screenshot_1387
A perfeição está de volta!!!

A perfeição está de volta!!!

Após quase três anos depois da exibição da 1ª temporada, “Arifureta Shokugyou de Sekai Saikyou” está de volta para nossa alegria. Para quem não conhece a obra, caiu de paraquedas nesse post e não sabe o motivo dela ser tão especial, postamos uma review da primeira temporada, que vocês podem ler aqui. Sem mais enrolação, bora falar do retorno desta PÉROLA!

Sinopse: “Nagumo Hajime é um estudante normal, que de acordo com seus colegas de turma, não tem nenhuma ambição ou pretensão na vida e, portanto, é chamado de “Incompetente” por eles. A turma de Hajime foi trazida, magicamente, a um novo mundo para salva-lo da destruição. Os estudantes foram abençoados com atributos especiais e classes legais, entretanto, esse não foi o caso para Hajime que ganhou a classe de “Sinergista” (que não passa de uma classe artesã), e uns atributos bem medíocres”


RUB: Alê, agora vamos comentar algo BOM DE FATO. Estamos de volta com Arifureta, meu querido anime que pertence a dois mundos distintos, em que essa obra é tão ruim, MAS TÃO RUIM, que fica excelente. Esse anime é uma incógnita da nossa realidade. Como algo com um roteiro desse é IMENSAMENTE ATRATIVO para nós? Dúvidas que tentaremos resolver aqui falando sobre essa estreia. Primeiro eu quero comentar sobre a coisa mais esquisita para mim que foi a introdução. Entendo que o novo diretor quis tenta criar expectativas para uma luta difícil no futuro, porém esse recurso de puxar eventos que estão por vim para criar antecipação no espectador raramente funciona, principalmente quando o pessoal claramente não sabe usar direito esse artificio de roteiro. Mostram uma cena perdida do Hajime perdendo para uma deusa (ao que parece). Que ‘legal’ esse spoiler. A história de Arifureta é a atração principal. Tem que contar essa narrativa da maneira mais mecânica possível, que as atrocidades e os absurdos escritos por esse autor irão fazer todo o resto. Essa que é a diversão do anime. Olha só o momento quando os amigos do Hajime voltam para o palácio que estão. Vejam a construção toda dessa cena. Temos um melodrama da princesa preocupada com o maluquinho que é o “herói” do reino. Em seguida voltam todos os personagens que estavam na Dungeon e eles tem UMA FESTA DE COMEMORAÇÃO. ELES ESTÃO COMEMORANDO O QUÊ? Talvez por saírem vivos, entretanto o roteiro estar pouco se fudendo para contextualizar ou explicar esses ‘detalhes’ para o espectador. Eles estão festejando de UNIFORME ESCOLAR. Por que estão usando? FODA-SE. É a vestimenta social deles mesmo em um mundo medieval. E ainda tem toda uma elaboração de uma cena cômica envolvendo um personagem avulso sobre sua falta de presença E EU NÃO SEI QUEM É ESSA CRIATURA. OLHA QUE ROTEIRO MARAVILHOSO ALÊ. É um amontoado de cenas e eventos que não se conversam, mas que nos HIPNOTIZA a continuarmos vendo, mesmo não tendo ideia para onde o enredo quer ir. É fabuloso Arifureta, Alê. E olha que nem comentei sobre a próxima cena do carro que é a mais maravilhosa de todas.

ALÊ: Eu acho muito interessante em como Arifureta é fluido. Na review que postamos recentemente, eu comentei que revi mais da metade da 1ª temporada e finalizei os episódios finais em cerca de 1 dia e eu sou horrível para fazer maratonas. É algo que normalmente eu não consigo fazer. “Arifureta” não só é TÃO RUIM, MAS TÃO RUIM, que fica ÓTIMO, como também tem algo que o torna absurdamente fácil de assistir. Eu dou play no episódio e ele só vai apenas. Quando menos espero, acabou o capítulo e é exatamente isso que acontece nessa estreia. Tirando a cena inicial que realmente como você disse, quebra um pouco do que é Arifureta, aquela farofa que não tem sentido, que não se preocupa nem um pouco em te dar o contexto das coisas e que só acontece coisas na tela. Mesmo em animes que não estão nas “condições de Arifureta” no sentido de ruindade, erram demais na utilização desse recurso de dar um spoiler do futuro, ou mostrar alguma cena do passado de algum personagem, e que nesse caso, acaba sendo inútil. Porém, felizmente, não demora muito para voltarmos ao NORMAL dentro do universo da obra. Adoro aquela comemoração dos personagens, porque além de não ter sentido em comemorar alguma coisa (lembrando que uma das gurias quase MORREU naquele labirinto que eles estavam voltando), aquela princesa é simplesmente JOGADA NA HISTÓRIA! Eles agem como se ela sempre tivesse ali, que fosse uma personagem relevante ou que pelo menos tivesse sido apresentada anteriormente. Gente, EU NÃO LEMBRO DELA APARECER ANTES!!! Eu vi os 13 episódios da primeira temporada no começo de 2022 e não lembro de ter visto ela uma única vez! Contexto? Zero. E nem os personagens são devidamente introduzidos. Quando eles trocam para a roupa da escola, eu não consigo reconhecer absolutamente NÍNGUÉM. O pouco de personalidade que eles possuem, se esvai no momento que colocam o uniforme escolar. É impressionante. E o guri que fizeram piada sobre a falta de presenta dele, se não me engano, é o mesmo que foi pedir ajuda na superfície e encontrou o Hajime. Esses DETALHES que eles esquecem de contar, mostrar ou até narrar, que tornam esse anime uma JOIA das animações japonesas.

RUB: Realmente os amigos do Hajime sem armaduras ficam uns figurantes descartáveis do cacete. Também não consigo distinguir ninguém entre eles. Só a guria lá que é samurai, mais por ela ter tido um maior destaque na primeira temporada. Nem o traidor ou o próprio herói daquele grupo são relevantes. Porém estamos nos alongando, pois o Deus Hajime tem que bater o ponto de suas façanhas absurdas, pois aquele inicio não conta. Alê, essa temporada começa diretamente ao término da segunda, porém eles estão no meio do deserto e foda-se. Eu sequer lembro qual era o destino deles. Só recordo que tem relação com a tribo da Myu e que reforçam nessa estreia sobre o assunto, porém nem sei se quiseram fazer referência a Mad Max ou a Duna, porque além de não sabermos como eles foram parar ali, somos jogados em diálogos perdidos, como a discussão da Kaori e da Yue sobre quem quer mais o corpo nu do Hajime. De novo, transição ou contextualização não existe nessa história. Eu admiro o autor de Arifureta sobre seu desprendimento de coesão narrativa ou a relação de causa e consequências de enredo ou dos personagens, porque é tudo no jogado. Alê, não sei se você vai lembrar, mas aconteceu isso no episódio quando eles conhecem a Shia ou quando “capturam” a Clarence na primeira temporada. Sempre de um episódio para outro, os protagonistas simplesmente aparecem onde precisavam estar como fosse mágica, e o roteiro nem se dar o trabalho de ligar os fatos ou locais entre os capítulos. Se passaram meses desde o protagonista caiu na primeira dungeon onde ganhou seus poderes. Só que a impressão que passa que foi questão de alguns dias, no máximo semanas. Ou mesmo agora o grupo principal no Deserto, quando aparece os vermes gigantes, quase um plágio de Duna, só para o autor ter esses bichos no deserto e ficar COOL visualmente, e foda-se processo de direitos autorais. xP. Aliás, Alê, do minuto 6 ao minuto 20, todo esse trecho foi 90% dentro do JIPE MILITAR ULTRA HIGH-TECH GIGANTE. COMO É POSSÍVEL QUE ESTAMOS SÓ VENDO O HAJIME DANDO UMA DE VELOZES E FURIOSOS, SÓ QUE NO DESERTO E NÃO ACHARMOS CHATO? É um feito que até animes bons sofrem em executar, sem fazer com que o espectador caia no sono. Sério, eu fiquei chocado com a eficiência de ENTRETENIMENTO de Arifureta.

ALÊ: É DISSO QUE EU FALO!!! Arifureta tinha TUDO para ser CHATO PRA PORRA, MAS NÃO É! É impressionante como tudo fica perfeito. É perfeito de acompanhar, mesmo sendo episódios focados em um único cenário e até somente com os personagens conversando. É de uma maestria que se vê muito pouco. O destino deles não é comentado no final da temporada, se me lembro bem hahaha. É tudo mundo random. Vão para o deserto e foda-se. A impressão que tenho é que eles seguem sem rumo até chegar em algum lugar que, coincidentemente, é conveniente para os objetivos que eles buscam. Adoro a cena do carro, porque é um texto PÉSSIMO, mas que é bom. Gosto desse roteiro, não ironicamente. A guria falando que a Yue é promíscua e que ela não é isso, aí a vampira fala plenamente: “Ah, sou mesmo, mas só quando estou sozinha com o Hajime”. E tudo isso enquanto eles estão sendo atacados por minhocões enormes e que supostamente era para ser algo muito tenso. Também aprecio esse desprendimento do autor em não ter qualquer tipo de compromisso com a coesão dos eventos. Não se importa nem um pouco com o tom das cenas. Estar em um drama e do nada vai para comédia. Cena tensa e vai para alívio cômico. Transições porcas de cenário. E ainda nessa questão de conexão, ele coloca o sacerdote lá morrendo no meio do deserto e olha, coincidentemente ele é da cidade que eles estavam indo, que por destino, está sendo assolada por envenenamento e que precisam de ajuda. Fico de cara com a tentativa negativa de criar um roteiro que pelo menos disfarça. Estou genuinamente curioso para ler a novel original, só para ter uma noção do quão fiel o anime está sendo, ou se a animação potencializa essas coisas, ainda mais que o compositor de série está horrível e eu agradeço por isso. E sim, o espaço de tempo é muito esquisito. Não temos muita noção, mas como tudo acontece em sequência, sem pausas, parece que o enredo aconteceu desde o início foi em questão de dias. E não falo nem de ter um episódio “filler”, quando o protagonista pega para resolver algo. Ele faz tudo de uma vez e é muito rápido.

RUB: Uma pena que nessa cena dos minhocões o CG melhorou. Comentamos tanto sobre estarmos torcendo que a produção desse anime mantivesse o nível de ‘excelência’ da temporada anterior, que quando de fato ficou decente a animação, deu aquele DOWNGRADE no nosso ânimo. Gente, espero sempre o MELHOR DE PIOR de Arifureta, que inclui a animação de Playstation 2 que eu tanto almejava ver em 2022. Infelizmente (ou felizmente, pensando pelo lado do pessoal que trabalha nessa produção que tiveram mais tempo para terminar o episódio, sem horas extras ou trabalhos além do limite), fomos presenteados com um CG normal, mas sem aquele charme que estamos habituado. Ao menos o roteiro continua a mesma droga de sempre. Uma coisa que gostei foi que o Hajime é o típico parente que ensina o pessoal na base da pancada. O maluco duque lá, passando mal, e que teve uma experiência de quase morte, logo após acordar, em meio a seus delírios, recebe chutes do protagonista para acordar e se levantar de uma vez, porque está calor para caralho e que o ar-condicionado só tem no Jipe. O Hajime agiu igual a um pai ao ensinar o filho a andar de bicicleta, preferindo deixar o moleque se fuder ao invés de ensinar adequadamente, passando as dicas de como se equilibrar corretamente em duas rodas. A criança cai, abri um rombo na cabeça, mas para o pai só na base da pancada que o moleque aprende. Sem nenhum tato e estilo velha guarda. E já que citei o jipe, só falta esse veículo se transformar em um MECHA GIGANTE, porque além de foguetes teleguiados, na capota da frente tem uma arma de alto calibre capaz de derrubar aeronaves e que funciona remotamente. E Alê, essa água santa da primeira dungeon AINDA NÃO ACABOU. Não lembro, mas até a água santa daquele local o Hajime também consegue materializar? Bem, pensando melhor, FODA-SE ESSA QUESTÃO, PORQUE A PORRA DO JIPE TEM AR-CONDICIONADO E FRIGOBAR EMBUTIDO. Qualquer questionamento meu é INFUNDÁVEL tamanha a GENIALIDADE dessa história. E como SEMPRE, somos apresentados para a galera da vilã que morreu no episódio 12 da primeira temporada. Esse pessoal tem muita pinta de serem apenas mais guerreiros que serão mortos pelo Hajime, e que estou cagando e andando. Até citam o tema religiosidade se dirigindo ao personagem principal como pagão, mas eu sei que isso não vai levar a nada e nem preciso me preocupar em pensar muito sobre o tema.

ALÊ: Sim! O anime estar sempre nas PIORES CONDIÇÕES que tornam ele único! Quando começa a melhorar em algum quesito, a experiência vai caindo, porque vai se aproximando dos muitos isekais genéricos que tem por aí. Até a animação está melhor e não tão travada(tsc). Até por isso agradeço que ao menos o compositor de série é o mesmo da 1ª temporada. Pelo menos uma coisa o anime tem que se manter no mesmo nível da primeira temporada. Vindo de Arifureta, não duvido NADA o jipe virar um Transformer hahahaha. Seria maravilhoso se acontecesse. Ideias para a produção do anime XP. Eu não sei se ele consegue reproduzir a água santa. Lembro que lá na dungeon, a água ficava PINGANDO. Nem era um rio para pegar com maior liberdade. Literalmente era só uma goteira. Vai vendo que eles vão ter água santa até o fim da história no maior foda-se possível. Sobre os demônios, acredito que eles vão ser mais para encher linguiça do que servir para algo (se bem que nada serve para nada aqui). Como o Rei (?) já está indo para o tal vulcão, ele deve se encontrar com o Hajime por lá. Não sei se ele já vai morrer, porém creio que isso vai se arrastar até perto da metade dessa season, porque o clímax desse arco parece envolver os deuses. Sendo Arifureta, pode acontecer de TUDO, literalmente. Não sei o que esperar e só torço para ser RUIM. XD

RUB: Então pessoal, quem ainda não viu a primeira temporada de Arifureta, fica a nossa recomendação de um excelente divertimento para essa season bem fraca. Finalmente algo BOM sendo lançado Alê. XD

1 thought on “Arifureta Shokugyou de Sekai Saikyou 2nd Season #1 – Primeiras Impressões

Deixe um comentário