Olá pessoas! Como de costume, estarei aqui cumprindo minha cota de animes ruins para comentar no blog, e a bola da vez é Tate no Yuusha. Até agora não sei os motivos que levaram a tantos otakus a gostarem dessa merda. Porém, ao que parece, nem mesmo os fãs da história do herói do escudo apreciaram o que viram nessa nova season. Nem quero imaginar o que podemos esperar para a já prevista terceira temporada para daqui alguns meses. Entretanto vou focar a minha review sobre o que aconteceu nesses 13 últimos episódios, torcendo para que o que vem a seguir não seja tão ruim assim como vimos até aqui. AVISO: review lotada de spoilers. Continue a leitura por sua conta.
SINOPSE: Iwatani Naofumi, um otaku como qualquer outro, encontra um livro numa biblioteca que o transporta para outro mundo. Ele recebe a missão de se tornar o Herói do Escudo, um dos Quatro Heróis Cardinais que enfrentará as Ondas de Catástrofe ao lado dos Heróis da Espada, Lança e Arco. Empolgado com as aventuras, Naofumi sai em missão com sua equipe. Contudo, alguns poucos dias depois, ele é traído e perde todo o seu dinheiro, dignidade e respeito. Será que ele vai encontrar uma saída dessa situação desesperadora? Fonte: Crunchyroll
Até para explicar, não tem review da primeira temporada aqui de Tate no Yuusha no blog, pois na época que saiu o anime, o blog ainda não tinha sido criado. Porém, para quem acompanha a minha conta pessoal ou a do Alê no Twitter, sabem que assistimos essa desgraça de narrativa com muito desgosto e raiva, principalmente pela maneira em que eram abordados certos assuntos complexos na bosta daquela história. Ia desde discurso e exaltação aos INCELS, para normalização de tratamentos abusivos para as mulheres. Não vou me aprofundar nesse assunto, até porque tem vários textos e vídeos que abordam esses aspectos melhores do que eu posso oferecer e acrescentar novos tópicos a esses temas. Vou deixar um texto do Quadro X Quadro (link aqui) e do vídeo do Guto do Cronosfera (link aqui) analisando a primeira temporada do herói do escudo e que se aproximam bastante da minha visão do que eu achei da história mostrada na época. O que posso dizer agora depois de ter assistido a nova season de Tate, é que em partes, os diversos problemas apresentados anteriormente não voltaram em sua continuação. PORÉM surgiram NOVOS erros e deslizes sendo cometidos pelo roteiro, que me fazem perguntar o que o autor(a) queria fazer com esse enredo.
Indo pelo começo de tudo, esqueça aquele protagonista denso, vingativo ou isolado que o Naofumi era no início da temporada anterior. Agora ele virou uma espécie de PAIZÃO, no melhor estilo Kratos no último jogo do God of War, em que seu tato ou modos de lidar com os problemas de amigos e parceiros, são sempre a maneira mais brusca, torta ou agressiva de tomada de decisão. O protagonista tenta ser próximo de todos da cidade que ele governa, mas não consegue transmitir carinho ou elogios sem ser na base de diminuição ou xingamentos da capacidade alheia. Basicamente ele virou um tsundere, que se preocupa com o bem-estar de todos, mas que não pode abandonar a pose do ‘macho alfa’ da região. E isso não seria uma reclamação se essa mudança de personalidade do Naofumi, no caso na temporada anterior, fosse trabalhada um desenvolvimento ou justificativa dessa alteração de mentalidade do personagem principal. Não dá para ter noção de progressão ou entendimento para quem está assistindo que o Naofumi cresceu como pessoa e que está tentando evoluir como herói do escudo sugere na mitologia daquele mundo. O autor e o roteirista do anime esperam que aceitemos isso com facilidade, só que é completo oposto. Como a mudança é brusca demais do personagem que ele era para o de agora, só resulta no estranhamento nesse elemento na história, afastando ainda mais qualquer empatia que eu poderia ter com essa evolução do Naofumi (na real, odeio muito esse protagonista, mas em teoria essa redenção era para ter tido como efeito, eu ter mais simpatia com o personagem, mas só não rola).
