"Quero falar sobre personagens descobrindo a vida sexual...", legal, mas cadê o sexo?!

“Quero falar sobre personagens descobrindo a vida sexual…”, legal, mas cadê o sexo?!

Araburu Kisetsu Otome-domo de início nos apresenta uma proposta muito interessante, se propondo a mostrar garotas descobrindo (e se “aventurando”) na vida sexual mas… Cadê o sexo?

Quando Araburu se propôs a isso, era de se esperar que em algum momento, pelo menos uma das personagens fizesse sexo, não? Pois bem, isso não acontece. E pensar isso para esse anime, é normal até porque, em uma das primeiras falas do anime é perguntando qual seria a última coisa que elas, as protagonistas, gostariam de fazer antes de morrer e uma das garotas, a Sugawara, responde que gostaria de fazer sexo. E são justamente essas palavras que fazem as personagens se moverem. Então, vamos nos aprofundar mais nessa história que tinha tudo para dar certo, mas não contávamos com a própria autora para estragar tudo…

Este foi meu primeiro contato com a Mari Okada. Ela é quem escreve o roteiro, além de ser autora do mangá original. Aclamada por criar histórias como “Anohana” (o mangá foi publicado no Brasil pela JBC) e “Nagi no Asukara”, além de ter participado como compositora de série de animes de muito sucesso como “Toradora” (a Light Novel original é publicada no Brasil pela NewPOP) e “Sakurasou no Pet na Kanojo”. Como “todo mundo” fala muito bem da Okada, eu acabei indo assistir Araburu com expectativas relativamente altas. Claro que não foi somente o nome “Okada” que me levou a criar hype na animação. Sua sinopse também tinha muito a oferecer e era algo diferente do habitual. Não é comum ver algum anime se propondo a falar de sexo de forma tão aberta. Assim, eu fiquei deveras animado com o que o anime poderia me proporcionar! Ainda mais que, animes (de uma forma geral) tendem a preservar a “pureza” das personagens femininas. É “raro” de se ver animes em que se têm personagens tendo alguma relação sexual e Araburu, de certa forma, queria quebrar isso, porém, não foi bem isso que aconteceu de fato…

A princípio, Araburu começa de uma forma muito boa, “cumprindo” o que ele propõe, entre aspas, pois Araburu utiliza muito bem desses episódios iniciais para trabalhar com algumas garotas. O primeiro episódio, por exemplo, é praticamente focado na Kazusa, e é algo muito bem montado. Quem assiste fica muito entretido durante todo o episódio. A partir da frase dita pela Sugawara, as garotas começam a ver as coisas de outra forma. Percebem e notam coisas que antes elas não viam ou reparavam, aprendem coisas “novas” e até enxergam conotações sexuais nas objetos ao redor (a Kazusa que o diga *risos*).

Isso é legal de se ver. No primeiro episódio tem duas cenas que merece destaque. A primeira cena acaba levando a outra, mas está valendo, sendo a primeira quando a Kazusa flagra (sem querer) o Izumi se masturbando e a outra, que vem logo em seguida, que envolve uma metáfora com um certo trem. Desde a cena do flagra, até o trem é uma sequência maravilhosa. Eu ri horrores de tudo aquilo e a direção somado aos surtos da Kazusa foram maravilhosos! Em cenas assim, o anime brilha! O anime começa trabalhando a falta de conhecimento delas no “mundo sexual” e como tudo isso é muito novo para elas. Isso é refletido de uma forma muito boa em como elas reagem ao sexo. Um exemplo disso é a Kazusa pesquisando sobre o sexo oposto e coisas que eles gostam (naquele sentido). Em um determinado momento lembra de quando ela e o Izumi eram crianças e ela nota que certas coisas que eles faziam enquanto crianças e que hoje já se teria um constrangimento. Por isso é um aspecto muito legal de se ver, ela tomando ciência de tudo isso é realmente algo muito bom. Porém, como nem tudo são flores, isso vai se perdendo no decorrer do anime, chegando ao ponto de o anime se tornar uma farofa total em sua reta final. Antes de prosseguir, eu gostaria de falar um pouco sobre cada uma dessas garotas, então vamos lá.


