maxresdefault-10.jpg
Hortensia Saga talvez tenha escapado de ser uma bomba, mas ainda sim não se destaca em praticamente nada.

EDIT: o autor desse post saiu do LD. Por diversos motivos, estaremos atribuindo a autoria desse post para outro usuário. Mas que fique registrado que o autor desse post não está mais na staff do blog.

Olá, leitores! Hoje venho aqui trazer as primeiras impressões de Hortensia Saga, o segundo anime do qual fiquei encarregado nessa temporada. Apenas eu peguei esse para assistir, e ele tinha cara de ser mais uma das bombas da temporada. Veremos se realmente é isso mesmo.

Sinopse: “O jogador assume o papel de um jovem senhor feudal que aprende a verdade oculta do Reino de Hortensia através de batalhas.”

Um início comum

Simples, clichê e genérico são três características que agregam ao primeiro episódio de Hortensia Saga. Mais um anime com temática medieval e fantasiosa, com cavaleiros que lutam contra monstros e com outros de sua classe. Temos sequências de briga com espadas, mortes de figurantes e monstros comuns com designs bem simples, como lobisomens, esqueletos, dragões e até um bicho que lembra um pouco o “Pack” de Re:Zero, visualmente falando.

A história é bem superficial, o que mesmo juntando com os outros 3 adjetivos que citei acima, pode não ser algo necessariamente ruim. Tudo depende da forma como a história trabalha tais aspectos e por aqui é possível afirmar que não é utilizado de maneira ruim, mas também não é boa. Basicamente há 3 reinos. O principal e os dois que protegem esse. O da espada que é focado em atacar e o do escudo que é focado na defesa. Logo de início temos uma guerra rolando entre o reino principal e o que supostamente deveria defender esse reino, mas por uma traição, na qual o objetivo era obter o território de terras férteis do agora inimigo, um conflito se iniciou. Nisso, surgem monstros para atacar. Um dos cavaleiros vira um lobisomem e mata o rei. Sua filha foge com ajuda dos guerreiros do reino principal.

Esse plot inicial tem como objetivo estabelecer o que será desenvolvido daqui pra frente, que é o protagonista Alfred, filho de um dos cavaleiros que morreu ao tentar salvar a princesa, deixando um legado de se tornar um guerreiro forte e temido como seu pai, e a própria princesa. Creio que sua identidade será explicitada mais pra frente, já que ao ver o pai de Alfred dando sua vida para salvá-la, ela decidiu se tornar mais forte a ponto de poder proteger e não depender mais de ninguém.

As impressões

De fato, não há motivações novas, ideias originais ou construção de mundo complexa. Tudo que é passado aqui é bem simples e provavelmente você já viu algum plot semelhante em outro anime de fantasia medieval. Os personagens são apenas mais do mesmo, querendo ficar mais fortes e assim proteger algo (nada específico, só proteger algo), o que é bem repetitivo. Histórias como essa acabam caindo no esquecimento, já que não se destacam em absolutamente nada.

Há um destaque positivo por aqui que é a (aparentemente) princesa. Se o anime souber como trabalhar a personagem, podemos ter uma protagonista forte, pois pelo que parece, ela está dentro de algum tipo de “disfarce” para poder se tornar um cavaleiro. Durante o episódio os demais personagens se referem a ela como um garoto. Creio que seja a forma que ela encontrou de poder entrar nesse meio da guerra sem ser barrada, e pode resultar em um desenvolvimento bem interessante. Mas isso terei que ver nos episódios seguintes.

A animação foi ruim, mas não horrível. No geral as sequências de luta foram arquitetadas de uma maneira mediana, sem muitos destaques. Entretanto, o anime decidiu usar um CG horroroso em algumas partes e foram perceptivelmente ruins.

Conclusão

Para quem esperava uma “bomba” por aqui acabou não tendo as expectativas alcançadas (eu). Ao invés de algo horrível, recebi algo normal, nada novo. Espero que o anime seja no mínimo medíocre e que desenvolva a questão da princesa de maneira decente. Assim teremos uma obra que pelo menos cumpre com o básico de algo comum, e não ser bombasticamente horroroso.

Deixe um comentário