Os desdobramentos do caso de Irene Adler…
Olá meu povo! Tudo bem com vocês? Hoje é domingo (ao menos deve ser quando esse post estiver sendo lançado) e é dia de Moriarty!! No episódio tivemos algumas revelações sobre os documentos que Irene está de posse, reviravoltas de roteiro e claro, a risada do Albert (memorável).
Esse episódio teve diversos momentos/diálogos interessantes e importantes. Começando pela ceninha inicial da conversa entre os irmãos. Ela é curta, mas está estabelecendo que os três são da família Moriarty, que começaram com essa ideia e estavam juntos no passado, presente e no estarão juntos no futuro. Sendo assim, os três são Lordes do Crime, por mais que o William seja a grande cabeça por de trás dos planos. Todos eles têm e exercem suas funções para conseguir o objetivo principal que é mudar o sistema social vigente. E o que é mais interessante disso é que o palco dessa vez é do Albert, tanto que o William e o Louis mal aparecem nesses dois episódios e aparecem em apenas momentos isolados. O William segue sendo quem arquiteta a estrutura principal dos planos, mas quem é o agente principal dessa ocasião é o Albert. Eu imagino que o Louis possa vir a ter seu próprio arco. Resta saber se ele será adaptado na animação hahaha.
Outro ponto muito interessante é que a figura de Lorde do Crime já está difundida na sociedade. Não temos números exatos, entretanto é mencionado que METADE dos crimes que acontecem em Londres podem ter sido arquitetados pelo tal Lorde do Crime. É MUITA coisa. Então temos a noção de que os planos do William estão ganhando mais força e acontecendo de forma mais corriqueira. Não é atoa que a população mais pobre aparentemente o tem como uma espécie de Hobin Hood e de que está lá para ajudá-los. Os comentários sobre essa pessoa entre os membros da aristocracia também estão correndo, mas o que chama atenção é que na verdade eles estão foda-se para isso contanto que não os envolva. Então quando o Baron Ronald Rollinson morre, há aquele choque inicial, porque faleceu uma pessoa na frente deles. Porém., logo em seguida, as pessoas tocam o baile como se nada estivesse acontecendo. Me lembrou um pouco daquele caso de um cara que morreu dentro de um mercado e as pessoas que trabalhavam lá só fecharam o corpo com guarda-chuvas e seguiram trabalhando. Portanto a fala do Albert que a aristocracia não é sobre as pessoas que estão nela, mas sim o próprio conceito de quem faz parte dela, faz muito sentido. Podem morrer quantas pessoas forem, enquanto não envolver os bens de X, os interesses de W, ou A estará pouco se lixando para Y e Z que morreram, porque não interfere em seus negócios pessoais.
Um dos nobres da festa menciona rapidamente o Sherlock como sendo aquele que faz o contraste entre a “Luz e Trevas”. O Holmes é tão importante, porque ele será o vetor que irá expor os crimes do assassinato para o resto da sociedade, a parte massiva dela. Os crimes não podem simplesmente acontecer e pronto, pois como eu mencionei acima, a aristocracia não liga para quem morre dentro dela, mas quem vai ligar é a maior parte da população e é nisso que o Sherlock entra. Ele vai investigar e solucionar esses mistérios indecifráveis aos olhos dos policiais/detetives “comuns” e, consequentemente, expor as atrocidades cometidas por essas pessoas, causando emoção nas pessoas. Essa comoção, conforme for acumulando, passará a ser revolta e com as manifestações populares, você tem as Revoluções. Revoluções sempre são um sinal de mudança e essa está sendo montada enquanto os nobres sequer se dão conta. Quando estourar de vez, provavelmente já será tarde demais. É um plano muito bem estipulado ^^
Um aspecto maravilhoso do crime cometido no baile é que a vitima foi escolhida à dedo para “combinar” com a Irene. O Baron Ronald Rollinson foi um nobre que incendiou um teatro com centenas de pessoas lá dentro apenas para conseguir o dinheiro do seguro do local. Irene é uma atriz e algumas pessoas conhecidas dela estavam no momento. Se apropriar da festa para criar um crime e revelar ser o Lorde do Crime, no caso, um deles para servir como uma amostra do que eles são capazes, além de colocar em pauta que ambos têm objetivos semelhantes, deixando a possibilidade de que ela pode ser salva caso passe para o lado deles. É uma proposta bem interessante e instigante. Acho “maravilhoso” que a expressão do Albert permanece inalterada. Na verdade ele passa a esboçar um sorriso de satisfação com cena. Lembram-se lá no episódio 7, quando o William explica seu plano para tornar Londres uma cidade do Crime, enquanto todos ficaram assustados/surpresos com o plano ambicioso. O Albert pôs um sorrisão na cara graças ao tamanho do seu ódio pelos nobres.
Inclusive, adoro a risada do Albert. Não chega aos pés do “Catch me if you can, Mr. Holmes”, mas o conjunto da cena é muito bom. Agora ele detém conhecimento que ameaça todo o Império Britânico e claramente isso será importante para algum momento futuro. Deve ser uma peça fundamental para ameaçar todo o sistema social, já que da mesma forma a Inglaterra influenciou a Revolução Francesa para testar uma nova forma de governar. Lembrando que nessa época, a principal forma de governo era a dos Reis Absolutistas, modelo de governo enfraquecido após a queda do Rei Luís XVI (16) no final da Revolução Francesa. Até queria que essa questão da influência britânica fosse verídica. Quero dizer, não tenho certeza se é algo apenas fantasioso. Teria que estudar profundamente sobre o assunto, mas acredito que seja apenas parte da ficção de Moriarty para compor sua narrativa. Foi uma sacada muito boa, porque casa perfeitamente com o momento histórico do anime.
Enquanto isso na casa da Sra. Hudson, Sherlock montava seu plano para descobrir a verdade por trás da Irene. Essa é a última cena de grande importância do episódio. Nela temos alguns pontos como: Sherlock mostrou que não é tão idiota assim. Achei bem curioso que ele tinha sido enganado tão facilmente por ela, mesmo com aquele jeito de se achar o mais inteligente. Então foi bom ver que o personagem estava atento à personagem e tenho que dizer que não esperava por aquilo. Ainda mais que explodiram o andar inteiro apenas para pegar a Irene no pulo hahaha. A trilha sonora desse momento é ótima. Eu estava tenso com o que estava acontecendo, achando que era o governo atuando para matar a mulher de todo jeito, quando na verdade era só o Sherlock encenando maravilhosamente para enganá-la. Merecem um Oscar! XP
O mais importante desse momento vêm logo depois com ele lendo e descobrindo sobre o segredo. Agora ele já tendo em mente que a Irene está mentindo dizendo que o governo irá poupá-la se entregar os documentos, quando na verdade se encontrará com o Lorde do Crime. Primeiro que ele sabia da existência dos documentos, o que coloca ele numa posição MUITO complicada, ainda mais que seu irmão mais velho faz parte do governo. Também acho legal que a Irene usa as cartas que tem na manga para tentar ajudar as pessoas. Faz chantagem de nobres para ajudar a classe baixa com recursos para que eles consigam chegar mais perto de seus sonhos. Acho uma ação louvável, entretanto fico pensando no que ela teve que passar para conseguir esses recursos, com o quanto de macho escroto que ela cruzou para conseguir o dinheiro necessário e a influência que ela possui para ajudar todas essas pessoas. E segundo que ele sabe que a Irene vai ver o Moriarty. O que ele vai fazer? Vai seguir ela? Deixar ela apenas ir? Mas o que acontece depois? Ela some do mapa sem deixar rastros e fica por isso mesmo? Ou teremos algo a mais nisso tudo? São muitas questões para o próximo episódio. Logo, HYPE!!!
Não acho que o Moriarty será descoberto por ele logo agora, porque ficaria meio “quebrado”, porque nos episódios 10 e 11 criaram aquele caso para desvendar o assassinato de um moço aleatório. O Moriarty fez a encenação (maravilhosa) dele, deixando o Sherlock super empolgado com a possibilidade de ser o William. Portanto não vejo muita lógica revelar 3 episódios depois que o grande ‘vilão’ é o Moriarty. Tudo bem que estão cortando partes do mangá, mas ainda assim ficaria bem estranho… De toda forma, teremos a conclusão do arco no próximo episódio. Gosto do ar que deram nesse episódio, sendo ele com muitas perguntas e nenhuma resposta para o que vai acontecer. É um cenário excelente para o clímax que acontecerá. Estou muito ansioso
Episódio excelente, padrão de Yuukoku no Moriarty. E semana que vem teremos o encerramento do caso da Irene. Fiquei muito curioso para saber qual será o destino da personagem. Imagino que ela vá mesmo para o lado do Moriarty, mas ela precisa ser morta por ser o trabalho do Albert. Então como vão escondê-la ao mesmo tempo que ela (supostamente) passará a compor a equipe do crime? Estou animado para a resolução dessas questões. Nos vemos na próxima postagem! ^^
Mais um resenha interessante, goste como cobrem todos os pontos e foi nessa parte que minha antipatia pelo Sherlock diminuiu um pouco, kkkkkkk, ele se acha mesmo, chega ser insuportável, mais o homem ainda tem coração, apesar de ser vidrado por mistérios e Jonh trás esse lado mais humano dele também, muitas coisa ainda por vir com o encerramento desse arco, ansiosa por essa conclusão, espero que não cortem muita coisa e na torcida pra que eles animem um Cap do encontro do Holmes e Will na universidade 😍, por shippo muito sherlim, kkkkkkkk e quero ver mais de Will, saudade do meu loirinho.
Sim! É aquilo, a obra não está ali para tratar os personagens como bons ou maus. Cada um tem suas ações e elas são e devem ser questionadas. Acho o Sherlock um porre, mas não acho ele uma pessoa ruim. Eu só não tenho simpatia por ele hahahaha.
Espero que no próximo arco o William volte a aparecer hahahaha