  • Kazusa:

Eu penso na Kazusa como uma personagem legal que, posteriormente, se torna “qualquer coisa”. O começo dela no anime, com toda a descoberta e entendimento dos sentimentos dela pelo Izumi é interessante. O momento que eles se “encaram” e resolvem ficar juntos no episódio 8 é bonitinho e é ali que deveria ter parado. Após isso foi a pura decadência (de quase tudo nessa história). Eles tem um retrocesso tão grande, com um conflito que vem do nada (para falar a verdade, quase tudo que vem depois do episódio 8 é do nada. Algumas coisas são DO NADA MESMO!!!) e claramente não precisava disso, já que não se teria tempo adequado para trabalhar de forma decente (e olha só, não tinha tempo mesmo). Eles estavam bem assim (Por que Okada?)! No fim de tudo, eu só consegui ficar com raiva de como colocaram a Kazusa e a Sugawara de forma um tanto submissas ao Izumi, por ele “gostar” das duas. A Kazusa aceita a situação toda e sai dali como “o cara legal”… KAZUSA, DISPENSA O TRASTE, DA UM SOCO, SEI LÁ, SE LIVRA DISSO MULHER!!!

  • Sonezaki:

A melhor personagem de Araburu!!! De longe a Sonezaki foi a personagem que mais me cativou, que melhor foi trabalhada e a que mais irradiou carisma para mim ^^. Acredito que ela foi a personagem que mais aprendeu e, que ficou mais evidente a mudança de como ela começou e de como ela terminou no anime. Se lembrarmos dela no início do anime, vemos que ela a que a mais ia “contra” de falar sobre sexo (era cada surto…), chegando até a criar um código para não ser dita a palavra “sexo” diretamente. Eu acho legal a relação que ela construiu com Juujou e de como a interação delas mudam com o passar dos episódios e como uma aprende com a outra (mais a Sonezaki do que a Juujou). Só acho uma pena que não recebeu tanta atenção como merecia ter. O par dela, o Amagi, formam cenas tão lindas e fofas deles juntos (foi um surto meu em cada uma dessas cenas).

  • Hongou:

Ela foi outra personagem que eu senti que se perdeu ao longo do anime. De início, ela queria aprender sobre o mundo sexual por causa do seu trabalho de escritora. O editor dela caçoa dela pelo fato do que ela escreve soar muito infantil, afinal, ela não tem experiência mesmo (assim como as demais) com sexo. O que ela “conhece” está nos livros que ela lê, logo, ela não tem noção de fato. Ela usar um site para ter conversas “quentes” foi a forma que ela encontrou de tentar adquirir algum conhecimento, até chegar no ponto de querer conhecer o cara com quem ela conversava, porque ela vê que só conversar, não vai ajudar ela. Então, eu “entendo” ela querer isso, mas, ela esquece totalmente o que ela queria inicialmente. É totalmente abandonado isso que ela queria (de novo). Tanto que, passados alguns episódios, ela nem sequer fala mais do próprio livro. Ela só vai atrás do professor Milo (e eu estou quase escrevendo “Milo-sensei” do tanto que essa garota fala isso *risos*). E que professor esse hein!? Ele leva a garota para um motel e depois vem dar uma lição de moral nela. Parabéns Araburu.

  • Sugawara:

Acredito que Sugawara foi, dentre as garotas, a personagem que eu mais me perguntei o que ela estava fazendo ali e principalmente, qual a função dela naquela história. Por que? Porque desde o começo ela nunca foi clara para mim e eu realmente não sei qual foi o papel dela ali (se é que ela tinha alguma coisa relevante de fato para ser contada). A coisa mais “”importante”” que ela fez, foi dar coragem para a Kazusa, para que ela fosse conversar (se declarar? Não lembro…) com o Izumi. Mas até nisso qualquer uma das outras garotas poderia fazer. A Momoko, que é a melhor amiga dela poderia fazer isso muito bem. O que me leva a pensar que ela estava ali para no final ser colocada como uma rival amorosa e no fim das contas, acaba ficando por isso mesmo. E também como uma espécie de fanservice, já que temos as cenas com o velho pedófilo. Velho esse que eu realmente não entendo porque ele EXISTE nessa trama. Por que ele está aqui? Supostamente, esse cara está ali para fazer a Sugawara se mexer, ou seja, tomar as decisões que ela posteriormente executa. Entretanto, por volta do episódio 10 ou 11 (não me lembro exatamente em qual episódio) a Sugawara diz que sempre que ela passa naquela rua em que ela estava, sempre tinha alguém olhando para ela, desejando-a ou algo semelhante a isso. Então, se formos seguir essa lógica, qualquer pessoa aleatória já serviria como “gatilho” para ela tomar suas decisões. Logo, o velho não é necessário. Isso realça ainda mais o que eu acho, já que no final, a Sugawara dá um soco na cara dele e ele não aparece mais. Nem sequer mostram se aconteceu algo com ele. É como o @Rubnesio comentou comigo. Tanto esse cara, como a cena da Hongou com o professor, parecem estar ali para fanservice, sem uma função real. E se for pensar nessa linha, não se tem sexo no anime, para não retirar a “pureza” das garotas (fica aqui o pensamento…).

  • Momoko:

Por fim e menos importante, temos a Momoko. Eu não tenho muito o que falar dela, já que ela é literalmente a “sobra das garotas”. Ela não tem desenvolvimento. É jogada ali e só existe. Antes ela tivesse ficado só assim. O pior de tudo vem nos episódios finais, em que DO NADA ela se descobre lésbica e não só isso. Ela se culpa por gostar da Sugawara e tipo “??????????”. Além disso ela é muito inconstante, uma hora ela diz que gosta da Sugawara, outra diz que não tem certeza, mas ela fica brava com a Sugawara por ela querer se declarar para o Izumi e diz que não quer que ela faça isso, para fazer ela, a Momoko, feliz. Isso tudo em 1 EPISÓDIO! A resolução disso (e de todo o resto praticamente) é a pior… Numa brincadeira de pique colorido… Sinceramente, decepção.


Voltando a falar do anime no geral, acredito que o ponto máximo onde o ano em consegue se sustentar é até o episódio 8, quando acontece o Festival Cultural da escola. Ali, em meio às outras coisas, o anime resolve fechar o relacionamento de 2 casais, mas não é como se fosse encerrado apenas um arco não. O episódio e toda a “ambientação” do final dele, faz parecer o final da série e que a Okada simplesmente tivesse esquecido das outras personagens. Isso reflete perfeitamente nos episódios seguintes, no que o anime se torna posteriormente. Não somente com o que os personagens se tornam, o roteiro disso não sabia onde queria chegar com a história e pós esse episódio, são criadas tramas e subtramas que surgem da mesma forma que desaparecem, do nada! Pode parecer repetitivo o que estou escrevendo, mas não tem outra forma de dizer além de “do nada”, porque é assim que tudo aparece e tudo se resolve.

Enfim, na reta final é que tudo é jogado para o alto. A Juujou “aparece” grávida (“aparece”, visto que é a escola que notifica os alunos sobre a gravidez dela) e some. Não trabalham isso e ela com a Sonezaki poderiam gerar um arco legal. Poderia passar alguma mensagem importante, por exemplo sobre a conscientização sobre as possíveis consequências de se engravidar na adolescência (segundo o site Metropoles, dados da ONU apontam que no Brasil tem 62 adolescentes grávidas para cada grupo de mil jovens do sexo feminino, com faixa etária entre 15 e 19). E não somente isso. A sociedade japonesa, segundo o site Japão em Foco, traz uma grande discriminação com adolescentes grávidas. Tanto que muitas optam por abortar. Então a Okada tinha uma excelente carta na mão, que no fim das contas, foi descartada. Não importou ter aquilo ali e me trouxe um gosto tão amargo já que poderia ter sido ótimo. Até porque, como eu disse anteriormente, a Sonezaki sempre foi a mais “radical” quando se tratava de sexo, logo, um arco abordando o assunto, teria uma serventia enorme para desenvolver a personagem.

O que vem após isso, é o mais absurdo que o anime trouxe. A escola toma a decisão de proibir o relacionamento entre os sexos. Isso só me fez pensar que não faz sentido ter esse tipo de atitude AGORA. Não é algo novo e não é possível que tenha tido um caso desse somente agora. A mesma coisa vale para expulsão da Sonezaki e do Amagi, “fomos vistos do lado de um motel, é lógico que fizemos sexo”. Não se tem nem diálogo, além de ser tudo muito apressado, já que não tem tempo para fazer tudo isso de forma mais decente.

Por fim, vem o pior de tudo (tudo mesmo!). As garotas invadem a escola e prendem o professor Milo e o diretor da escola da pouca importância como se não fosse nada demais, dizendo até que vão resolver amanhã. EXCELENTES funcionários!!! A Okada tinha apenas 1 episódio para resolver (ou tentar) tudo ou quase tudo que ela havia criada. Toda essa situação criada as pressas e os conflitos são resolvidos em uma brincadeira de pique colorido… SÉRIO OKADA????? No fim, ela falha miseravelmente em tentar resolver tudo isso e o que prevalece é uma sensação ruim.

  • Conclusão:

Araburu Kisetsu Otome-domo foi um anime que tinha tudo para dar certo e muito a oferecer, mas acabou indo pelos piores caminhos possíveis, tendo um final PÉSSIMO! As personagens, num geral, não foram a lugar algum. Pelo contrário. Alguns sequer tinham função na narrativa e outros são desconstruídos da pior forma possível. Além de deixar pontas soltas, como o professor Milo que gostava da outra professora que ficou em aberto, o que aconteceu com o pedófilo sequer foi mensurado, entre outros. O gosto amargo no fim do anime foi terrível… Como disse antes, isso me faz pensar que a Mari Okada não tinha um objetivo com essa história, não sabia onde queria ir, nem onde queria chegar. Alguém pode até estar se perguntando se o problema foi a falta de tempo. Eu digo que não foi necessariamente isso. Para quem não sabe, Araburu nasceu originalmente como um mangá, quando o anime estreou e o mangá estava para terminar. Ou seja, se a Okada quisesse estender a obra para trabalhar todo o leque que ela abriu. Ela poderia fazer isso no anime, já que ela não conseguiu/não quis trabalhar tudo no original.

Valeu a pena ver Araburu? Eu digo que em parte sim, mas maioritariamente não! O que não me fez arrepender de ver o anime foram os momentos divertidos que a obra teve, mas principalmente a interação da Sonezaki com o Amagi que foi MUITO fofo de ver. Isso que me segurou de verdade na reta final do anime. De resto, eu digo que não, infelizmente.

8 thoughts on “Review – Araburu Kisetsu Otome-domo

  1. Literalmente, a única coisa que descreve o desenvolvimento do anime é “Do nada”.
    Eu comecei ele com muitas espectativas, como você mesmo descreveu, adorei o fato de abordarem sexo de uma forma tão boa no início, mas acabou tudo em poeira com um clichê mal-feito.
    Algo que me incomoda muito nisso tudo foi a maneira em que muitos personagens que poderiam ter um desenvolvimento fudid* acabaram sendo jogados no lixo. A Sugawara por exemplo, reclamou tanto de ser vista como rival em potencial por muitas garotas, para do nada, virar esta rival que tanto odiava. Ou até mesmo a Hongou, que tinha potencial para ser uma das favoritas deste anime, por causa do trabalho, mas agora, qual é a possibilidade de ter conversas eróticas com alguém na internet e acabar descobrindo que o mesmo é seu professor? Ela estava em um fórum da escola por acaso? Me entristece ver como esses clichês romanticos só conseguem achar parceiros em potencial dentro da propria escola, mesmo que não tenham se conhecido lá. A Juujou para mim, foi um dos exemplos do clichê romântico sem desenvolvimento que citei, uma baita amiga em potencial que foi retirada do anime apenas para não ficar entre a amizade das meninas do clube, pois na visão destes animes, as personagens não podem ter um parceiro( seja sexual, seja amistoso) fora do roteiro. E o Izumi, nem falo nada em quão porco conseguiram transformar o moleque, para que nos ultimos minutos coloquem-o num pedestal de personagem a ter seus exemplos seguidos.
    Infelizmente esse é um anime que te promete muito, e no fim não dá nada do que prometeu.
    Algo que tenho em mente, você leu o mangá? O anime fez parecer que este desenvolvimento tosco foi o pouco tempo para o desenrolar da história ( mesmo que eu apenas esteja tentando explicar o péssimo roteiro com o artefato “tempo”), se esse fosse o caso, o mangá se desenrola para um caminho melhor ou pior que o do anime?

    1. AMEI seu comentário!!! Concordo plenamente com tudo que você disse. E eu não li o mangá, realmente o anime faz parecer que foi a falta de tempo, mas eu acredito que o mangá não seja tão diferente da animação. Eu tenho uma esperança mínima de o mangá ser lançado aqui, se vier eu comprarei exclusivamente por causa da Sonezaki e do par romântico dela, porque eles são fofos *_*. Mas confesso que tenho curiosidade para ler o mangá. Eu conversei com o @Rubnesio – nosso outro redator – ele disse que leu o mangá e disse que o final de ambos é basicamente o mesmo do anime, na fala dele, a Okada cagou o final do mangá, teve a chance de arrumar no anime, mas deixou do mesmo jeito. Então em ambos, o final é ruim.

  2. concordo plenamente eu amei os primeiros episódios o assunto abordado e principalmente por garotas me fez ter uma expectativa muito grande no anime e me decepcionei muito no final na metade do anime pro final não tava mais entendo qual era a proposta, a autora conseguiu perder a proposta do anime bem na metade me decepcionei muito porque tinha tudo pra ser um ótimo anime com uma proposta tão única, não vou nem comentar em como fiquei puta como a Kazusa deixou pra lá o fato do Izumi ter falado literalmente na cara dela q gosta dela mas sente atração sexual pela a outra eu fiquei tipo ??????? não acredito q “normalizaram” isso no anime achei péssimo o final foi péssimo não foi perca de tempo ter visto mas o final foi péssimo e eu odiei a Sugawara uma personagem sem sentido e foi muito contrariada.

    1. Exatamente! Quando o anime soluciona o casal da Sonezaki (melhor casal e personagens), o anime e mangá se perdem completamente na narrativa. Depois dali é só tristeza. Tinha a faca e o queijo nas mãos, mas jogou tudo fora e virou aquilo no final. Você tem a questão de normalizar o caso do guri, passam para para as ações dele e ainda tem uma clara romantização de pedofilia ali. É nojento! Foi triste demais ver o que a obra se tornou no final.

  3. Análise perfeita, eu curti bastante o anime e concordo plenamente com suas críticas. Acho que a parte que eu mais odiei foi o Fanservice do velho, totalmente desnecessário. E também é triste o modo como a Momoko é abandonada no decorrer da história.

    1. A Mari Okada claramente se perdeu no meio da narrativa. Não teve mão para abordar os assuntos de uma maneira devida, ao mesmo tempo que outros personagens só ficaram para trás no corre corre da história. Foi triste o quão ruim o anime ficou no final.

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