Uma estreia carismática e com potencial 🙂
Olá meu povo! A Temporada de Verão está começando e logo de cara tivemos a estreia de “Vanitas no Carte”, um dos hypes da Temporada (um dos únicos, na verdade). Estou um pouco atrasado nessa postagem. Era para eu ter feito antes, mas digamos apenas que recentemente eu não ando muito bem (preciso de um psicólogo). Falando um pouquinho da estreia, ela foi deveras interessante, com proposta legal e uma produção de alto nível! Falemos mais dela então 🙂
Sinopse: “Em uma Paris no final do século XIX assolada por vampiros… quem é Vanitas, e que segredos ele esconde? Em plena Paris do século XIX x Vampiros x Steampunk.”
Conheço “Vanitas no Carte” de vista há algum tempo. Como acompanhamos muitos mercados internacionais, vez ou outra eu esbarrava na capa espanhola e também o conhecia pelo nome de sua autora: Jun Mochizuki, mesma autora de “Pandora Hearts”. Não sabia nada da narrativa, mas os PVs do anime e a ambientação (França <3) me chamaram muito atenção. E bem, que estreia interessante e divertida.
Enredos de vampiros são algo bem saturado (embora eu goste das tramas), então é sempre bem-vindo tentar trazer uma nova roupagem para o tema e Vanitas está aqui tentando fazer isso. Gostei muito da ideia de que você tem vampiros convivendo com humanos normalmente em segredo, mas que existe uma espécie de doença que corrompe seus corpos, os fazendo esquecer seus verdadeiros nomes e com isso, passam a atacar humanos loucamente. E melhor ainda, parece que teremos diferentes formas dessa “doença”/corrupção. A que nos foi apresentada no 1° episódio tem nome de “Eglantine, a Prisão de Espinhos”. Outro fator interessante é que mesmo sabendo pouco dela por apenas ter sido mencionada, já foi deixado a mostra que a autora teve um cuidado em descrever essa faceta da doença. Ela apresenta algumas características que a torna identificável, igual uma enfermidade sendo diagnosticada. Gosto muito disso e esse detalhe me deixa interessado em conhecer outras formas da corrupção e consequentemente, no mundo que a autora irá trabalhar aqui.
Estou falando muito de “corrupção” para se referir aos vampiros, porque essa característica me lembra um pouco “Steven Universo” e as Gems Corrompidas, no sentido de que essas gems foram expostas a uma certa arma e assumiram uma forma monstruosa. A forma que é feito/apresentado, me lembra bem à Vanitas e seus vampiros.
O meu grande destaque para a proposta da obra é a ideia de curar os vampiros desse mal. Definitivamente não era algo que eu esperava, principalmente partindo de um humano e da ideia de que ele quer salvar todos os vampiros. Eu estava achando que iriam seguir o padrão de matar esses seres, porque “matam humanos e eles são maus”. Ah, também é importante dizer que salvar vampiros pode até estar na sinopse, porém eu raramente as leio. Gosto de ir nos animes sem saber quase nada do que se trata e ir descobrindo por mim mesmo conforme vou assistindo. Nesse caso, foi uma escolha muito boa, já que me rendeu uma boa surpresa e acredito que foi um dos fatores principais para a narrativa me prender inicialmente. Outro detalhe vem junto ao final do episódio com o Noé falando de momentos que os dois vão passar, finalizando com: “Eu o mataria com minhas próprias mãos”. Quero MUITO ver como a trama chegará nesse ponto!!! Foi uma cartada final ótima para prender minha atenção. Só torço para que a autora consiga continuar mantendo minha atenção na série.
Passando para outros detalhes, me chamou muita atenção o dirigível que os personagens estavam viajando no episódio. Aparentemente teremos alguns elementos fantásticos, além dos vampiros, Vanitas etc.. Gosto disso. Vejamos o que a autora preparou para compor esse cenário de Paris do século XIX (19) ^^
E eu gosto bastante do comecinho do episódio, com todo o contexto da relação entre os vampiros e seu preconceito com o que nasceu na Lua Azul. Para vocês verem, ser humano é uma coisa que minha nossa, sempre tem uma forma de fazer preconceito, meu pai do céu. O que mais tenho a destacar não é o momento em si, mas a animação e estética dela. Que coisa linda! Aquilo deve ter exigido um tempo enorme para ser feito. Parabéns aos envolvidos, pois o resultado final ficou incrível demais! Falando disso, a produção em si está um deleite visual. Animação fluida nas cenas de ação, com os designs bonitos e complexos. A direção está muito competente, timing cômico está bom, com diversas cenas divertidas, tornando a interação entre o Vanitas e o Noé muito mais empolgante. De forma geral, um trabalho preciso. Torcendo muito para que siga nesse ritmo que tem tudo para dar certo!
E para fechar: eu gostei bastante do Noé e do Vanitas (estranho toda vez esse nome no plural…). Os momentos chibis dos dois tornam tudo ainda melhor. Gosto do Noé ter recusado o pedido do Vanitas (quem vai querer ser usado de escudo, não é mesmo?), mesmo tendo ficado encantado com a performance dele para curar a vampira anteriormente. A OP tem umas ceninhas bem sugestivas, então estou preparando meu shipp. Espero que a produção sirva muitas cenas de fanservice nesse sentido. Inclusive, a obra foi recomendada pela Chil Chil (site japonês especialista em BL) para se ficar de olho na temporada. Estamos atentos ^^
Concluindo, Vanitas no Carte trouxe uma proposta legal, tentando dar uma nova roupagem a uma trama já usada diversas vezes (à exaustão). Seus personagens são carismáticos e a produção está ótima. A ambientação ser na França, sobretudo em Paris, torna tudo ainda mais atrativo para mim. Estou animado para os próximos episódios!
Ah, antes que eu esqueça, na postagem de animes que iríamos comentar nessa temporada, eu comentei que pode ser que Vanitas no Carte seja comentado no blog de forma semanal. O que eu disse lá segue de pé, mas vai depender muito do anime render assunto e se eu vou ter disposição para comentar. Ultimamente tenho tido alguns probleminhas, então não quero dar certeza para vocês. Se rolar, vou ir comentando conforme der. Até a próxima postagem 🙂
2 thoughts on “Vanitas no Carte (The Case Study of Vanitas) #1 – Primeiras impressões”