Bobo e clichê que pode ser divertido, mas nada além disso.

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Olá gente! Como vão? Para começar bem (ou não?) o final de semana tivemos a estreia de Dragon Quest: Dai no Daibouken (Dragon Quest: The Adventure of Dai ), um remake do clássico “Fly, O Pequeno Guerreiro” como é conhecido no Brasil. Eu particularmente nunca tive interesse e com o lançamento do remake, decidi me adentrar nesse universo completamente inédito pra mim, já que eu também não cheguei a jogar um jogo da franquia principal. Espero que gostem do texto e que possa acrescentar em algo. Vamos lá!

Sinopse:“Após a derrota do lorde demônio Hadlar, todos os monstros foram libertados de sua vontade maligna e se mudaram para a ilha de Delmurin para viver em paz. Dai é o único ser humano que vive na ilha. Tendo sido criado pelo bondoso monstro Brass, o sonho de Dai é crescer e se tornar um herói. Ele se torna um quando Hadlar ressuscita e o herói anterior, Avan, vem treinar Dai para ajudar na batalha. Mas Hadlar, anunciando que agora trabalha para um lorde demoníaco ainda mais poderoso, vem matar Avan. Para salvar seus alunos, Avan usa um feitiço de auto-sacrifício para atacar, mas é incapaz de derrotar Hadlar. Quando parece que o outro aluno de Dai e Avan, Pop, está condenado, uma marca aparece na testa de Dai e ele de repente ganha super poderes e é capaz de afastar Hadlar. Os dois estudantes partem em uma jornada para vingar Avan e trazer a paz de volta ao mundo.”

História

O episódio começa com a introdução dos personagens e da ilha que o protagonista Dai vive. O monstro Brass diz a Dai para praticar magia e se tornar um mago. Entretanto, a história de um lendário herói parece bem mais interessante ao garoto. Um grupo de aspirantes a heróis invadem a ilha com o objetivo de capturar um dos slimes raros de lá, o famoso slime dourado. Dai então precisa ir atrás do seu amigo slime, juntamente com os outros monstros e salvar a pequena criatura das garras dos falsos heróis.

Aspectos técninos e primeiras impressões

A animação de início causa estranheza, com cenas em 3D bem travadas que parecem ter saído de um computador com hardware fraco e sem capacidade pra rodar joguinhos de playstation 1. Realmente o 3D no começo é horrível e parece estar a uns 10 fps, bem travado e zero fluído. Depois de passar por isso, a animação normal é bem bonita, com cenários claros e uma paisagem natural feitas com excelência. A fluidez da movimentação é bela e o design dos personagens é bem clássico de joguinho RPG.

A trilha sonora tem um aspecto bem engraçado, sempre tentando criar um ambiente épico e incrível, o que torna as situações mais caricatas e infantis. Isso não é necessariamente ruim, mas é bem bobinho e divertido. O primeiro episódio me trouxe uma sensação de ser um passatempo legal, sempre com historinhas descontraídas e simples, algo realmente pra te desligar um pouco de enredos mais complexos e te divertir com algo que lembre mais a infância. Isso pode ser tanto algo bom como ruim, já que ora teremos cenas engraçadinhas e personagens que divertem com sua despretensiosidade, ou teremos lutinhas que se vencem gritando e com poder do clichê.

Eu terminei o episódio com um “Ok, foi divertido”. Entretanto caso decidam seguir um enredo mais sério, pode ser que isso fique bem mal construído. Vou continuar assistindo pra ver o que esse anime vai trazer de bom daqui pra frente, mas duvido que ele passe do mediano. Vale ressaltar que eu esperava uma animação bem ruim e tive isso no início com aquele 3D horrendo. Mas quando foi para o simples, foi muito bem feito e fluido. Espero que continuem fazendo um bom trabalho de produção e que seja um anime que não tente forçar a barra, mas sim com um foco no infantil, não se tornando algo chato e repetitivo.

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