
No começo de Novembro de 2024, a Mengo Yokoyari anunciou que publicaria uma nova obra em capítulo único na edição 47 da revista Rakuen Le Paradis, da editora Hakusensha, a ser lançada em Fevereiro de 2025. O mangá terá 16 páginas, é intitulado “Ai Bakka” e marca a carreira da autora como sendo a primeira publicação dela em revista de demografia feminina (a Rakuen é uma revista Josei). A obra é descrita pela revista com a frase “O amor passageiro é doloroso”. O lançamento será em 28 de Fevereiro (sexta-feira).


Falando da Mengo Yokoyari, ainda adolescente, ela abandonou o ensino médio para ser assistente de mangaka. Nos anos 2000, ela trabalhou como assistente do Baba Yasushi no mangá “Karate Shoukoushi Kohinata Minoru” e ela começa sua carreira profissional em 2009, publicando “Maken☆H Zemi!” na revista WOoooo! (revista de mangás eróticos). Durante o período que contribuiu e publicou na WOoooo!, ela foi convidada por um editor da Futabasha para desenhar uma história para a editora. Com isso, em 2010, nasceu “Haruwaka“, uma obra de dois volumes que marcou a autora como sendo sua primeira série. Em 2012, ela começa duas novas séries “Kimi wa Midara na Boku no Joou“, lançado na Shueisha e cujo roteiro era do Lynn Okamoto (Elfen Lied). O mangá foi publicado muito espaçadamente, tendo sido concluído apenas em 2017 com apenas 2 volumes. Em 2012 ela também começa a publicação de “Kuzu no Honkai” (na revista Big Gangan, da Square Enix), sua obra mais emblemática – e que popularizou a autora no Ocidente inicialmente – e cuja a conclusão também aconteceu em 2017, com um total de 9 volumes.
Em 2013, é lançado “Mega Heart“, um volume único que compila histórias da autora que foram publicadas nas revistas Ikki e Hibana (Shogakukan). Em 2014, ela estreia uma nova série: Retort Pouch!, mangá completo em 7 volumes que foi publicado na Miracle Jump (Shueisha). No começo de 2020 ela lança “Isshou Sukitte Yutta jan“, mais um volume único que compila one-shots que ela lançou ao longo de alguns anos. E por fim, em meados de 2020, ela começa “Oshi no Ko”, em que ela o faz em parceria com o Aka Akasaka (Kaguya-sama – Love is War), obra essa que impulsiona sua carreira (em termos de popularidade) fora do Japão. O mangá foi concluído no final de 2024, com 16 volumes no total.


“Oshi no Ko” é o único mangá da Mengo que chegou ao Brasil. Ele está em publicação pela Panini com o título “Oshi no Ko – Minha estrela preferida”.
A Mengo Yokoyari frequentemente trabalha com histórias de personagens tendo a descoberta e o despertar sexual, as suas primeiras experiências sexuais e, as vezes, até mesmo a sexualidade. Outrora, ela também vai em uma faceta de explorar amores falidos, em iminência de desmoronar, que parece ser o caso desse novo trabalho da autora. Me deixa muito animado, mesmo sendo uma história curta, porque é o 1º mangá inteiramente dela (com roteiro e arte) em quase 5 anos, assim como é o 1º trabalho em demografia feminina, então quero ver o que ela pode apresentar aqui ^^
Escrevi uma resenha do 1º volume de “Kuzu no Honkai” no blog: