimento, a sonoplastia enquanto ele batia na lata. Tem MUITO investimento nesse anime. Esperando o episódio da próxima semana.

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