RESENHA ORIGINAL DE JOÃO MARCOS NASCIMENTO. POR MOTIVOS EXTERNOS, TIVEMOS QUE ALTERAR A AUTORIA NAS INFORMAÇÕES DESSE POST, PORÉM FOI ELE O CRIADOR DESSE TEXTO.
E aqui estamos para mais uma sessão de comentários sobre os 3 episódios mais recentes de Magia Record (no momento em que o post foi escrito). Começando pelo episódio 7, no qual conhecemos alguns membros da Magius e entendemos as motivações de Felicia, além de termos uma ideia do que aconteceu com a Mifuyu. Sem mais delongas, vamos aos comentários.
A primeira coisa que gostaria de falar, é o fato do Kyuubei sempre saber a hora certa de chegar em alguém oferecendo o contrato, em um momento que a pessoa não consegue negar a oferta. Fica bem evidente no caso da Mami (o Kyuubei aparece no momento em que ela sofre um acidente, e o desejo dela foi essencialmente “não morrer”) e, como vemos no começo do episódio da Felicia. Isso só me deixa com mais raiva desse bicho, ver que ele se aproveita de momentos de fraqueza para oferecer esse contrato.
Um ponto que quero comentar sobre o estado em que o anime se encontra atualmente, é a saturação de personagens. Isso é algo que realmente me incomoda pois, desde o primeiro episódio, temos no mínimo 1 garota mágica nova aparecendo por episódio e isso ficou péssimo porque, além de acumular personagens sem desenvolvimento, ele abandona muitos outros (como por exemplo a Kuroe e o grupo da Momoko). Eu gosto de conhecer o passado das personagens, o que se passa na cabeça delas. E do jeito que o anime as trata, sinto como se tudo fosse só jogado para os espectadores “engolirem” rapidamente para que mais personagens sejam inseridas.
O episódio não teve muitas coisas que achei necessárias comentar. O que achei de importante no episódio foi o fato da Magius “armazenar” as bruxas, conseguindo controlar a transformação das garotas mágicas em bruxas e a Mifuyu ser parte da Magius. Eu não tenho a mínima ideia de como elas coletam e guardam as bruxas naqueles cubinhos verdes (mesmo tendo uma ideia de onde elas vêm). Espero que mostrem como a Magius faz. Não duvido que deem alguma explicação só pra falar que não esqueceram ou que ignoraram esse fato. Mas a esperança é a última que morre.
O fato das gêmeas Amane conseguirem controlar suas “bruxas” é algo que também me deixou com a pulga atrás da orelha. Tudo bem que pode ser uma questão de costume, já que elas provavelmente fizeram isso mais vezes que a Iroha. Mas provavelmente, da mesma maneira que elas conseguem prender as bruxas, talvez consigam controlá-las. Fora isso, não achei as duas uma ameaça. Se olhar bem, elas acabam lembrando a equipe Rocket de Pokémon (com o jeito de agirem). Pelo menos eu tenho uma explicação para a Iroha conseguir “controlar” sua transformação em bruxa e não ter perdido a consciência após o momento. Basicamente é o fato dela ter usado os 2 últimos golpes da sorte providos pela água milagrosa para conseguir fazer seu movimento. Pelo menos, é isso que acho que aconteceu.
E para finalizar, temos a Mifuyu fazendo parte da Magius. Bem, é meio difícil de explicar, mas eu fiquei um pouco surpreso ao mesmo tempo que já esperava algo assim, principalmente pelo que já foi mostrado que a personagem queria (a única personagem que realmente temos alguma ideia do que estava buscando). Não era difícil imaginar que ela estaria atrás, de alguma maneira, de se livrar do fardo de ser uma garota mágica. Mas como isso é Madoka, esperava que a Mifuyu estivesse morta ou pelo menos que não fosse aparecer tão facilmente. Me senti dessa maneira quando vi ela no local. Eu entendo o motivo das escolhas da personagem, gostaria de saber como ela encontrou a Magius e como elas pretendem “libertar” as garotas mágicas.
Seguindo agora para o oitavo episódio, no qual dava para ter cortado metade do episódio, que não iria fazer falta alguma. O episódio mostra os primeiros dias de Iroha na escola de Kamihama, além de mais um boato para ser investigado.
