Estamos nos aproximando do clímax.

Estamos nos aproximando do clímax.

Olá pessoal! De volta aqui, comigo e com Alê, para comentarmos sobre o episódio 3 de Saihate no Paladin. Estamos no clímax desse arco introdutório e mais explicações surgem para compreendermos o funcionamento do mundo dessa obra. Fiquem com a nossa conversa:


RUB: Alê, vamos lá comentar um pouco sobre esse episódio 3 de Saihate no Paladin, que mais parecia um prelúdio de alguma desgraça vindo para um (ou alguns) dos personagens do elenco atual. Até mesmo antes de chegarmos lá, vamos para a introdução em que temos um momento do Blood com o protagonista, confraternizando antes do teste final, compartilhando e criando mais vínculos de intimidade entre os dois. O clima desse inicio foi muito de despedida. Nesse ponto, estava considerando que depois da prova, a Mary, o Blood e o Gus expulsaria o protagonista e ‘te vira amigo’, vai para o mundo. Só que não é bem assim e iremos descobrir isso mais adiante. E Alê, quando começou a ter o Teste de Coragem, fiquei com muito medo de descambar para um fanservice do nada no anime, sendo que não tinha tido nenhuma cena antes nos episódios anteriores. Por sorte, o roteiro soube dosar essa parte, porque dava para ver que o William não conseguia ficar em pé direito. O Blood é muito um pai que faz idiotices e vive dando mau exemplo para o filho. O guri não conseguia nem raciocinar e foi levado pelo Blood a espiar a Mary. Tanto que a cena não chega a ser sensual de fato, indo para a comédia, com o protagonista sequer conseguindo elaborar frases como desculpa, e com o Blood jogando a culpa no garoto. E como de praxe, também tendo o contexto da cena, o William não se masturbava, resultando na “Polução Noturna” do jovem. Até para explicarmos para o pessoal mais jovem, a Poluição Noturna é algo muito natural e involuntário do corpo. Se você não expele os espermatozoides regularmente (sexo ou masturbação), o teu corpo irá fazer isso de qualquer maneira, até com os menores dos estímulos. A renovação das células reprodutivas masculinas é necessária para a saúde do seu corpo e ocorrem na maioria das vezes quando a pessoa está dormindo, momento que o auto controle não está em pleno funcionamento, tendo o ‘acidente’, por assim dizer. Ter acontecido com um adolescente, faz todo o sentido. Descobrindo o corpo, os impulsos e os desejos fazem parte da rotina deles. E o Blood, como esperado, zoando o pobre garoto na puberdade. Ao menos o William saiu disso com uma lição: NÃO BEBER DEMAIS para não fazer bobagem depois. Toda essa parte foi um momento calmo e de preparação para o que ainda estava por vim no episódio.

ALÊ: Sim, estava em mente que nesse episódio teríamos a luta que marcaria a maioridade do William e que provavelmente a partir dali, ele teria que ir viver sozinho e se virar no mundo. Só que ao contrário de você, eu não pensei que era a preparação da tragédia, porque para mim, ele só sairia de casa. Eu estava com uma certa segurança de que não aconteceria nada com a família dele, muito embora houvessem indícios de que teríamos algo mais complexo e que no fim, apareceu nesse final do episódio. E mesmo que eu não tenha tido a percepção de que viria algo, no fim das contas foi bom, porque o final do episódio foi bem surpreendente para mim. Sobre o teste de coragem, fiquei com esse exato medo, porque estava tudo indo muito bem até ali e quando veio com essa história, putz, o medo bateu. Quando me contaram que ia rolar algo nesse sentindo envolvendo a mãe, fiquei com muito medo de como seria retratado, porque né, nessa temporada estamos tendo diversos exemplos ruins de outros animes, mas que prefiro não comentar aqui. Eu estava muito temeroso de que fossem colocar uma cena desse nível aqui, mas felizmente o contexto fez sentido e passou muito longe do meu receio. A começar pelo William estar bêbado, então ele não estava em pleno juízo de si, além de que ele foi levado para aquela situação, não sendo uma decisão dele, do tipo, ter tesão na própria mãe adotiva (felizmente). O Blood nesse episódio tirou momentos para levar o guri para o mau caminho. Enfiou bebida no coitado, levou ele para espiar a Mary e ainda empurrou a culpa nele. E como você disse, o momento não teve absolutamente nada de sensual ou tendencioso para a Mary ou até mesmo para o William. Foi muito mais ligado a uma reação do corpo, por ele estar entrando na puberdade, e também por conta da bebida. E o Will se sente culpado por aquilo, já que era a figura materna dele. No fim, acabou servindo até mesmo de lição para o ‘eu’ dele do futuro não beber demais. Foi puxado para a comédia, mas muito bem executado. Fora que depois de tudo isso, pela primeira vez o William chamou o Blood e a Mary de pai e mãe, assim como eles se deram conta de que são como pai e mãe para ele (cena muito fofa por sinal).

RUB: Depois temos toda a parte da prova final para o protagonista virar um adulto. Comentamos no post passado, mas a produção do anime teve que entregar uma luta no máximo de economia possível, pois a verba não permitia muitos exageros visuais. Fizeram o que podiam para passar o máximo de intensidade nessa sequência. O Blood ainda teve que usar uma artimanha para ‘ganhar’ a luta. No final, a Mary deu bronca no Blood por ser sempre imprudente tanto agora como quando ele era vivo, com o Blood se justificando que um guerreiro tem que usar todas as técnicas possíveis para garantir a vitória e que a Mary iria curá-lo a qualquer hora. E como todo bom RPG, o herói precisa ter a sua recompensa. O Willian ganhou uma espada com a habilidade de roubar a vitalidade do oponente. Pelo que eu entendi (se o autor estiver lendo, me corrija se tiver errado), mas a espada não tem muitos contras em usá-la. O alerta que o Blood faz é que o usuário tende a ficar MUITO acomodado com o poder, não evoluindo como guerreiro, sucumbindo a uma derrota no futuro perante a um oponente mais forte. Seria uma espécie de vicio, em que conforme vai usando a espada, mais fraco irá ficando. É uma regra nos atributos da arma para que o guerreiro a use com cuidado. Interessante ter esse detalhe sendo verbalizado pelos personagens, porque parece que nesse mundo, sempre vai ter uma coisa boa e outra coisa ruim para balancear o sistema de mana ou força dali. Bem RPG toda essa exposição. Após a premiação, agora escutamos a explicação que faltava para compreendermos melhor a origem do Blood, da Mary e do Augustus. Não sei você Alê, mas aqui eu acho que entendi boa parte das explicações, porém terei que rever esse trecho para ver se compreendi realmente tudo (para quem não sabe, não costumo rever ou reler obras. Assisto apenas uma vez e é com essa experiência que fica para mim). Pelo que eu consegui captar, aquele continente teria sofrido uma invasão de demônios e que culminou em conflito com os próprios Deuses Virtuosos em uma guerra naquele território. Também tem um grande perigo que seria o Rei Supremo, que a partir de sua própria carne e sangue, fazia mais demônios. Praticamente com qualquer ferida na batalha, ele poderia gerar mais ‘soldados’ para o seu exército. Quase uma fábrica ambulante de demônios controlados. xP

ALÊ: Sim, a produção está deixando mais aparente algumas limitações, mas por enquanto, eu ainda acho bom e competente. Só torço para que consigam manter ao menos nesse nível até o final, ainda mais que nos próximos episódios o Will deve começar a viver por conta e pelo que é mostrado na OP, devemos ter mais batalhas e algumas de maiores proporções. Vamos aguardar e torcer para a equipe dar conta do recado. Pelo que eu entendi sobre a espada, foi basicamente isso que você comentou. Usar ela não é exatamente um problema, mas tem que tomar cuidado, pois ela te deixa viciado e faz com que você só queira usar ela, sendo que isso vai ser “cobrado” de você posteriormente. Creio que o Blood deu aquela espada como um último recurso para o William, do tipo, se a situação estiver muito complicada, não tiver escapatória, aí usa ela. Já sobre a explicação, eu fiquei um pouco confuso, porque era muitas informações e muitos nomes sendo ditos. Eu sou péssimo com nomes. O Blood/Mary falavam de X e Y e logo em sequência eu não sabia quem eles eram. Fora que eu demoro um pouco para ler legendas, então tive que ficar pausando ou voltando alguns segundos para ler tudo. Entendi isso também no geral em que esse Rei Supremo ficou muito poderoso. Os Deus Virtuosos ficaram desgastados (ou algo do tipo), assim o Blood, a Mary e o Gus entraram na jogada para tentar deter o Rei. O que me surpreendeu foi que os 3 terem sido tão importantes para selar o Rei. Eu imaginei que eles tinham morrido em batalha, sendo ‘pessoas comuns’ na guerra, não tendo tanta importância como foram no caso.

RUB: Aqui realmente são muitas informações sendo dadas para nós. Mesmo usando recursos visuais para ilustrarem, pessoas como nós, você e eu, deixa bem difícil o entendimento total. São nas conversas depois com amigos em que compartilhamos o que cada um entendeu, para compreendermos o todo o lore da história. Entretanto, voltando para Saihate no Paladin, o Blood, Mary e o Gus fizeram um sacrifício ao Stagnate, dando suas vidas em troca de sua graça para aprisionar o Rei Supremo na região. Fiquei até com uma pulga atrás da orelha, porque foi comentado que os Deuses não tem essa de escolherem lados. Quando eles fazem algo, sempre para algum beneficio específico ou próprio. Mesmo tirando a parte humana dos 3 personagens, os amaldiçoando para ficarem a eternidade protegendo aquela prisão do Rei, parecia um preço MUITO barato que foi pago para prenderem um ser tão poderoso. Até o William fica meio perdido, porque ele estava crendo que os 3 eram pessoas muito habilidosas. E agora faz sentido todos terem perdido algum aspecto humano de oferenda ao Stagnate. A Mary ficou com pele em cinzas, o Blood perdeu os músculos e pele, com o Gus ficando em forma de espirito de um velho mago. Também explicaram o porquê da cidade está cheia de esqueletos ambulantes para todos os lados, com direito a entendermos de como o William foi parar lá. O meu palpite era que ele foi um presente dos Deuses. Não foi o caso. Ele foi sequestrado ou coletado dos locais que tem humanos aos arredores do continente, com o objetivo de ser uma oferenda para liberar o rei supremo. Não esperava algo nesse sentido e até fui surpreendido de descobrir a origem do William. E quando começou a rolar a despedida da Mary com o protagonista, logo me lembrei que ainda devia ter mais alguns ‘preços’ a se pagar para manter a jaula do Rei Supremo protegida. Não podia ser só aquilo que o Stagnate pediu como oferenda. Quando aparece o tal Stagnate, começou a surgir várias ‘Death Flags’ nas cabeças dos personagens tudo (a única coisa que eu sei que o William não morre, porque ele é o protagonista xD). Todos os personagens correm perigo e esse final me fez temer a vida do Blood, Mary e do Gus. Lutar contra um Deus não deve ser algo que der para sair todo mundo vivo dali. Sinto cheiro de morte Alê (eles são mortos-vivos, mas eu posso falar que eles podem morrer né? Eu acho xP)

ALÊ: Nessas horas, ver anime dublado ajuda muito, porque aí era mais prestar atenção no que está sendo passado visualmente e ouvir as conversas. É mais fácil de assimilar tudo. Mas enfim, voltando ao assunto principal, achei bem interessante que a mudança deles para o estado de mortos-vivos ficou relacionado a uma característica passada, a exemplo do Blood se retalhar praticamente e usar o próprio corpo para enganar os adversários, e por isso, perdeu a pele e carne, restando apenas o esqueleto. Achei bem criativo do autor fazer essa relação partindo de traços da personalidade e habilidades de cada um deles. Outra coisa legal é que enquanto a Mary e o Blood vão contando a história de como a cidade ficou daquele jeito, o William vai relacionando frases ditas por eles ao longo dos anos que viveram juntos e que para nós, que estamos assistindo, ficaram como dicas do que estava por vir. Foi muito bom, porque não fica aquela impressão de que só está rolando exposição. O protagonista (e nós espectadores também) vai pensando junto e até arriscando o que aconteceu com eles. Ficou muito bom mesmo. Mesmo sendo uma narrativa que traz muitos elementos que são esperados, o autor consegue esconder e deixar a trama bem instigante. Sabe dosar as informações, deixando pistas e ir aumentando o clima conforme anda com a história. É muito bem encaixado! E falando nele, o autor está brincando com meus sentimentos!!! Só porque eu estava tranquilo quanto eles saírem vivos, ele vai e me joga um ‘death flag’ no final do episódio (um bom gancho, por sinal). Quando começou o ar de despedida, ali ficou completamente evidente de algo ia dar muito ruim. É praticamente impossível não pensar em algum sacrifício, de pelo menos um deles pela segunda vez nessa história, afinal, o inimigo a ser enfrentado é um Deus e por mais habilidosos que sejam, não vai ser tarefa fácil enfrentar. Eu estou sofrendo adiantado e sinto que vou estar chorando na próxima semana :'(

RUB: Sim, estamos cogitando futuros pessimistas, mas vai que o autor nos entregue uma outra coisa diferente da que aparenta ser. Também chuto que alguma coisa trágica irá acontecer. Qual intensidade? Só semana que vem para termos certeza. Como não li a Light Novel, nos resta aguardar para vermos o que irá acontecer. Só peço para o pessoal tomar cuidados com spoilers nos comentários, que mesmo que eu não me importe em saber sobre o enredo, isso pode prejudicar a experiência de outras pessoas que estarão lendo a sua mensagem. Agora Alê, nos resta esperar para ver o que vai acontecer em Saihate no Paladin no próximo episódio.

ALÊ: Eu mesmo prefiro ficar sem saber de nada da história. Está me rendendo boas surpresas, então quero continuar nesse caminho. Quanto menos eu souber, melhor. Até a próxima semana, queridos leitores ^^

Torcendo pelo melhor!