E quem me dera se esse problema fosse localizado somente no Naofumi, pois todos do elenco principal, incluindo os vilões do arco anterior (herói da foice, por exemplo) simplesmente aparecem no enredo com variações opostas às suas personas apresentadas em outros momentos. E não é algo sutil ou construído a situação ao longo do tempo. Só temos que aceitar tais condições, caso contrário a história vai perder a lógica de sua estrutura. Em diversos momentos, a sensação que fica é estou acompanhando os Melhores Momentos dessa história. Cogitei que a adaptação estivesse corrida e rusharam com o material original, mas a galera que leu, falou que é aquilo mesmo que tem nas novels e que a “essência” está lá. Até me disseram que cortaram coisas inúteis e que deixaram mais enxuto o roteiro do anime, o que reforça a minha ideia que o problema foi sempre as LNs e não o anime em si. Não tem como fazer milagre se o material fonte não contribui. Mas dando exemplos sobre o meu comentário do começo desse parágrafo, os outros 3 heróis convocados não fazem mais parte dessa história. É patético suas participações no primeiro arco, em que, como ocorreu com Naofumi, também tiveram suas personalidades mudadas e voltaram a serem cuzões com o herói que salvou o reino da Onda anterior, e por algum motivo, jamais citam a justificativa dessa implicância com o protagonista novamente. Ou os outros heróis do mundo alternativo (vou comentar sobre eles quando falar do segundo arco) que apareceram na Onda como inimigos a serem derrotados, DO NADA, eles estão do lado do Naofumi tentando impedir que a GRANDE TARTARUGA MÍSTICA acorde completamente e destrua o mundo do protagonista. MAS ESPERA AÍ! NÃO ERA O OBJETIVO DELES QUE O MUNDO DO NAOFUMI PEREÇA??? Sim, mas novamente, POR ALGUM MOTIVO QUE NÃO EXPLICAM DIREITO O QUE OS LEVOU A TOMAREM TAL DECISÃO, eles estão ajudando o herói do escudo. E piora, pois, quando SE TEM A EXPLICAÇÃO do motivo que os levaram a impedir que a GRANDE TARTARUGA acorde, só não faz sentido, pois esses heróis da outra realidade NÃO TINHAM CONHECIMENTO DE TAL EVENTO antes pela ordem cronológica dos fatos. Logo, eles estarem lá PARA AJUDAR o Naofumi no começo do arco da tartaruga, só não faz sentido. A Glass, o L’Arc ou Therese não tiveram justificativas para estarem no combate com a tartaruga, além só da desconfiança do Kyo (herói invocado do outro mundo que é o “grande” vilão da temporada).
Aliás, esse conceito de uma Tartaruga Milenar GIGANTE que acorda de tempos em tempos para destruir as coisas, foi só uma cópia das Ondas que o autor fez para colocar nessa aventura. Esse maluco só não queria usar DE NOVO essa parada de ataques de outros seres que atacam mundos paralelos, e inventou uma ‘NOVA ONDA’, só que com outro nome. Essa parada da tartaruga só brota na história e o espectador fica perdido com informações jogadas na cara, sem qualquer preparo ou sutileza. Têm uns episódios CHATOS DEMAIS, porque como o autor não estabelece nada dessa mitologia local sobre um ser que acorda só para varrer aquele mundo, sendo que é só comentado que a única preocupação dos 4 heróis seria as ONDAS. Será que não dava para falarem para os invocados todos os perigos possíveis, tipo uma lista das obrigações e seres perigosos naquele contexto? Não é difícil. Não duvido que teremos outras coisas do tipo mais para frente, como um URSO POLAR MECHA que desperta de sua hibernação GLACIAL de milênios para matar todos daquele mundo. Já que o autor cria perigos gigantescos sem desenvolver esse elemento direito, tudo pode ser possível nessa história maluca do herói do escudo. O mundo parece um jogo, mas não é um jogo. Tem HUD, mas não é interface. Tem eventos de games F2P, mas não é MMORPG. Tem pontos de teletransporte, mas não é um jogo de baixo orçamento japonês. Como temos uma porrada de contradições de conceitos e aplicabilidade, mais elementos que não fazem sentido, só vão continuar não fazendo sentido.
E esse arco da tartaruga dura muito meus amigos, e COMO É LONGO ESTA PORRA. Mesmo vendo semanalmente, 22 minutos viram horas. Os episódios tinham poucos momentos relevantes e muita enrolação. Coisas que podiam ser reduzidas em segundos, viraram minutos na narrativa. A personagem que mais sofreu nesse processo foi a Ost (não é OST de trilha sonora). Além de sua participação ser resumida a meros 5 episódios, ela seria uma personagem central tanto no primeiro arco, como no “plot twist” que envolveria ela relacionado ao espírito da tartaruga gigante. Para quem já viu muitos filmes, séries ou animes, praticamente descobre qual é o “grande” segredo dela e qual seria seu destino trágico. Sério, o anime além de não fazer nenhum esforço para esconder tal acontecimento futuro, o roteiro ainda apela pela dramaticidade exagerada para tentar fazer o público chorar. Entretanto, como essa personagem não tem desenvolvimento ou ligação emocional tanto com o elenco principal quanto ao espectador que recém foi apresentado quem é ela, não cria o resultado desejado. Era necessário que tivéssemos algum vínculo com a Ost para que todo seu drama funcionasse de maneira devida, sendo que isso não ocorre, pois não dá para saber até agora quem é essa personagem além de ser uma ferramenta de roteiro de exposição. Ela era uma enciclopédia, praticamente. E mesmo nessa parte, a Ost só explica o que convém para o roteiro no momento, com a justificativa que ela PERDEU A MEMÓRIA e NÃO LEMBRA QUEM ELA ERA ou COMO DERROTAR A TARTARUGA GIGANTE, para no ÚLTIMO MINUTO, MAGICAMENTE, ELA RECORDAR SOBRE TUDO e revelar as informações necessárias. EM RESUMO, foram 6 episódios INTEIROS de um grande NADA com mensagens da Ost ala Mestre dos Magos do Caverna do Dragão, em que em vez de facilitar, fica jogando charadinhas para os protagonistas resolverem as pendências necessárias e avançarem na história. Juro que tentei comprar a ideia, mas me senti um otário vendo o destino previsível desse arco e o autor me enrolando POR MEIA TEMPORADA com pouco conteúdo mostrado e lutas sem graças.
E não foi de propósito que não estou comentando da Raphtalia, da Filo, ou da Rishia. Elas só existem nesse arco. Elas não têm participação ou relevância para a trama principal. Até tentam estipular um arco de superação para a Rishia relacionado a sua dependência com o Herói Arqueiro, mas o roteiro jamais se aprofunda nessa característica da personagem. Só citam que ela tem esse complexo de inferioridade, e na luta final mostra que ela superou seu medo. COMO!? Não sei, porque não mostram. Magicamente a personagem venceu seu trauma, ficou FORTE PARA UM CARALHO SEM TREINO, SOMENTE VESTINDO UMA ROUPA DE PÁSSARO HORROROSO, acompanhando o Naofumi no outro mundo, MESMO QUE O HERÓI ARQUEIRO TENHA FICADO GRAVEMENTE FERIDO, SENDO QUE ELE ERA SEU OBJETIVO. Além de mudar de caminho TOTALMENTE, agora ela tem um novo herói a seguir, mesmo que não seja mostrado no anime suas novas ambições em seguir o herói do escudo, porque sim. Mas é só um DETALHE, NADA IMPORTANTE ou NECESSÁRIO para o nosso entendimento. Faz parte. E até falando nela, DE NOVO o Naofumi usou o SELO DE ESCRAVIDÃO, agora na Rishia. Não faz sentido essa merda de selo nesse momento da história. Já mostraram outras alternativas de fornecer mana, magia ou buffs nas skills para personagens da party sem essa merda de selo. POR QUE O NAOFUMI AINDA ESTÁ USANDO ESSA MERDA? Na teoria, ele já confia plenamente nas 3 personagens. É tipo casamento com separação de bens? Contrato de amizade? Namoradas de aluguel? Diz que confia, mas na hora da crise, acusa geral de traição, interesseiros e tal, sendo que foi o próprio personagem que causou a confusão toda. E todo esse lance do selo fica pior, já que é a confiança nessas personagens que o Naofumi sente que o salva de cair em desgraça e ser dominado por raiva pura ao usar o Escudo do Dragão no próximo arco. Sabe, o roteiro não te vende todo esse carinho que o protagonista deveria sentir por ela, já que ele as mantém controlada GRAÇAS A ESSA MERDA DE SELO. Era para ser algo emotivo, só que esse lance de ‘prisão domiciliar’ das personagens femininas é de fuder.
Agora vamos para o segundo e último arco, em que sei lá o porquê, o Naofumi decide se vingar do Kyo pela bagunça que ele fez no mundo que Tate no Yuusha se passa. Beleza que a Ost morreu, mas estou cagando e andando para essa vingança, visto que a personagem nunca foi aprofundada. O quarteto principal pula em portal desconhecido, tipo o salto da fé que rola em Assassins Creed, e que eles sequer conhecem o destino para onde daria o outro lado. E vou resumir esse arco como um MUTIRÃO DE CONVENIÊNCIAS. De começo eles são transportados para a ilha onde a Kizuna estava aprisionada. Como eles foram parar ou o motivo de chegarem lá? Só citam por cima que foi a ideia do Kyo. Qual a motivação dele? Não interessa, visto que o próprio roteiro não explica nem o motivo direito da Kizuna estar presa na ilha. Só temos que entender que tudo foi obra do Kyo. Não é mostrado como é o personagem ou os motivos que levaram ele a fazer tais atrocidades nos 2 mundos. As únicas aparições do Kyo se resumem a risadas maléficas e planos imbecis de vilões de novelas das 18 horas do final do século 20. É tosco e brega de tal forma, que você não se importa nem com a forma caricata do personagem sobre o que ele pode fazer ou de seu plano megalomaníaco de criar ondas artificiais. Assim criam o senso de perigo zero, já que todo mundo sabe que ele será derrotado de alguma forma. A história em Tate não tenta nem te surpreender com os destinos dos personagens de apoio. É muito chato e tedioso assistir.
Até para vocês terem uma ideia, esse arco só avança narrativamente falando lá pelo episódio 11. Sim, desde do 7 até o 10, são side quests que não levam a lugar nenhum. A começar tem o lance da Raphtalia ficar com o corpo de criança de novo, semelhante ao começo da primeira temporada, por causa da mudança de origem de mana nos corpos dos personagens que não pertencem àquela realidade (assim, todos sabemos que é para agradar lolicon a personagem estar assim). Aí se perde MUITO tempo com piadas envolvendo a Raphtalia com ciúmes das demais gurias da party por estar em posição de “desvantagem” em ser a mulher principal do Naofumi por estar nessa forma de menor estatura. Pelo amor de Deus, é chato DEMAIS esse clima de comédia harém escolar em uma PORRA DE UMA ANIME DE AVENTURA. Não sei como a galera acreditou que Tate no Yuusha é bom. Ao menos, nem mesmo o pessoal que curtiu anteriormente, está defendendo essa segunda temporada. É um porre.
E aí tem o arco do nobre querendo virar herói da cidade em que os protagonistas estão, tem o sequestro da Filo, tem a Rishia ainda sofrendo com o que aconteceu com Ost, a Kizuna indo comprar roupas, depois temos uma missão secundária da Raphtalia virando uma heroína nessa realidade, com direito a roupa de sacerdotisa. Sério, é bizarro todo esse episódio. Sabem aqueles de RPGs dos anos 90, em que na história MAGICAMENTE aparece um NPC oferecendo EXATAMENTE o item que você precisa para terminar ou prosseguir com a história do jogo? É isso que acontece nesse episódio da Raphtalia em virar heroína. REPENTINAMENTE, surge uma figurante que lhe ajuda e ela consegue derrotar seu perseguidor com facilidade. Parece outro anime. A história dá um ALT+TAB tão grande, que depois dessa sequência toda, eu tinha esquecido que é o Kyo o grande inimigo a ser derrotado. E de novo, começa uma enxurrada de explicações e conveniências para que tudo saia conforme o autor quer contar, mesmo que não faça sentido algum.
Vamos por partes. Sabiam que as Ondas na verdade são portais que abrem para outras realidades, e que nesses mundos alternativos TAMBÉM temos os chamados heróis invocados naquelas dimensões? Agora vem o que não faz sentido nenhum. Esses portais e eventos que aparecem de tempos em tempos, na verdade, são os mundos colidindo, sendo passagens para possíveis ataques de um mundo ao outro. Aí vem a pergunta: Então de onde vem aquelas criaturas hostis? Quem os controla? De que mundo eles vêm? Como o herói da foice e sua equipe invadiram o mundo do herói do escudo, sendo QUE ELES TAMBÉM SOFREM COM AS TAIS ONDAS??? As coisas simplesmente acontecem e quando surgem as explicações, NADA FAZ SENTIDO COM O QUE FOI APRESENTADO ANTERIORMENTE. O Kyo até tenta enganar geral do seu mundo, dizendo que as Ondas ocorrem graças ao mundo que o protagonista vive, mas só não casa com a facilidade que esses mesmos personagens viajam entre as duas realidades e não viram quaisquer ligações que justifiquem a mentira contada pelo vilão. Todos os personagens ficam burros, e isso não é exclusivo do elenco de apoio. O próprio protagonista perde suas capacidades cognitivas em diversas situações, só para a trama avançar para tal ponto desejado. E ele virou o Natsu de Fairy Tail. Tudo se resolve com o poder do amor ou encontro de feixes de luzes de poderes de dois combatentes e vence quem tem mais força de vontade. Todas as lutas no clímax são resolvidas dessa forma. O Kyo ri de maneira histérica falando que vai ganhar, solta um poder INDEFENSÁVEL em formato de raio de energia, mas que o Herói do Escudo consegue tankar. Em contrapartida o Naofumi também solta um poder semelhante, mas com MAIS FORÇA (tudo tirado do rabo) e vence a luta da maneira mais SEM GRAÇA possível. Nem as lutas salvam o anime.
Até complementando, a produção dessa segunda temporada está pior que a primeira season. A montagem e o compositor de série não fazem trabalho em ao menos TENTAR adaptar essa história. Tudo é no foda-se. Em cinco minutos, montam cenas aleatórias mostrando que o quarteto principal voltou para seu mundo de origem, que o Naofumi foi premiado pelos esforços heróicos durante as Ondas e no evento da Tartaruga Gigante, que estão voltando para a cidade que administram, encontram a Melty (sim, ela existe, porém não aparece durante toda a temporada), voltam às suas rotinas de aventura tranquila e termina o anime no episódio 12. ‘HÃ??? Mas espera… aqui no MAL mostra que são 13 episódios essa temporada. ’, alguém que estranhou a minha frase anterior e foi pesquisar. Mas vocês acreditam que o episódio 13 foi um ‘filler’? Sim, sério. Foi usado o episódio final para contar pequenas situações envolvendo algum personagem do elenco, mas que são irrelevantes. E eu assistindo esse episódio, só fiquei pensando: “Por que caralhos não inseriram esses momentos durante os episódios e fizeram o 13º como fechamento entre embate o Kyo e Naofumi? ”. Parece que o roteirista calculou mal e viu que ainda tinha mais um episódio para fazer, colocando qualquer merda para entregar o produto. Para quem viu Oregairu, é semelhante ao que aconteceu com o episódio 13° da primeira temporada, e terminou no episódio anterior, mas que por algum motivo, eles encheram a linguiça só para cumprir o contrato. Só que em Tate no Yuusha é pior, pois são só as protagonistas e a Kizuna só lembrando de coisas que fizeram durante esses dois arcos. É tipo uma conversa de velhos nostálgicos recordando de eventos importantes, só que no caso do anime, são só os personagens conversando e narrando cenas idiotas, como A RAPHTALIA DE BIQUÍNI EM CORPO DE CRIANÇA. Se fuder com essa merda. Sério que no final temos fanservice??? Puta merda, Tate no Yuusha é muito ruim, MEU DEUS. E eu esqueci de comentar da Yomogi, mas pouco importa, pois, seu drama se resume a dois episódios, e que em paralelo, o Naofumi está derrotando o Kyo. Então vou ignorar totalmente.
Continuando e comentando rapidamente sobre a produção, ainda continua aquela ‘belezura’ de qualidade. Designs genéricos, monstros em CG esquisitos (apesar que em comparação com a primeira temporada, houve uma pequena melhora), direção apática, em que não tentam nada além do básico de plano e contra plano, com uma trilha sonora esquecível, e abertura/encerramento que não combina com a história sendo contada. Vale dizer que a versão em inglês dessa abertura consegue ser pior que a japonesa, um feito que não posso deixar passar. A animação continua o mesmo padrão, com poucos momentos de sakugas e até discretos, perto da quantidade de lutas que teve nos momentos finais de cada arco.
Se você chegou até aqui nessa review, eu nem preciso complementar a minha conclusão sobre não conseguir recomendar Tate no Yuusha para ninguém assistir. Não é daquelas obras que o começo é legal e depois fica ruim. Não! Tudo é uma merda e se você ainda consegue curtir o anime, você deve estar em negação em aceitar a realidade na sua frente. Tate no Yuusha é uma obra horrorosa e que nem vale o esforço, na base da curiosidade, ver o quão ruim que tantas pessoas falam.
O anime está disponível na Crunchyroll