O que eu entendi assistindo esse episódio, foi que quiseram dar uma “freada” na história para terminar em algum ponto específico pois, esse foi um dos episódios mais parados do anime (não que os outros tivessem tanto desenvolvimento assim), mas foi bem calmo. E como disse antes, dava pra ter cortado metade do episódio (se duvidar até mais) que continuaria tendo o mesmo efeito e poderiam ter aproveitado esse tempo para dar algumas explicações de coisas que só foram jogadas e ignoradas até então. Por exemplo, o que aconteceu com a Kaede depois que ela se transformou em uma bruxa (pós créditos do episódio 5).
Não entendo como funcionam as escolas no Japão, mas fiquei incomodado com o fato de que a protagonista foi tachada e começou a ser evitada pelas colegas só pelo fato de ter sido chamada na diretoria da escola. Senti como se tivessem tentando fazer algo para que o espectador sinta pena da Iroha, mas não senti empatia. Apenas senti incomodado com o exagero que foi colocado nessa parte.
E pra finalizar o episódio, resta comentar sobre a cena do prédio, que teve algumas coisas legais, tais como o fato de que nesse meio tempo em que a Iroha estava de mudança pra Kamihama, parece que ela pelo menos aprendeu a desviar de alguns ataques, ao contrário do que ela fazia antes. Também vemos que as bruxas controladas não precisam da presença do manipulador (que no caso, era uma das gêmeas) pra continuarem influenciadas. Dessa vez não tenho uma teoria do porquê disso acontecer, mas vou tentar pensar em algo assim que tiver mais dicas do que pode ser. Os cenários dos labirintos normalmente se destacam bastantes dos que são passados fora deles. Não teve nada demais, mas gostei dos cenários. Também tivemos nesse segmento a rápida aparição da Mami salvando a Iroha. Não sei de que lado a Mami está e nem como ela vê as outras personagens do anime. Quando o episódio tinha saído, me lembro de ter visto um post dizendo que não era para Mami ter aparecido e que, na verdade, era naquela parte em que a Madoka e a Homura seriam introduzidas. Tentei encontrar novamente esse post, porém não achei. Pesquisando, não consegui ter certeza desse fato, então pode ser que isso seja verdade, mas não consegui confirmar.
E é isso que temos para episódio 8, continuando o post, vamos para o próximo e último episódio que abordarei aqui.
Até agora, o episódio nove foi um dos melhores para mim. Provavelmente aconteceu, pois minhas expectativas estavam ‘beeem’ baixas. O episódio trata do boato da solidão eterna e o da garota invisível, que estão interligados. Também somos apresentados à mais um membro da Magius e à uma nova garota mágica.
O que me fez gostar desse episódio, foi o fato de que (por menor que seja) finalmente tivemos uma personagem com algum desenvolvimento e que soubemos mais sobre o passado dela e de qual foi seu desejo. Isso me mostrou que a produção conseguia sim ter feito algo melhor em relação ao anime como um todo. Por mínimo que tenha sido, teve algo nesse episódio, que eu senti falta durante grande parte do anime. Isso se encaixa perfeitamente no que falo em relação à saturação de personagens no anime. É um problema que afetou o anime por completo.
Além da Futaba, tivemos uma nova antagonista apresentada, Alina. Eu tava bem ansioso para que essa personagem aparecesse, principalmente pela personalidade que conhecia do jogo por algumas partes da história que li rapidamente (jogo muitos gachas no celular, mas não consigo acompanhar muito bem as histórias dos mesmos, porque acabo pulando os diálogos) e queria ver ela no anime. Se decidirem dar algum foco nela, seria do meu agrado.
Uma escolha que acho que a produção fez e ficou muito boa, foi a maneira com que o boato é apresentado. Bem parecido com o que ocorre no jogo, contarem em formato de fofoca como se fosse um diálogo entre amigas, deixou muito melhor a cena, principalmente com a animação melhorando esse detalhe.
Não me apeguei à personagem apresentada e não consigo definir se gosto da mesma ou não. Mas, pelo menos, tenho uma base de características da personagem e pelo que ela passou. Talvez eu me importe com a garota no futuro, ao contrário das outras personagens que tivemos no anime.
E assim finalizamos o episódio 9 de Magia Record. Como grande parte do episódio se passou dentro da Solidão Eterna, tivemos vários cenários diferentes do meu agrado. Vou deixar algumas imagens no final do post para quem quiser dar uma olhada. Também gostaria de me desculpar pelo atraso do post, que estão ocorrendo devido ao pouco tempo que tenho, já que a escola esse ano está ocupando grande parte dos meus dias, e escrevo quando tenho algum tenho tempo livre. Agradeço a compreensão e até a próxima.
Algumas das imagens que gostei dos episódios abordados: